Lançado em julho de 2015, o Windows 10 chegou ao mercado cercado de promessas da Microsoft. Após a versão 8 não ser bem atendida pelo público, a empresa decidiu mudar a interface que lembrava versões móveis, partindo para algo mais similar ao Windows 7, mas sem abandonar completamente os elementos do Windows 8.

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Os computadores que rodavam a versão 7 ou 8 do Windows podem receber gratuitamente a atualização até julho de 2016, quando o sistema completará um ano de lançamento. Porém, podem haver incompatibilidades em algumas máquinas. Para saber se seu dispositivo é compatível visite este site da Microsoft, clicando aqui.

A nova versão foi avaliada em um notebook Lenovo G460, que conta com memória RAM de 4GB, processador Intel Core i3 de 2,53 GHz e armazenamento interno em um HD de 320GB.

Identidade familiar
Após três meses de convívio diário com o Windows 10, as impressões são um misto de satisfação e decepção. O sistema não é uma ruptura do que os usuários de desktop estão acostumados, como foi no Windows 8, mas uma evolução do conceito que acompanhou o sistema operacional mais popular até a versão 7.

Há novidades interessantes, como a possibilidade de pesquisar qualquer coisa diretamente na barra de tarefas. Seja para achar um programa ou função escondida, ou para pesquisar na web qual o melhor restaurante para um jantar, a ferramenta executa bem sua função, embora utilize o Bing para executar as buscas na web.

Outra função interessante é a loja de aplicativos. Herança do Windows 8, existem diversos aplicativos próprios para o sistema que podem ser instalados. Jogos, apps para produtividade, clientes de e-mail ou Twitter, e até a Netflix, podem ser encontrados na loja do Windows 10.

Mas nem tudo são flores no novo sistema. Toda a equipe do 33Giga enfrentou problemas com a barra de tarefas do Windows 10. Ao ligar o computador, nada nela funciona, nem mesmo o menu iniciar. Em alguns casos, nem mesmo reiniciar o sistema deu certo, sendo preciso repetir diversas vezes o processo para corrigir o problema.

Outros problemas enfrentados na redação foram com as portas USB, que param de funcionar de uma hora para a outra, o wallpaper da área de trabalho, que sumiu e ficou um fundo preto e o sistema abrir outro programa ao selecionar uma pasta, e não ela diretamente.

Vale a pena?
A decisão de atualizar ou não o sistema é completamente pessoal. É difícil afirmar o que é melhor, mas a impressão que passa é que o Windows 10 ainda não está maduro. Por mais que existam novidades interessantes, e a Microsoft esteja se dedicando na missão de tornar o sistema melhor, ainda existem muitos detalhes para evoluir no sistema.

Caso o usuário opte pela atualização, o recomendado é fazer um backup completo de todos os seus arquivos, para evitar que qualquer coisa se perca durante o processo. Também é bom estar ciente de todos esses problemas, que podem atingir qualquer pessoa, embora não seja nada muito grave. No mais o Windows 10 agrada, e talvez com pequenas atualizações pontuais ele possa se tornar um sistema tão bom e estável quanto o Windows 7.