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Investimento de criptomoedas em autocustódia exige cuidado e contabilidade especializada

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 26/Dezembro/2024
  • Da Redação, com assessoria

A tributação de criptoativos sofreu alterações em 2024, como o fim da isenção para vendas de até R$ 35 mil mensais (ganho de capital). Entretanto, muitos preferem manter os investimentos em autocustódia, o que pode ser vantajoso em alguns aspectos, mas perigoso em outros. E é justamente no controle dos impostos que pode haver algum problema, levando o investidor a prejuízos. Luis Fernando Cabral, contador especialista em investimentos, sócio da Contador do Trader, explica que a tributação correta pode ajudar a maximizar os lucros.

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“Quem gosta de investir em criptoativos está buscando multiplicar os lucros e um rendimento acima do mercado. Para que isso aconteça, muitos investidores preferem fazer tudo sozinhos, desde as aplicações até a contabilidade. Por um lado, isso ajuda os investidores a terem um controle maior sobre os investimentos. Por outro, pode acontecer justamente o contrário, ou seja, perder o que foi investido, além de deixar passar algum detalhe na contabilidade”, afirma o especialista.

Em primeiro lugar, ao manter criptoativos em autocustódia corre-se o risco de perder senhas e chaves de acesso e prejudicar a armazenagem de dados. Especialistas no assunto recomendam backup, além de anotar as senhas em um papel, no melhor estilo tradicional. Entretanto, não é apenas na questão de acesso às criptomoedas que pode haver algum problema, mas, também, em relação à tributação. “A declaração dos criptoativos como bens no Imposto de Renda e o pagamento de imposto são obrigatórios, só que os prazos podem ser perdidos se o investidor em autocustódia não souber dos detalhes de cada tipo de investimento”, ressalta Cabral.

O fim do ano, de acordo com o especialista, é uma excelente oportunidade para que o investidor de criptoativos coloque no papel e faça todos os cálculos dos ganhos e das perdas que teve ao longo do ano, para poder começar o ano novo fiscal em dia com as informações dos investimentos. “E essa é a ressalva de quem faz investimentos em autocustódia, é o risco de deixar passar alguma informação e algum prazo. Afinal, uma contabilidade especializada no assunto guardará essas informações desde o início do ano”, explica o contador.

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