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Conheça Jennifer Lobo, a CEO do site de relacionamentos regado a açúcar e cifrões

  • Créditos/Foto:Meu Patrocínio
  • 29/Julho/2016
  • Marcella Blass

Conhecido como um canal focado em unir homens maduros – os Sugar Daddys – e jovens atraentes – as Sugar Babies – em compromissos cheios de dinheiro, experiências luxuosas e mudança de estilo de vida, o Meu Patrocínio é a rede social dos relacionamentos modernos. A proposta do site é que o casal mantenha uma relação transparente quanto aos seus interesses pessoais e financeiros para com o parceiro.

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O 33Giga conversou com Jennifer Lobo, CEO do site Meu Patrocínio. Natural de Orlando, nos Estados Unidos, formada em Comunicação de Massas e dona de um sotaque carregado, a empresária contou tudo o que você gostaria de saber sobre a rede social dos relacionamentos açucarados, confira.

A entrevista a seguir faz parte da reportagem especial sobre o site Meu Patrocínio, que você pode ler aqui.

jennifer lobo
Jennifer Lobo, CEO do site Meu Patrocínio

33Giga: Quem são os Sugar Daddys e as Sugar Babbies?
Jennifer Lobo: Eles são homens de meia idade, muito bem-sucedidos e que tem uma vida profissional muito agitada. Isso faz com que eles não tenham tempo de ir a um bar conhecer pessoas, então eles procuram mulheres que entendam e acompanhem pessoas como eles: as Sugar Babbies. Elas são mulheres jovens e ambiciosas, que procuram um mentor mais maduro para fazê-las crescer profissionalmente e pessoalmente.

33Giga: O Meu Patrocínio influencia de alguma forma nos acordos entre Sugar Daddy e Sugar Baby?
JL: Não! O site é apenas um canal que vai conectar pessoas. Se o casal tem química, afinidade e decide se conhecer melhor, é tudo com eles. Nós não estipulamos nada, eles vão conversar sobre os benefícios e experiências que vão trocar enquanto estiverem juntos.

33Giga: Um Sugar Daddy pode ter mais que uma Sugar Baby?
JL: Ambos podem conversar com quantas pessoas quiserem. Os usuários têm liberdade para escolher como e com quem vão se relacionar via Meu Patrocínio. Eles podem manter relacionamentos abertos a vontade, nós não controlamos isso. Até porque eles podem trocar de parceiros quando quiser, caso não role uma química legal entre Sugar Baby e Sugar Daddy.

33Giga: Hoje, como o Meu Patrocínio ganha dinheiro?
JL: As Sugar Babies usam a rede social de graça, mas os Sugar Daddys devem escolher entre dois planos: o padrão, de R$ 199 por mês, e o Premium, de R$ 999 por mês. No primeiro caso, ele poderá usar a ferramenta de busca visualização de visitantes e favoritos. O segundo tipo conta com esses benefícios e a possibilidade de enviar e receber mensagens, além de ter destaque no painel do membro.

33Giga: Como vocês garantem a segurança das informações e usuários cadastrados no site?
JL: Nós temos uma equipe de checagem que vai verificar a veracidade das fotos, parte importante nas redes sociais. Essa verificação vai revelar se a pessoa não está usando uma imagem de um artista ou personagem. A partir disso também podemos banir usuários com fotos sem roupa e perfis que tentam vender um serviço ou procurando alguém para tal, como prostituição.

Para a segurança das Sugar Babies, os homens que pagam a mensalidade de R$ 999, têm seus antecedentes criminais verificados. Nós pegamos dados do RG e passaporte e fazemos uma verificação com a Polícia Federal.

33Giga: Sendo responsável por uma rede social que inspira pessoas a adotarem um estilo de vida e relacionamento convencionais, como você enxerga as relações amorosas na atualidade?
JL: As plataformas e aplicativos de namoro têm funcionado como vários bares diferentes dentro de um ambiente em comum. Neles as pessoas procuram interações que têm relação com o que procuram para si. Isso faz com que haja lugares online para todo tipo de gente, assim como no offline. A internet só é um meio que oferece maiores chances de dar certo, porque faz com que as interações aconteçam mais rápido e prático.

33Giga: Por que você considera a internet um meio mais rápido e fácil de encontrar alguém para se relacionar?
JL: Pense em um bar que tem quarenta pessoas, sendo vinte deles homens e dez desses são casados. Quantas noites você terá que ir ao mesmo lugar até encontrar alguém compatível com o seu perfil? Fora da internet é muito difícil conhecer uma pessoa que tenha a ver com você, que tenha afinidade. Demora muito para achar alguém com a qual se tenha vontade de ir a um encontro, por exemplo.

Já no online, dado o exemplo do Meu Patrocínio, você conta com a ajuda dos filtros e perfis para entender logo de cara aquela pessoa que despertou seu interesse. com essas informações já dá para saber se aquele usuário tem a ver ou pode oferecer aquilo que você procura. Ai vai ser possível conversar e sair para um encontro muito mais rápido do que fazer todo esse processo em um bar.

33Giga: O site atrai homens com dinheiro que estão interessados em mulheres ambiciosas, características que geraram uma série de comentários negativos na internet quando o site chegou ao Brasil. Como o Meu Patrocínio lida com as pessoas que julgam a plataforma como um serviço de acompanhantes?
JL: Isso é preconceito. Reflita: no aplicativo Tinder é aceitável as pessoas se divulgarem com uma foto bonita para procurar pessoas que vão atraí-las fisicamente. Mas uma rede social na qual você se cadastra para procurar pessoas que são bem sucedidas e se sentir atraído por alguém lá é errado? No Meu Patrocínio, os usuários vão conhecer pessoas e, se tiver química, seja para amizade ou amor, elas vão decidir o que vai acontecer dali para frente. Todo mundo quer um bom par. Pense na pessoa que você quer ou já se relaciona, você deseja que ela seja bem sucedido, ambicioso, para que ele fique seguro em manter um relacionamento transparente e sem joguinhos.

33Giga: Com esse conceito, vocês pretende quebrar o tabu que existe com relação a dinheiro nos relacionamentos?
JL: Exatamente. De acordo com uma pesquisa inglesa feita pela Experian, cerca de 50% dos divórcios acontecem por coisas relacionadas às finanças. Então, o Meu Patrocínio quer quebrar esse tabu financeiro logo no inicio do relacionamento, para que as pessoas falem disso no primeiro contato. Sei que dinheiro não traz felicidade, mas conversar sobre ele, possivelmente, vai evitar futuras brigas relacionadas a dinheiro.