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Testamos: Por R$ 1.999, novo Zenfone 5 tem inteligência artificial e display deslumbrante
- Créditos/Foto:33Giga
- 16/Agosto/2018
- Marcella Blass
Na tarde hoje (16), a Asus apresentou oficialmente no Brasil seu mais novo smartphone, o Zenfone 5. Por R$ 1.999 (à vista), o modelo traz para o usuário uma série de experiências aprimoradas por inteligência artificial, processador Qualcomm Snapdragon 636 e uma memória interna de 64 GB (além de outra versão generosa de 128 GB por R$ 2.249). Antes do lançamento, o 33Giga passou duas semanas com o modelo e te conta, a seguir, as principais impressões.
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Design
Em um primeiro momento, o que mais chama a atenção no Zenfone 5 é seu display de 6,2 polegadas. Mesmo apagado, seus cantos arredondados e o aproveitamento de 90% do espaço dedicado à tela são um charme à parte. O modelo também conta com o entalhe no topo da tela, conhecido como notch, seguindo a tendência trazida pela Apple com o iPhone X. Todo esse estilo vem em corpo coberto de vidro.
Se você é do time que não gosta do notch, a Asus trouxe outra opção. Nas configurações do dispositivo, é possível ocultar o recorte na tela. O recurso dá ao modelo aquele aspecto tradicional, com uma barrinha preta contínua no topo do display. Outro ponto interessante é uma capinha de silicone acompanha o aparelho, o que dá mais segurança na pegada.
Especificações e desempenho
Depois do Design, o primeiro contato com a experiência que o Zenfone 5 oferece é na interface da Asus, a ZenUI. Com Android 8.0, o modelo conta com um sistema muito mais limpo em comparação a outros modelos da marca, que vinham cheios de aplicações desnecessárias. Na prática, os apps tiveram resposta instantânea.
Em seu interior, o Zenfone 5 abriga um poderoso processador Qualcomm Spandragon 363 octa-core, armazenamento caprichado de 64 GB ou 128 GB (expansível até 512 GB) e memória RAM de 4 GB. Como era de se esperar, as configurações seguram tranquilamente uma rotina comum de uso (com redes sociais, streaming, e-mail) e garantem não só uma troca suave e fluida entre aplicações, mas também a inicialização super rápida do aparelho.
Para assegurar a privacidade do usuário, o modelo oferece sistema de reconhecimento facial e leitor de impressão digital. Ambos têm resposta instantânea. Outra característica que vale destacar é que o Zenfone 5 tem USB Type-C. Mas, calma, porque a entrada convencional de fones de ouvido foi mantida (ufa!).
Raio-X
Nome: ASUS Zenfone 5 (2018)
Sistema operacional: Android 8.0 Oreo
Tela: IPS LCD 6,2 polegadas, Full HD+ (1080×2246)
Cores: Azul, prata
Memórias (armazenamento e RAM): 64 GB/128 GB (expansível até 512 GB) e 4GB
Processador: Qualcomm Snapdragon 636 (SDM636), octa-core Kyro 260 @ 1,8 GHz
Câmera (traseira e frontal): 12 MP + 8MP e 8 MP
Dimensões (L x A x P): 7,57 x 15,3 x 0,79 cm
Peso: 155 gramas
O que anima: design, duração da bateria, display
O que decepciona: zoom automático às vezes falha, traseira de vidro marca muito os dedos.
Preço sugerido: R$ 1.999 e R$ 2.249
Site: https://www.asus.com/br/
Tela vibrante
Quando ligada, a tela full HD+ (1080×2246) é um prato cheio para quem curte jogar no celular, por exemplo. Em parceria com a boa performance do sistema, o Zenfone 5 garante gráficos impecáveis, inclusive em jogos mais pesados, como Mortal Kombat X e Injustice 2.
O display também é competente para leituras curtas e longas — não só nas redes sociais, mas também em aplicativos como o do Kindle. E a experiência não fica para trás quando se fala em reprodução de filmes e vídeos.
O modelo garantiu uma experiência excelente mesmo em produções com um visual mais sombrio, como o longa-metragem “Coraline”. A sensação foi ainda mais agradável e viva em produções super coloridas, como o filme Detona Ralph. Na cena clássica da Corrida Doce, os personagens e cenários vibravam na tela. De forma geral, essas características colocam o Zenfone 5 como boa opção para quem precisa de mobilidade, mas não abre mão deu uma tela caprichada para consumir vídeos.
No YouTube, a qualidade se mantém, como mostra o colorido e dinâmico vídeo de “Humility“, do Gorillaz. E os usuários ainda tem a possibilidade de ampliar o vídeo, para que ele ocupe 100% da tela, inclusive as curvinhas da parte debaixo do display.
Conjunto fotográfico
Em seu conjunto de câmeras traseiras, o modelo conta lentes duplas e sensor Sony IMX363. A principal tem 12 megapixels e abertura de F1.8, enquanto a secundária é uma lente grande angular de 8 megapixels — na frente, uma câmera de selfie de 8 megapixels também. Em conjunto, elas trabalham com IA para identificar cenas e objetivos e se ajustar, automaticamente, para melhorar as fotos de acordo com a situação. O resultado é bom, contudo, não fica claro o nível de otimização das fotos.
Mas, independentemente do recurso, as fotos com o Zenfone 5 são competentes. As fotografias têm suas cores realçadas e com um aspecto vibrante. O resultado em ambientes mal iluminados também não decepciona, apesar de o zoom automático dar umas bobeadas de vez em quando. Mas, de modo geral, a experiência fotográfica do modelo é excelente. Principalmente para o uso comum, no dia a dia e em viagens.
O conjunto fotográfico ainda tem um recurso para lá de divertido (e fofo), o ZeniMoji. Ele permite criar imagens animadas (estilo o Animoji da Apple) que suportam dezenas de expressões e podem ser compartilhadas nas redes sociais e usadas em chamadas de vídeo.
Bateria
O Zenfone 5 é equipado com uma bateria de 3.300 mAh que pode aguentar sem estresse por um dia e meio, dependendo da rotina do usuário. Para se ter uma ideia, em três horas de uso intenso e quase ininterrupto de redes sociais, streaming de música, jogos e vídeos no YouTube, apenas 29% da bateria foi consumida. Já a reprodução de um filme de 100 minutos, em HD, na Netflix, consumiu cerca de 15% de bateria. O que prova que o modelo é boa pedida para quem passa o dia todo grudado na tela, mas longe das tomadas.
O Zenfone 5 conta ainda com o AI Charging. O recurso usa inteligência artificial para aprender os hábitos de carregamento dos usuários (inclusive os horários de dormir e acordar) para otimizar e prolongar a vida útil da bateria. Contudo, é complexo analisar se o recurso realmente funciona, porque é uma questão de longo prazo. Mas, de qualquer forma, ele ajuda o usuário a ter um panorama geral da saúde da sua bateria, o que facilita o controle a vida útil do aparelho.
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