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Relatório aponta que setores econômicos buscam se antecipar à próxima onda de disrupção

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 07/Dezembro/2022
  • Da Redação, com assessoria

Prosperar em meio à disrupção exige que líderes de projeto desenvolvam novas habilidades e mentalidades. Empresas e profissionais com visão de futuro sabem que a transformação digital e a metodologia ágil são abordagens essenciais para que os negócios prosperem, ainda mais em um mundo pós-pandêmico, com grande instabilidade geopolítica e econômica, agravamento na crise ambiental e riscos na cadeia de suprimentos. As demandas dos clientes também estão mudando rapidamente, forçando as marcas a inovar e adotar abordagens que aceleram o tempo de lançamento no mercado e maximizam o retorno dos investimentos.

De olho nesse cenário, o Project Management Institute (PMI) lança seu relatório “Change-Ready and Able: Building Agility Into the Organizational DNA”, que mostra que apesar de tudo, segundo uma pesquisa da PwC de 2022, mais de metade (53%) dos COOs dizem que aumentar a agilidade é muito importante para que sua empresa cresça este ano. No entanto, apenas 33% dos entrevistados relataram alta agilidade organizacional no Pulse of the Profession 2021 do PMI.

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Mudanças nas áreas

Das áreas que tiveram que mudar mais rapidamente e antes de todas está a da saúde. Uma pesquisa da KPMG apontou que quase todos (97%) os executivos de saúde disseram que a covid-19 acelerou significativamente seus esforços de transformação, seja com desenvolvimentos recordes de vacinas, seja com mudanças repentinas para o atendimento de telemedicina. Mas os investimentos estão em todos os setores e regiões.

Há uma urgência em se antecipar à próxima onda de disrupção – de varejistas fazendo movimentos no metaverso a instituições financeiras desenvolvendo bancos digitais. “Das empresas que são meras sobreviventes à pandemia às que se tornam líderes, fica clara a importância da agilidade organizacional para responder às mudanças”, afirma Ricardo Triana, diretor-geral de PMI para América Latina. “Construir uma marca focada no futuro significa mudar sob demanda, o que requer uma revisão constante de como escolher, planejar, executar e mensurar projetos”, complementa.

Agilidade: parte do DNA das empresas

À medida que a agilidade se torna ainda mais uma prioridade estratégica, as empresas precisam ter certeza de que seus projetos, processos e práticas subjacentes estão impulsionando o tipo de mudança que suporta um bom desempenho.

Em um ambiente tão acelerado, as empresas devem garantir que não estão articulando apenas por dinamizar, mas, sim, fornecer mudanças significativas que atendam às demandas dos clientes. Ao capturar e analisar métricas direcionadas em relação aos KPIs, as organizações e suas equipes de projeto podem verificar quais mudanças estão entregando valor mensurável e com mais confiança o curso correto quando os números não se somam ao impacto.

Segundo levantamento feito pela PwC, em 2022, 44% dos COOS acreditam que a falta de trabalhadores e rotatividade de funcionários é o que está impulsionando as mudanças organizacionais; 43% acreditam que são iniciativas de transformação digital; 36% acreditam que foi a necessidade de trabalho remoto ou restrito devido à covid-19; 29% acreditam que foi a disrupção contínua da cadeia de suprimentos locais; 28% acreditam que é tornando a cadeia de suprimentos mais sustentável; 17% acreditam que é reduzindo a pegada de carbono etc.

Os projetos de transformação não apenas proporcionam produtividade, mas também mudam a maneira de trabalhar. Começar com pequenos projetos pode ajudar as empresas a provar que novos processos e prioridades estão gerando os benefícios pretendidos – e também pode ajudar a ganhar adesão de stakeholders internos e externos.

Oportunidades

O “Change-Ready and Able: Building Agility Into the Organizational DNA” complementa que as empresas devem capacitar seus funcionários para que as mudanças aconteçam. É preciso dominar novas formas de trabalhar por meio da transformação digital, desenvolver agentes de mudança que possam inspirar outras pessoas e estabelecer responsabilidade medindo a verdadeira profundidade e amplitude da agilidade em toda a empresa.

O resultado? Líderes e equipes de projetos focados no futuro que agregam valor real à organização e estimulam novas ideias sobre a própria maneira como fazemos negócios. E esses são precisamente o tipo de pessoas que as empresas precisam agora.

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