O grande trunfo do fone Xiaomi Redmi AirDots S é seu preço. Enquanto os principais concorrentes pedem, pelo menos, duas vezes o valor, o modelo da fabricante chinesa sai por algo em torno de R$ 150. E o custo é exatamente compatível com o benefício: não tem áudio de um Sennheiser, mas também não deixa a desejar para tarefas do dia a dia.

O fato de não ter fio algum também agrada a quem deseja liberdade de movimentos – seja para trabalhar, estudar ou praticar esportes. O desenho anatômico encaixa bem em diferentes ouvidos, não passando a sensação de que vai cair a qualquer momento e nem que é necessário forçar muito para se acomodar bem.

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Os graves não são ressaltados. Isso é um ponto negativo. Mas, de forma geral, ele funciona para consumir podcasts, canções descompromissadas e uso geral (desde que, claro, a pessoa não seja audiófila). O resumo neste ponto é claro: se não deseja torrar uma fortuna em foninhos com esse perfil, esse Xiaomi pode ser a melhor escolha.

O Bluetooth conecta bem com a fonte de áudio, seja o computador, seja o smartphone. Além disso, esse modelo corrige um problema de seu antecessor (Redmi AirDots), em que o foninho direito não sincronizava bem com o esquerdo e eventualmente (na verdade, com grande frequência), somente um lado transmitia o áudio.

Entre os pontos negativos do modelo, dois chamam a atenção. Mesmo sendo lançado em abril, o Xiaomi Redmi AirDots S já tem um sucessor – o modelo 2, ainda mais moderno e levemente mais caro (algo entre R$ 15 ou R$ 25 incluído no preço). Além disso, a Xiaomi poderia ter caprichado mais no conteúdo da caixa: o modelo vem até mesmo sem o cabo de alimentação (USB/micro-USB).

Por fim, importante citar que a duração da bateria do fone é um tanto ridícula. Leva cerca de duas horas para completar a carga e dura, em média, 4 horas em uso constante. Se o usuário não é um hard user, pode se virar bem com esse tempo. Entretanto, para quem está sempre em movimento, pode ser desanimador ter que interromper o uso por problemas de falta de carga na batoca.

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