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Tecnologia usa detecção de áudio para identificar brigas em presídio

A vigilância de um presídio não é apenas para evitar fugas, mas também para impedir que crimes aconteçam mesmo atrás das grades. Para elevar seu grau de segurança, o Centro de Correção do Condado de Worcester, em Massachusetts (EUA), decidiu usar uma nova tecnologia para complementar o monitoramento da instituição: o analítico de detecção inteligente de agressões.

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Para funcionar, o analítico foi combinado com câmeras de rede AXIS Q8414-LVS que conta com um microfone interno de alta resolução. O software de monitoramento embarcado nas câmeras de vídeomonitoramento fica alerta 24 horas por dia. Ao identificar um som indicativo de agressão, como gritos de socorro ou barulhos anormais, um alerta é enviado à central de controle com o número da cela em questão.

O sistema também envia os alertas emergenciais para os smartphones dos agentes de segurança. A mensagem conta com uma imagem da cela, para que eles avaliem o que realmente está acontecendo antes de ir até lá. Isso agiliza o auxílio em caso de desavenças e em situações de atendimento médico, por exemplo.

De acordo com o Tenente Greg Katz, Gerente de Tecnologia do Departamento de Polícia em Massachusetts, a gestão do Centro de Segurança planeja usar as imagens com registros de incidentes como parte de um programa de treinamento de novos recrutas. Com ajuda da visualização de sequências de eventos reais, a ideia é mostrar de forma mais clara como os policiais devem responder a cada situação específica.

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A tecnologia não para! Confira tecnologias nascidas em filmes que ganharam versões na vida real:

Cortana, “Halo” – A inteligência artificial da Microsoft nasceu primeiramente no jogo de tiro em primeira pessoa. Presente desde o primeiro título da franquia exclusiva para o Xbox, a personagem ganhou “vida” a partir de um clone do cérebro humano e é a fiel companheira do soldado Master Chief. Agora, o holograma virtual também está presente nos computadores da companhia. | Crédito: Reprodução/YouTube
Hoverboard, “De Volta Para o Futuro” – O skate flutuante usado por Marty McFly foi adaptado e chegou ao mercado como um equipamento com rodas e que funciona com o movimento do corpo do usuário. Apesar do design futurista, o gadget fica em contato com o chão o tempo inteiro e utiliza motores elétricos. | Crédito: geturbanwheel on Visualhunt.com / CC BY-NC
Nike Mag, “De Volta Para o Futuro 2” – Mais uma tecnologia usada por Marty McFly foi trazida ao mundo real. O tênis com cadarços que “amarram” sozinhos foi lançado em uma versão limitada e vendido em leilão. Os recursos gerados com a venda foram destinados à Michael J. Fox Foundation, fundação do ator que deu vida a McFly no filme e que investe em pesquisas pela cura do mal de Parkinson. | Crédito: Divulgação
Babel Fish, “O Guia do Mochileiro das Galáxias” – Pilot é uma espécie de fone de ouvido Bluetooth que faz traduções simultâneas, assim como o Babel Fish da franquia criada por Douglas Adams. Criado pela startup norte-americana Waverly Labs, na prática, cada pessoas deve usar um ponto. O gadget capta a voz e traduz para o idioma escolhido. Está em pré-venda. | Crédito: Divulgação
Audi e-tron Vision Gran Turismo, “Gran Turismo Sport” – Desenvolvido originalmente para corridas virtuais no PlayStation 4, o carro-conceito da montadora alemã, feito em parceria com a Fórmula E, participou de uma corrida em Roma, na Itália. Ele foi construído em apenas 11 meses e chegou ao mundo real com especificações bem parecidas às da versão virtual. | Crédito: Divulgação
Carros-robôs, “Transformers” – Uma empresa turca chamada de Letivision conta com o projeto Letrons, no qual carros são transformados em robôs. O primeiro protótipo da marca é chamado de Antimon e foi desenvolvido a partir de uma BMW M3. A traquitana fala, mexe os braços, a cabeça e até solta fumaça e fogos. Porém, ainda não consegue andar e é controlada por um controle remoto. Isso significa que não é possível dirigi-lo. | Crédito: Reprodução/Facebook
Cheiroscópio, “Futurama” – Também conhecido como Smell-O-Scope, é uma traquitana inventada pelo Professor Farnsworth capaz de detectar odores. E ele existe de verdade. Chamado de Nasal Ranger Field Olfactometer, o aparelho opera exatamente como o da ficção, mas é usado apenas para detectar o cheiro de maconha e de outras substâncias ilegais que estejam nas redondezas. | Crédito: Divulgação