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Guia de compras: para que serve o chipset de um smartphone?

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 15/Setembro/2022
  • Da Redação, com assessoria

Um dos componentes mais importantes de um smartphone é o chipset. Porém, na hora de escolher um aparelho novo, muitos usuários desconhecem as características desse elemento e as vantagens que ele pode oferecer no dia a dia. Para ajudá-lo em sua jornada de compra, Cristiano Freitas, diretor de negócios de mobilidade da Positivo Tecnologia, explica o que é o componente, detalha suas funções e destaca os principais benefícios para diferentes necessidades.

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O que é um chipset?

O chipset de um smartphone é o equivalente ao processador de um computador. É com ele que o aparelho processa dados e gráficos, se comunica com a rede e executa outras tarefas. A velocidade e o desempenho do celular são diretamente determinados pela capacidade desse componente em conjunto com a memória RAM. Por outro lado, diferentemente dos PCs, em que há diversos componentes para cada função, nos smartphones várias tarefas são executadas a partir de um único “conjunto de chips”, chamado chipset.

“Os chipsets são montados de acordo com a tecnologia SoC (System on Chip), combinando diversos componentes essenciais do aparelho para que a maioria do processamento do smartphone funcione com uma peça só, facilitando o desenvolvimento, diminuindo tamanho e, consequentemente, o consumo de energia”, explica Cristiano.

Chipsets voltados para diferentes propósitos

Como os outros componentes dos smartphones, o chipset também atende a diferentes demandas e necessidades. Um modelo potente, como o Mediatek Dimensity 900G, funciona não só para incrementar a capacidade gráfica em games, como para suportar a conectividade 5G no celular. Sendo um produto de alta tecnologia, o Dimensity 900G é construído em litografia de 6nm, além de contar com o suporte a memórias LPDDR5, UFS 3.1, dual chip com 5G real em ambos e Wi-Fi 6, que podem tornar o aparelho ainda mais poderoso.

Outros chipsets também fazem parte da linha gamer da MediaTek e se destacam por atender a usuários que buscam aparelhos de várias faixas de preço. São os casos do G88, do G37, e do G95. Todos permitem ao usuário rodar de forma fluída os jogos mobile mais populares – como Free Fire, League of Legends: Wild Rift, Call of Duty Mobile e Asphalt 9: Legends.

“Quanto melhor o chipset, melhor o desempenho do smartphone em games e maior a quantidade de recursos gráficos e de jogabilidade. Por exemplo, um modelo gamer top de linha consegue entregar um jogo em altíssima resolução e alta taxa de frames por segundo (FPS). Tudo dependerá da necessidade do usuário e do quanto ele dispõe para investir no aparelho”, conta Cristiano.

Funções além dos jogos

Além do processamento em jogos, os chipsets determinam outras características do aparelho, como as resoluções máximas de câmera e de tela, e a capacidade de uso de diferentes tecnologias de rede móvel, como 4G e 5G, essenciais para navegar na internet, por exemplo.

“Eles definem o que cada aparelho pode usufruir de diferentes tecnologias. Para isso, basta a fabricante adicionar características que enriqueçam a experiência do usuário de acordo com as delimitações do próprio chipset. Na Infinix, usamos o máximo da capacidade de nossos chipsets para as diferentes faixas de preço do mercado, oferecendo para o usuário a possibilidade de definir qual celular melhor atende suas demandas”, finaliza Cristiano.

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