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Você teria coragem de subir em um táxi sem motorista? Em Cingapura isso já é realidade!

Você entra em um carro pequeno estilo Smart no assento do motorista. O volante começa a girar sozinho, o carro começa a andar e leva você para o lugar que você quer. Ele decide onde parar, como girar e qual é a melhor velocidade para cada rua. Você não pode interferir, pois o computador do carro é o motorista. Assim são os novos táxis que a empresa nuTonomy  – afiliada ao MIT (Massachusetts Institute of Technology) – acaba de lançar em Cingapura.

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A nuTonomy sai na frente de Uber, Google e Microsoft, que mesmo tendo avançado muito no desenvolvimento de veículos autônomos, ainda não fizeram os lançamentos oficiais. Enquanto essas empresas lidavam com as estritas regulações e controles dos grandes países, a companhia de Cingapura recebia enormes investimentos e apoio do governo, que é uma cidade-estado e leva a tecnologia muito a sério.

É por isso que a nuTonomy já conseguiu lançar os primeiros seis carros (todos elétricos) com condução autônoma, que funcionam como táxis. Eles fazem parte dos primeiros testes reais do serviço, mas a empresa planeja duplicar a quantidade de veículos até o final do ano e completar uma frota em 2018. Por estar na fase de testes, o raio de cobertura ainda é pequeno: seis quilômetros quadrados em um distrito financeiro chamado One North (a pequena “Silicon Valley” de Cingapura). Mas qualquer pessoa pode solicitar pelo site um convite para ser levado por um dos nuTonomy. A empresa, de fato, está encorajando as pessoas a testarem os táxis, pois querem estudar como elas se relacionam com os carros: as reações, os medos do começo e a surpresa pelo funcionamento “inteligente” do veículo.

Mas, então, qual é o sentido de desenvolver táxis sem motorista? Por um lado, a ideia é ajudar a evitar os enormes engarrafamentos das grandes cidades. E, por outro, aumentar a segurança no trânsito em geral. Isso não quer dizer que será possível confiar cegamente nas máquinas e que não vão existir mais os acidentes de carro. Mas se tudo der certo a condução autônoma – sem ser perfeita – será muito mais segura do que a humana.

Por Costanza Martin, da Compare em Casa Seguro Auto