E-commerce
Do Paypal ao Alipay: como os países fazem para substituir o Pix nos e-commerces
- Créditos/Foto:DepositPhotos
- 14/Julho/2023
- Da Redação, com assessoria
Novidades podem ser assustadoras e, muitas vezes, há muita relutância para novos comportamentos serem consolidados. Este, no entanto, não foi o caso do Pix – modalidade de pagamento que passou a valer no final de 2020 e que, em 2023, já é o meio favorito dos brasileiros, de acordo com um estudo recente da Opinion Box.
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A praticidade do Pix é evidente. Basta abrir o aplicativo do banco no celular, escanear o QR Code no computador ou copiar e colar o código da compra para que o site indique imediatamente que a transação foi concluída. “Sem dúvida, o Pix foi um marco significativo no mercado de e-commerce. É uma alternativa para boletos e transferências bancárias, que antes rivalizavam com cartões de crédito e débito”, pontua Lucas Colette, CEO e fundador da Yampi, empresa que oferece soluções para o comércio eletrônico.
O crescimento do Pix pode surpreender alguns, mas a Yampi já estava de olho nesta modalidade. “Desde o lançamento em 2020, acreditamos na adesão dos brasileiros. Por isso, o nosso Checkout Transparente foi um dos primeiros em oferecer este meio de pagamento no e-commerce brasileiro. Hoje, já processamos mais de R$ 680 milhões em pedidos nesta modalidade”, destaca Colette.
Em outros países, no entanto, o comércio eletrônico conta com métodos de pagamento diferentes dos tradicionais boletos, transferências bancárias, cartões e, claro, Pix. Alguns dos mais conhecidos para pagamentos instantâneos são o PayPal e o Alipay. Enquanto o primeiro é amplamente utilizado na Europa e nos Estados Unidos, o segundo é especialmente popular na Ásia, principalmente na China.
Ambos processam milhões de transações diariamente e funcionam como carteiras digitais, armazenando informações financeiras dos usuários e facilitando as compras em sites que possuem integração com essas plataformas.
Embora muitos países tenham seus próprios meios de pagamento instantâneo no modelo do Pix, essas carteiras digitais já são bastante utilizadas para compras no comércio eletrônico. Um diferencial interessante delas é a capacidade de converter moedas, facilitando compras internacionais.
“É interessante analisar como outros países vivenciam o processo de check-out no e-commerce e observar as tendências que são fortes em determinados continentes, mas não têm a mesma adesão em todos os lugares. No Brasil, que sempre se destacou em relação a outros países quando se trata de métodos de pagamento, como a possibilidade de parcelamento, por exemplo, acredito que o Pix tem um grande potencial de crescimento sem ameaças de diferentes métodos”, conclui o executivo.
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