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Avast alerta para jogos com conteúdo malicioso na Play Store

Os jogos mobile são uma das fontes de diversão mais acessadas pelos brasileiros. No entanto, é necessário que o usuário esteja atento aos games que instala em seu smartphone. Quem faz o alerta é a Avast, empresa de segurança digital, que descobriu ações maliciosas de adwares presentes em aplicações disponíveis na Google Play Store.

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Esses agentes maliciosos são conhecidos como HiddenAds (ou propagandas escondidas, em português). A dita “publicidade”, contudo, engana as condições de anúncios do Android, e acaba poluindo o seu smartphone com propagandas e banners indesejados.

Ao todo, a Avast identificou 47 games que são jogáveis, mas apresentam um péssimo desempenho, travando o sistema operacional do aparelho. Isso acontece porque o principal objetivo desses apps não é proporcionar diversão, mas sim instalar diversos adwares e impedir que eles sejam encontrados e removidos – se escondendo em pastas de difícil acesso e continuando a exibir propagandas mesmo após a desinstalação.

Saiba se proteger

Uma forma de evitar esse problema é olhar as reviews e garantir que o app é confiável antes de fazer a instalação. Bons exemplo dessas aplicações são as melhores casas de apostas online do Brasil, que se mostram como maneiras seguras e confiáveis de se divertir no navegador do celular.

Mas se você não abre mão de ter um game mobile instalado no seu dispositivo, é preciso muita atenção. Confia abaixo uma lista com 11 jogos inseguros, que contém HiddenAds:

  • Throw into Space
  • Divide it – Cut e Slice Game
  • Tony Shoot – NEW
  • Assassin Legend
  • Stacking Guys
  • Save Your Boy
  • Assassin Hunter 2020
  • Stealing Run
  • Fly Skater 2020
  • Disc Go
  • Draw Color by Number

Caso você tenha instalado algum desses jogos no seu aparelho, o mais indicado é a desinstalação. Junto com Índia, México, Turquia e Argentina, o Brasil está entre os países que mais sofreram ataques de HiddenAds nos últimos meses (com 21% do número total). Além de irritantes, essas propagandas costumam comprometer o desempenho dos smartphones. De acordo com a Avast, os jogos infectados já contam com mais de 15 milhões de downloads – e continuam no ar mesmo após a denúncia.

Nas lojas de apps, é muito fácil identificar se o game é um Adware, basta ficar de olho nos comentários dos usuários que já baixaram o aplicativo. Geralmente, essa área é cheia de reclamações de desempenho e excesso de propagandas. É importante também sempre ler a descrição das aplicações e reparar se ela é muito genérica, o que levanta desconfiança.

Por que meu smartphone está lento?

Apesar de ser uma função de origem dos celulares, o recurso de realizar ligações está sendo deixado cada vez mais de lado. Diversos aplicativos já permitem a troca de mensagens, transferências bancárias, reprodução de músicas e filmes e, até mesmo, encontrar um novo amor.

Porém, com tamanha variedade à disposição, é comum que os smartphones fiquem cheios de apps que são usados pouquíssimas vezes, mas que ocupam muita memória. Esse comportamento é extremamente prejudicial para o desempenho dos aparelhos, pois os deixa mais lentos.

Hardware, software e configurações do aparelho contam muito, mas, para que o celular tenha seu desempenho melhorado, é preciso que o usuário também o use corretamente. Muitas pessoas reclamam que, quando compraram o celular, ele era mais rápido e não travava, mas não levam em consideração a quantidade de aplicativos que está instalada e o número de vídeos e fotos que ocupam a sua memória.

Para evitar que seu aparelho fique lento, basta seguir algumas dicas básicas. Confira:

1 – Desinstale os aplicativos que você não usa ou não precisa mais.

2 – Mantenha o sistema operacional do aparelho atualizado.

3 – Deixe a sua tela inicial limpa.

4 – Sempre que possível, libere espaço para o armazenamento de novos arquivos.

5 – Diminua as tarefas em segundo plano.

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Hackers famosos: Kevin Mitnick – O norte-americano que invadiu a Nokia, IBM e Motorola quando tinha 15 anos, se tornou o primeiro hacker a estar entre os 10 criminosos mais procurados pelo FBI. Viveu clandestinamente em Israel e só foi preso depois que outro hacker o delatou, em 1995. Passou cinco anos na cadeia. Ao ser liberado, ficou três anos sem poder usar a internet. Sua história virou livro e depois foi transformada em um filme chamado de “Caçada Virtual”. | Crédito: campuspartymexico on Visualhunt.com / CC BY
Robert Tappan Morris – Criou o primeiro vírus tipo Worm, que faz cópias de si mesmo automaticamente, passando de um computador para o outro. Afetou cerca de 6 mil computadores em 1988. Foi a primeira pessoa a ser condenada pela lei de Abuso e Fraude de Computadores, mas não cumpriu pena. Ele pagou multa de US$ 10 mil e prestou 400 horas de serviços comunitários. Ironicamente, seu pai fazia parte do Centro Nacional de Segurança Computacional dos Estados Unidos. | Crédito: Domínio Público
Gary McKinnon – Hacker escocês que invadiu servidores da NASA para encontrar documentos que provassem a existência de extraterrestres. No entanto, aproveitou a deixa para excluir informações, softwares e arquivos importantes do governo norte-americano, causando prejuízos estimados em US$ 700 mil. Foi detido em 2002, mas respondeu pelos cibercrimes em liberdade condicional. Ele alega ter encontrado imagens de OVNIs nos arquivos da agência. | Crédito: Reprodução Internet
Kevin Poulsen – Famoso por interceptar linhas telefônicas, ganhou notoriedade quando hackeou uma promoção realizada pela rádio Kiss, na Califórnia (EUA). Seu objetivo era garantir que seria o 102º ouvinte a ligar para a empresa e ganhar um Porsche. Kevin ganhou o carro, mas foi preso em 1991 – um ano após o ocorrido – pelo FBI. Cumpriu pena por cinco anos e foi proibido de usar a internet por três anos. | Crédito: Almudena Fndez on Visualhunt.com / CC BY-SA
Raphael Gray – Aos 19 anos, este hacker britânico foi condenado por roubar 23 mil números de cartões de crédito. Entre eles, estava o de Bill Gates. Aliás, o jovem encomendou Viagra e mandou entregar na residência do proprietário da Microsoft. Raphael também divulgou as combinações em sites. Sua ideia era mostrar quão inseguras podiam ser páginas de e-commerce. Foi condenado a três anos de trabalhos sociais e tratamento psiquiátrico. | Crédito: Reprodução Internet
David Smith – Criador do vírus Melissa, que provocou danos de US$ 80 milhões e desativou redes de computadores ao redor do mundo em 1999. Foi uma das primeiras pragas capazes de se espalhar sem ser detectada, por meio de e-mails aparentemente enviados por amigos dos usuários. O hacker foi condenado a 20 meses de prisão, além de uma multa de US$ 5 mil. Curiosidade: o nome do vírus é uma homenagem a uma stripper que David conheceu na Flórida (EUA). | Crédito: Reprodução Internet
Adrian Lamo – Tornou-se famoso após invadir a rede The New York Times apenas para colocar seu nome como um dos colaboradores. O jornal denunciou o hacker para o FBI. Lamo confessou a invasão, além de afirmar que entrou nas redes de computadores do Yahoo, da Microsoft, da MCI WorldCom, da Excite@Home, e das empresas de telefonia SBC, Ameritech e Cingular. Recebeu a sentença de seis meses de prisão domiciliar e mais dois anos de liberdade vigiada. | Crédito: Domínio Público
George Hotz – Este hacker tinha apenas 17 anos quando burlou o sistema do iPhone um mês após seu lançamento, sendo o primeiro a realizar o feito. Depois, também conseguiu quebrar o código do Playstation 3, invadir a rede e roubar informações de 77 milhões de usuários. A Sony levou George ao tribunal e, antes do veredicto do juiz, ambos chegaram a um acordo que não foi divulgado. | Crédito: TechCrunch on VisualHunt / CC BY
François Cousteix – Este francês ganhou fama após invadir diferentes contas do Twitter, incluindo a de Barack Obama, Britney Spears e do próprio CEO do microblog, Evan Williams. A ação do hacker chamou a atenção do FBI, que colaborou com a polícia francesa para prendê-lo em 2010, um ano após realizar o feito. François foi condenado a cinco meses de liberdade vigiada. | Crédito: Frédéric Stucin
Jeanson James Ancheta – Primeiro hacker condenado por comandar uma rede de computadores fantasmas, mais conhecida como botnet. Seu objetivo era danificar sistemas e enviar volumes imensos de spam pela internet. Cerca de 400 mil máquinas foram infectadas. Em 2005, foi preso pelo FBI e condenado a 57 meses. Após o fim do período, passou mais três anos em liberdade vigiada e com acesso a computadores e à internet. | Crédito: Reprodução Internet
Michael Calce – Aos 15 anos, este hacker canadense descobriu como assumir o controle de redes de computadores e utilizou seus conhecimentos para invadir o sistema de grandes empresas como Yahoo, Dell, eBay, CNN e Amazon. À época, o então presidente norte-americano Bill Clinton criou uma equipe de cibersegurança para caçá-lo. Em 2001, a corte juvenil canadense sentenciou Michael a oito meses sob custódia e a um uso restrito da internet. | Crédito: Divulgação
Albert Gonzalez – Líder de um grupo global que roubou mais de 40 milhões de números de cartão de crédito, invadindo sistemas de varejistas. Costumava ostentar o dinheiro ficando em hotéis de luxo e dando festas milionários. Conseguiu driblar as autoridades durante um tempo usando nomes de outros membros de sua gangue. Acabou sendo preso em 2008 e foi condenado a 20 anos de cárcere. | Crédito: Domínio Público
Vladimir Levin – Esse hacker russo foi o cérebro por trás de um ataque aos computadores do Citybank em 1995. Ele conseguiu desviar US$ 10 milhões, mas foi preso na Inglaterra pela Interpol quando tentava fugir do país. Passou três anos na cadeia e teve que pagar uma indenização de US$ 240 mil ao banco. | Crédito: Reprodução Internet
Sven Jaschan – O alemão tinha 18 anos quando criou dois vírus do tipo Worm (Sasser e Netsky) que causaram danos em máquinas que utilizavam Windows 2000 e o Windows XP. As pragas, inclusive, chegaram a infectar computadores de grandes empresas, como a Delta Airlines. A Microsoft ofereceu recompensa de US$ 250 mil para quem entregasse o hacker. Ele foi preso depois que um colega o denunciou para a polícia alemã. A sentença foi de 1 ano e 9 meses de liberdade condicional. | Crédito: Reprodução Internet
Jonathan James – Primeiro adolescente a ser preso nos Estados Unidos por cibercrimes. Com 16 anos, invadiu os sistemas da NASA e do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, roubou um software no valor de US$ 1,7 milhões e interceptou mais de 3 mil mensagens sigilosas. Se fosse maior de idade, pegaria 10 anos de prisão, mas cumpriu apenas seis meses. Jonathan se suicidou em 2008 e deixou uma carta afirmando que não acreditava mais no sistema judiciário. | Crédito: Domínio Público