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Resumão da Semana: Alucinações Sexuais de um Macaco

Eu estava ouvindo A Mendiga, uma música de extremo bom gosto do Fernando Mendes. O camarada vê uma sem-teto dormindo, resolve sabe-se Deus porque velar o sono da moça e, meio atrapalhado, acaba acordando a pobre coitada. A qual, ainda por cima, de susto, quase morre do coração.

Ele tenta se desculpar. Mas canta tão mal e só piora tudo. Aí, pede para ela reviver os traumas do passado, de infância, coisa e tal. É um negócião!

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Creio que, em termos de bom gosto, esteja pau a pau com Coração Materno, aquela que a mina pede, como prova de amor ao namorado – ou ficante ou açougueiro da cidade, não tá bem explicado –, o coração da mãe dele.

O campônio vai lá, mata a velha, volta com o órgão ainda pulsante. Aí, a moça – talvez ingrata, talvez mal compreendida pela sociedade – dá um fora nele. Ao fundo, ele ouve a mãe dizer “te perdoo, meu filho” (ainda bem que ele não arrancou as cordas vocais, porque aí a história ficaria inverossímil).

(Aliás, por falar nisso, estava acompanhando o caso do garoto coach que nasceu sem as cordas vocais. Mas aí Deus descolou umas novinhas para ele e o molecote saiu já cantando louvor. Mesmo onisciente, Deus deve ter se arrependido na hora. A única criança que canta bem, como sabemos, é o Menino Douglas de Galopeira.)

Nessa pegada de música de mau gosto, lembrei também a do Teixeirinha, que a mãe do rapaz morre em um incêndio e ele vê a casa pegando fogo voltando da escola. A canção até ganhou a alcunha de Churrasquinho de Mãe e ninguém em sã consciência sabe (ou quer saber) o nome de verdade da obra de arte.

A língua portuguesa, aliás, é pródiga em canções de bom gosto envolvendo mães (contando todas do J. Quest e do Los Hermanos, embora os problemas ali não sejam bem as letras e nem a mãe de ninguém). Portugal tem coisa boa também, como a ótima O Filho do Recluso, mas aí a treta é com o pai.)

Enquanto ouvia A Mendiga (Fernando tem outras muitos boas também, com destaque para Cadeira de Rodas e Secretária, em que ele tem muito medo de assédio sexual), fiquei pensando no Framboesa de Ouro, prêmio para os piores filmes do ano.

Gosto muito porque é uma espécie de Darwin Awards, mas não há mortos no final. Quer dizer, nem sempre pode-se dizer que uma pessoa saia plenamente viva depois de assistir a Polícia Federal: A Lei É para Todos ou a O Poço 2.

E é claro que o Framboesa de Ouro não é perfeito – ou teria dado o prêmio vitalício para Batman x Superman (lembro até hoje que, enquanto assistia, sofria e xingava o filme. Minha esposa, distraída, passando para lá e para cá, perguntou “tá vendo o Corinthians de novo?”).

Mas, como diria LFV, doutor, divago.

Comecei a falar de A Mendiga (A Mindinga ficaria bonito), Framboesa de Ouro e sei lá mais o que para destacar algumas coisas que fizemos no 33Giga esta semana (tem alguma coisa do Framboesa de Ouro aí no meio).

Tem pão no céu? E Twin Peaks em streaming?

Dizem que Kubrick filmou Quarto 137 para se desculpar por ter feito parte da farsa no homem na Lua (mas esse texto não tem muito a ver com isso)

Aqui, a Bianca explica o passo a passo de como apagar um Genmoji. Algo que não precisava, já que isso nem existe

A lista dos melhores filmes eróticos de todos os tempos tá errada. Não contêm Emanuelle no Espaço e nem O Macaco Quebra-Galho – Alucinações Sexuais de um Macaco (no qual o Anão Chumbinho passa o tempo todo fantasiado de, estranhamente, macaco)

(A capa vale o clique.)

E, finalmente, o Framboesa de Ouro: onde assistir aos piores filme do ano

 

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