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Qual é o tempo máximo de uso de eletrônicos para crianças e adolescentes?
- Créditos/Foto:Image by rawpixel.com
- 28/Fevereiro/2019
- Da Redação, com assessoria
A tecnologia já é uma grande aliada das tarefas do dia a dia e parceira dos educadores como ferramenta no processo de ensino-aprendizagem. Por outro lado, estudos mostram que o uso em excesso, precoce e não supervisionado de dispositivos eletrônicos têm causado prejuízos de ordem cognitiva, psíquica e física nos jovens.
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Os principais problemas observados foram deficiências visuais, auditivas e posturais. Assim como distúrbios do sono, alterações do humor, isolamento, agressividade, depressão, redução da capacidade cognitiva e produtiva, déficit de atenção, problemas de linguagem e transtornos ligados ao sedentarismo, como obesidade.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SPB) defende que duas horas por dia é o tempo máximo de uso de telas digitais recomendado para crianças e adolescentes. Já o Manual de Orientação Saúde de Crianças e Adolescentes na Era Digital, publicado em 2016, defende que o tempo de exposição às telas digitais deve ser limitado e proporcional às idades e às etapas do desenvolvimento cerebral-mental-cognitivo-
Fala da especialista
A orientadora pedagógica da Educação Infantil do Colégio Marista Asa Sul, de Brasília (DF), Maria Stella Machado, alerta para a recomendação. Para crianças maiores de seis anos e adolescentes, o tempo de tela não deve exceder a duas horas por dia. A não ser em caso de trabalhos acadêmicos, estabelecendo intervalos de descanso e atividade física.
Já para as crianças menores de dois anos, é necessário que seja evitado ou até proibida a exposição passiva às telas digitais, com acesso a conteúdo inapropriado de filmes e vídeos, principalmente, durante a hora das refeições ou nas que antecedem o sono. Vale ressaltar que as crianças entre dois e cinco anos também devem ter o tempo de exposição limitado para no máximo uma hora por dia.
“As crianças e adolescentes ainda estão em fase de crescimento e de desenvolvimento cerebral. É importante protegermos as menores de seis anos, principalmente, pois elas não conseguem separar fantasia da realidade”, alerta Stella.
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