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Você conhece os tipos de hackers e como evitá-los?

  • Créditos/Foto:Sora Shimazaki no Pexels
  • 02/Dezembro/2021
  • Da Redação, com assessoria

No começo, os cibercriminosos eram apenas adolescentes ou amadores que operavam a partir de um computador doméstico para fins de brincadeiras ou vandalismos. Hoje, contudo, essa atitude ganhou uma nova conotação. As pessoas por trás desses ataques tendem a explorar vulnerabilidades para obter ganhos pessoais ou financeiros. Essa mudança, inclusive, fez com que fosse necessário criar classificações para diferentes tipos de hackers.

O termo “Black Hat”, por exemplo, é usado para classificar os tipos de hackers responsáveis por ataques de ransomware, em que, de forma ilegal, exploram informações para restringir o acesso ao sistema, tornando a empresa refém para obter proveito pessoal, político e principalmente financeiro.

“Gray Hat”, por sua vez, é usado para indicar hackers que gostam de procurar pontos fracos em redes. Eles podem tanto usar essa informação para relatar o problema aos proprietários ou vender os detalhes para que outros cibercriminosos possam invadi-lo. Por fim, existem os “hackers do bem”, chamados de “White Hat”. São especialistas em segurança da informação. Com autorização da empresa, acessam o sistema com o intuito de identificar vulnerabilidades e auxiliar na proteção.

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Como evitar ataques de diferentes tipos de hackers

De fato, não há uma solução que elimine completamente a chance de ameaças cibernéticas. Contudo, uma boa cultura pode proteger a integridade de funcionários, clientes e outras partes interessadas. A absolut technologies aponta os passos para esse planejamento de prevenção:

  • Mapeamento de fragilidades – Identificar fragilidades em que possam surgir ameaças é o primeiro passo a ser observado. É necessário mapear possíveis brechas levando em consideração o panorama da rede da empresa.
  • Treinamento para todos os colaboradores – Parte de ataques tem origem em erros de funcionários. Portanto, o segundo passo são orientações para evitar acessos a e-mails ou links de origem desconhecida, utilização de dispositivos USB, HDS e celulares não confiáveis, conexões em redes públicas, além da transferência de senhas e informações para outros usuários.
  • Antivírus – O antivírus realiza varreduras em toda a rede para buscar potenciais ameaças. Ainda que o vírus esteja “inativo”, sem demonstrar alterações, o software consegue detectá-lo, analisá-lo e eliminá-lo.
  • Backup de arquivos – Realizar backup de dados regularmente com segurança e armazená-lo em um sistema que não está conectado à rede principal, trará segurança diante um plano de ação e basicamente eliminará a necessidade ao pagamento de resgate caso aconteça um ataque.
  • Alta tecnologia – Com cibercriminosos usando ferramentas e truques mais recentes, os profissionais de cibersegurança devem usar a seu favor novas tecnologias para proteção. Além de suportes para monitoramento de sistemas e registros que identifiquem possíveis falhas.

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