33Giga Tecnologia para pessoas

Dicas

Você sabe o que é wearable? Conheça a tecnologia que você veste

  • Créditos/Foto:Divulgação/Apple
  • 25/Janeiro/2018
  • Da Redação, com assessoria

O universo da tecnologia é marcado por novos produtos e conceitos que, vez ou outra, revolucionam todo o mercado e redefinem a forma como as pessoas lidam com os dispositivos eletrônicos. Nos próximos anos, os famosos wearables serão cada vez mais naturais no dia a dia. A seguir, Gabriela Santana, gerente de marketing LATAM da ReachLocal, explica um pouco mais sobre estas tecnologias vestíveis. Confira!

Quer ficar por dentro do mundo da tecnologia e ainda baixar gratuitamente nosso e-book Manual de Segurança na Internet? Clique aqui e assine a newsletter do 33Giga

O que é wearable?

O termo em inglês significa, literalmente, “vestível”, “que pode ser vestido”. No Brasil, o conceito é chamado também de “tecnologia vestível”. Na prática, são dispositivos inteligentes que o usuário veste e usa como se fosse um acessório.

O potencial das tecnologias vestíveis é imensurável. Há inúmeras aplicações que podem ser desenvolvidas tanto na área de consumo, quanto nas áreas da saúde, do trânsito, da economia doméstica, entre outros.

Quais são os dispositivos vestíveis disponíveis no mercado?

Relógios: Os relógios inteligentes possuem exemplares no mercado há um tempinho. A Apple lançou em 2015 o seu Apple Watch, relógio integrado ao iPhone que traz recursos que vão além de mostrar a hora. O aparelho controla o batimento cardíaco do usuário, a playlist de músicas e até entende comandos de voz.

Pulseiras: Pulseiras inteligentes estão entre as tecnologias vestíveis mais populares, especialmente para monitorar as atividades físicas. Estes aparelhos têm integração com o smartphone e com a nuvem. Isso significa que os dados ficam disponíveis para acesso em qualquer lugar, via aplicativo ou site mobile. Entre as mais populares estão a FitBit e a Samsung Gear Fit.

Óculos: O Google foi um dos pioneiros no desenvolvimento de óculos inteligentes. O Google Glass foi um projeto experimental da empresa que teve seu desenvolvimento iniciado em 2006. O modelo, entretanto, foi descontinuado para o público final. Agora, apenas empresas têm acesso. O propósito desse wearable é fornecer informações úteis em primeiro plano na visão do usuário, conceito também conhecido como realidade aumentada.

Roupas : Esse segmento, até o momento, está um pouco mais distante do mercado final. As roupas inteligentes monitoram movimentos, batimentos cardíacos, respiração e outros sinais vitais dos usuários e enviam essas informações em tempo real para computadores e smartphones. Os principais interessados nessa tecnologia são as empresas, que podem monitorar os trabalhadores em tempo real e desenvolver políticas mais eficazes de prevenção a doenças. Entretanto, outros setores também estão de olho, como os hospitais e o mercado fitness.

Quais benefícios um wearable traz para o usuário?

Incentivo à prática de atividades físicas: A prática de exercícios tende a se tornar recorrente — e, definitivamente, mais divertida — com o uso de wearables. Obter informações úteis e interessantes sobre sua caminhada, pedalada ou outro exercício em tempo real, ajuda a mensurar seu desempenho e os benefícios da atividade.

Monitoramento da saúde: A tecnologia vestível não substituirá um profissional da saúde, mas, como nem todos podem ter um enfermeiro ou médico à disposição o tempo inteiro, os wearables ajudam a controlar alguns índices, como a frequência cardíaca, a qualidade da respiração e do sono.

Praticidade no uso da tecnologia: O uso da tecnologia tem se tornado cada vez mais prático e amigável com o passar do tempo. Se antes era necessário utilizar um computador de mesa para acessar a internet, hoje ela está disponível na palma da nossa mão. O wearable é o próximo passo nessa evolução.

Integração cada vez maior entre dispositivos: Não basta somente vestir tecnologia inteligente, é fundamental que estes dispositivos conversem entre si. Em um futuro próximo, todos os seus dispositivos vestíveis estarão sincronizados e alimentarão uns aos outros, armazenando informações na nuvem.

Leia mais
Wearable dá pequenos choques em usuário para que ele desapegue de hábitos ruins
Testamos: Samsung Gear S3 Frontier é o smartwatch que se conecta com aparelhos Android e iOS
Smartwatch vintage: Gameband é o relógio inteligente que vem com jogos do Atari

Agora que você sabe tudo sobre wearable, aproveite para conhecer alguns dispositivos que apareceram (e sumiram) do rosto das pessoas:

Playstation VR – O óculos da Sony conta com um display de 5,7 polegadas desenvolvido para aumentar a sensação de realidade. Lançado em outubro de 2016 na América do Norte, Europa e Japão, chegou ao Brasil apenas dois anos depois. | Crédito: Divulgação
Samsung Gear VR – Gear VR é o óculos de realidade virtual da Samsung feito em parceria com a Oculus. Ele promove uma imersão no cenário virtual, que permite acessar jogos, filmes e até fotos. | Crédito: Divulgação
Oculus Rift – O Oculus Rift promete mergulhar o usuário em jogos exibidos em 360º. Equipado com uma tela de 7 polegadas, o dispositivo traz um sensor de movimento preciso e ainda pode ser integrado ao Oculus Touch, acessório que funciona como um controle que responde ao toque. | Crédito: Divulgação
Microsoft HoloLens – O óculos da Microsoft trabalha com o conceito de realidade aumentada. O dispositivo projeta hologramas sem que o usuário se desligue do mundo. | Crédito: Divulgação
Snapchat Spectacles – Um pouco diferente dos seus concorrentes, o dispositivo do Snapchat é um óculos de sol que grava vídeos de 10 segundos e envia automaticamente para a rede social. | Crédito: Divulgação
Google Glass – Os óculos de realidade aumentada do Google tinham a proposta de tirar fotos a partir de comandos de voz, enviar mensagens instantâneas e realizar videoconferências. Porém, o projeto foi um grande fracasso. Após dois anos no mercado, o Google Glass deixou de ser comercializado em 2015. | Crédito: Divulgação
Google Cardboard – Se o Google Glass não fez sucesso, a versão feita com papelão é bem popular. Com a proposta de proporcionar experiências de imersão para todas as pessoas de uma forma simples e barata, o dispositivo pode ser comprado por R$ 47,97 ou ainda feito em casa. A gigante norte-americana ensina o passo a passo aqui https://goo.gl/pwvZtR. | Crédito: Divulgação
Beenoculus – O óculos de realidade virtual, aumentada e vídeo 360º desenvolvido por uma startup brasileira utiliza o smartphone do usuário como display. O acessório é compatível com mais de 30 modelos Android e iOS. | Crédito: Divulgação
Loox VR Alpha – Este óculos brasileiro funciona com o celular do usuário acoplado na parte da frente. Compatível com aparelhos Android e iOS, o dispositivo ainda conta com um aplicativo de câmera 360º que incentiva os proprietários a gerarem conteúdo de realidade virtual. | Crédito: Divulgação
HTC VIVE – O VIVE é o óculos de realidade virtual da HTC que promete imersão 3D e imagens em 360°. É vendido apenas nos Estados Unidos. Não há previsão para ser comercializado em outros países. | Crédito: Divulgação
Virtual Boy – Antes do boom dos óculos inteligentes existiu o Virtual Boy, uma experiência de realidade virtual da Nintendo lançada em 1995. Com duas telas no formato de um óculos apoiado sobre um tripé, o portátil oferecia gráficos 3D para jogos como Mario’s Tennis e Red Alarm. A aposta futurista acabou se tornando o maior fracasso da companhia. Isso porque, além de ser desconfortável usá-lo, o gadget causava enjoo, náusea, tontura. | Crédito: Divulgação