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5 mitos sobre a Geração Z no mercado de trabalho

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 29/Janeiro/2025
  • Da Redação, com assessoria

A Geração Z, que contempla os nascidos entre 1995 e 2009, está cada vez mais presente no mercado de trabalho, com um perfil que vem desafiando os modelos tradicionais de gestão de pessoas. Entre as críticas atribuídas ao grupo, estão comportamentos e preferências que fogem do padrão da maioria das empresas. Mas será que ter maneiras de pensar e objetivos diferentes das gerações anteriores é errado?

Segundo o escritor e palestrante Dado Schneider, especialista em Geração Z e cooperação entre gerações, além de os jovens serem “feitos de outro material” e crescerem com a internet, eles têm o desejo de viver experiências e não de acumular bens. “Por essas e outras acabam tendo uma relação diferente com o trabalho, mas longe de serem maus profissionais”, enfatiza.

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Para desmistificar as principais afirmações em torno da Geração Z no trabalho, Schneider elencou cinco mitos a respeito da vida profissional dos jovens e explicou por que são compartilhados de maneira equivocada. Confira:

1. A Geração Z não tem comprometimento

Embora seja comum ouvir que a Geração Z é pouco disposta a trabalhar e não aceita regras, é uma inverdade dizer que não tem comprometimento. Os jovens, que normalmente contam com o apoio dos pais para se manterem, não veem o trabalho apenas como uma fonte de renda, mas como uma oportunidade de fazer a diferença na sociedade. Além disso, muitos buscam equilíbrio entre vida profissional e pessoal, o que pode ser confundido com falta de dedicação, mas, na verdade, reflete uma nova maneira de enxergar produtividade e saúde mental.

2. Eles não ficam em uma única empresa

Outro mito é de que os jovens não querem permanecer por muito tempo em uma mesma empresa. Ainda que eles valorizem mais flexibilidade do que estabilidade e procurem experimentar lugares novos, não se pode generalizar. Se encontrarem empresas que ofereçam uma cultura alinhada com seus valores, que falem de maneira clara e compreendam suas prioridades no ambiente de trabalho, eles podem sim fazer carreira em uma única empresa e ainda contribuir com as gerações anteriores.

3. Preferem trabalhar sozinhos

A ideia de que a Geração Z prefere trabalhar isolada também é equivocada. Apesar de serem nativos digitais e dominarem tecnologias, eles valorizam o trabalho colaborativo. A verdade é que as tecnologias acabam otimizando o trabalho em equipe, diminuindo a necessidade da mesma interação da década passada, por exemplo. A questão é que o mundo mudou e isso não é um problema da Geração Z.

4. Geração Z não está interessada em cargos de liderança

Há quem diga que a Geração Z não se importa com cargos de liderança. No entanto, dados mostram o contrário. De acordo com um levantamento recente do Instituto da Oportunidade Social (IOS), 64% dos integrantes da GenZ têm o desejo de ocupar cargos de liderança. O que acontece é que eles querem ser líderes, mas de empresas saudáveis, comprometidas com diversidade, bem-estar, sustentabilidade, entre outras causas.

5. Eles não têm paciência para aprender com os mais experientes

Muitos acreditam que a Geração Z não tem paciência para aprender com profissionais mais experientes e preferem fazer tudo do seu jeito, mas será que os mais velhos estão dispostos a ensinar? Aqui está uma grande lacuna nas empresas: promover a cooperação entre as gerações. Somente escutando e se esforçando para aprender a linguagem e a maneira de pensar da outra geração é que se terá um ambiente de trabalho mais colaborativo, produtivo e atrativo para a Geração Z.

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