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Testamos: nem top e nem pé de boi, smartphone Nokia 5.3 agrada pela duração da bateria

  • Créditos/Foto:Divulgação/Nokia
  • 09/Fevereiro/2021
  • Sérgio Vinícius

A HMD Global colocou no mercado brasileiro, no final de 2020, o smartphone Nokia 5.3 (o primeiro, aliás, fabricado no Brasil). Intermediário, ele tem câmera quádrupla, 128 GB de armazenamento e bateria com boa duração. Pelo que oferece – nem top, nem pé de boi – trata-se de um telefone com bom custo-benefício, já que tem preço sugerido de R$ 1.899 (e pode ser encontrado, atualmente, por R$ 1.500).

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Nos testes realizados pelo 33Giga, um dos pontos que mais agradou no telefone foi mesmo a duração da bateria – até dois dias longe da tomada sem pedir recarga. Em telefones com melhor requisito de hardware (e em muitos até mesmo semelhantes), é necessário carregar o aparelho uma vez ao dia.

Em uso cotidiano (mensagens, músicas, redes sociais), entretanto, o Nokia aguentou até mais do que 48 horas ligado. De acordo com a fabricante, a autonomia da bateria (de 4.000 mAh) é auxiliada por um sistema de inteligência artificial, que se adapta aos gostos e comportamentos do usuário e permite economizar energia em médio e longo prazo.

Aliás, por falar em “dia a dia”, o smartphone combina bem com quem deseja um dispositivo para tarefas nem tão parrudas (como jogos de última geração), mas também não utiliza o celular apenas para fazer ligações e trocar mensagens. Ele responde com velocidade, na medida, para ações como acessar vídeos online (YouTube, por exemplo), responder e-mails, consumir uma coisa ou outra por streaming.

Raio-X

Nokia 5.3
Sistema operacional: Android 10
Tela (em polegadas): 6,55
Memória de armazenamento: 128 GB
Memória RAM: 4 GB
Câmeras traseiras: 13 MP f/1.8 + Sensor de profundidade de 2 MP + Grande angular de 5 MP + Macro de 2 MP
Flash traseiro: LED
Câmera frontal: 8 MP f/2.0
Bateria: 4.000 mAh
Dimensões (LxAxP, em xm): 7,66 x 16,43 x 0,85
Peso (em g): 185
Pontos positivos: duração da bateria, Android limpo
Pontos negativos: reinicialização bastante lenta; pelo preço, começam a chegar no mercado celulares mais potentes; eventualmente, pelo menos no modelo avaliado, é necessário reiniciar para reconectar ao wi-fi
Preço média: R$ 1.500
Site: aqui

Outro ponto que agrada no telefone é seu conjunto de câmeras. A principal, de 13MP, garantiu boas fotos em locais com diferentes iluminações – além disso, as lentes macro (2MP) e ultra-grande angular (5MP) permitem aproximar e capturar cenários amplos.

O conjunto fotográfico conta ainda com câmera frontal de 8MP, imagens de IA e ferramentas inteligentes para boas imagens. Modo noturno, efeitos que ajudam a desfocar ou distorcer o fundo (bokeh) aprimorados e sensor de profundidade são fáceis de serem acessados e de usar.

A tela do Nokia tem 6,55 polegadas e exibe gráficos de forma cumpridora. Um dos trunfos do modelos, entretanto, é a facilidade com que o usuário consegue alternar entre os app abertos. Como o telefone encaixa perfeitamente em mãos de diferentes tamanhos, basta um dedo para mudar a tarefa desejada.

Por fim, o Nokia 5.3 agrada por mais alguns detalhes. O modelo é vendido com Android puro e interface simplificada (o que livra o usuário de diversos apps e demais porcarias pré-instaladas, como a Samsung e a Huawei adoram fazer). Isso também garante uma experiência de uso mais fluida.

Além disso, o modelo tem garantia de atualização do Android por dois anos – o que dá certa tranquilidade para uso em longo prazo. A fabricante também promete três anos de atualizações mensais de segurança.

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