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Sustentabilidade: logística reversa é tendência para 2025

Com o avanço da venda de produtos eletrônicos ano após ano, aumentou-se também o volume desse tipo de resíduo. Em 2024, o Brasil descartou 2,4 milhões de toneladas de equipamentos, como modems e roteadores, marcando um aumento de 15% em relação a 2020, segundo o relatório E-Waste Monitor da ONU.

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Esse aumento reflete o impacto do consumo acelerado, impulsionado pelo crescimento do e-commerce e a rápida obsolescência tecnológica. Diante do desafio de dar uma finalidade a todo esse lixo eletrônico, a logística reversa desponta como solução para transformar esses resíduos em dinheiro, promovendo a reciclagem, a reutilização e uma nova abordagem sustentável para a gestão de resíduos em 2025.

Modems, decodificadores, roteadores e outros equipamentos de conectividade tornam-se rapidamente obsoletos. O descarte inadequado desses aparelhos vai além do desperdício de materiais valiosos como metais e plásticos, sendo também uma ameaça ambiental diante das substâncias tóxicas presentes nesses dispositivos, que podem contaminar solo e água, afetando a biodiversidade e a saúde pública.

Diante desse desafio, empresas de logística reversa, como a PostalGow, com 25 anos de experiência em soluções end-to-end para o setor de telecomunicações, surgem para minimizar o impacto ambiental e transformar lixo em recursos.

Resultados econômicos e ambientais

A logística reversa é vantajosa para o meio ambiente e para a economia. Estudos indicam que a reutilização de materiais pode gerar economia de até 20% nos custos de produção. Além disso, a reciclagem de materiais como metais preciosos pode gerar receita de até R$ 5 por quilo de resíduos processados, enquanto reduz os custos associados ao envio de equipamentos para aterros sanitários.

De acordo com Carlos Tanaka, CEO da PostalGow, essas práticas também fortalecem a relação entre empresas e consumidores, que cada vez mais valorizam iniciativas sustentáveis. “É uma oportunidade para as marcas inovarem e se destacarem. Não se trata apenas de cumprir regulamentações, mas de construir um modelo de negócios sustentável e eficiente”, aponta.

Educação e engajamento do consumidor

Além de soluções logísticas, a colaboração ativa de consumidores é fundamental. Para isso, empresas estão criando programas de incentivo que educam sobre o descarte responsável e oferecem benefícios diretos, como descontos em novos aparelhos. “Quem nunca teve um modem ou roteador guardado em casa sem saber o que fazer com ele? Criamos soluções que tornam a devolução simples e atrativa, facilitando a participação do consumidor na cadeia sustentável”, comenta o executivo.

Programas de coleta, como os desenvolvidos pela PostalGow em parceria com os Correios e diversas estações de devolução, oferecem milhares de pontos de devolução em todo o Brasil. Esses aparelhos são então transportados para os CDs da empresa, onde passam por processos rigorosos de triagem e recondicionamento, ou são enviados para reciclagem em casos de obsolescência.

Logística reversa: tendência para 2025

Em 2025, a tendência é que a tecnologia desempenhe um papel ainda maior na logística reversa. Ferramentas de big data e machine learning estão otimizando processos, prevendo demandas e aumentando a eficiência das operações. Ao mesmo tempo, regulamentações ambientais mais rigorosas devem impulsionar ainda mais a adoção de práticas no Brasil.

“O equilíbrio entre avanço tecnológico e responsabilidade ambiental é o desafio do nosso tempo. Estamos transformando resíduos em recursos e criando valor para toda a cadeia, enquanto pavimentamos o caminho para um futuro mais sustentável”, conclui o CEO.

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