Escândalos como vazamentos de dados, venda de informações pessoais e influência em eleições vêm levantando preocupações quanto ao controle das redes sociais. Em busca de maior privacidade, usuários ao redor do mundo procuram alternativas menos dependentes das decisões dos proprietários das plataformas. É nesse contexto que desponta o Fediverso.

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Fediverso – junção das palavras “federação” e “universo” e derivada do inglês Fediverse – é uma associação de redes sociais descentralizadas que se comunicam entre si usando o protocolo aberto ActivityPub, padronizado pelo consórcio internacional World Wide Web Consortium (W3C).

Na prática, as pessoas se registram em uma das redes sociais do Fediverso e podem interagir com usuários de qualquer outra plataforma do ecossistema. É como se você tivesse a possibilidade de usar a conta do X (antigo Twitter) para comentar em um vídeo do YouTube ou curtir uma foto no Instagram.

Além dessa liberdade, as plataformas do ecossistema permitem que os usuários mantenham o controle sobre seus dados e a forma como participam nas mídias. Essa descentralização de poder também promove uma maior diversidade de conteúdo e comunidades, sem a imposição de um único conjunto de regras ou algoritmos.

Entre as principais plataformas, estão Bluesky (alternativa ao X), Pixelfed (opção para o Instagram) e PeerTube (em troca do YouTube).

É válido destacar que, apesar de trazer uma abordagem inovadora para as redes sociais, a adoção em massa do Fediverso ainda está longe de acontecer. O conceito ganhou força, mas as plataformas centralizadas, com uma autoridade ou um servidor central que controla todas as operações, continuam sendo as mais usadas no Brasil e no mundo.

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Fontes: Kaspersky, Olhar Digital e Tecmundo