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Smartphone gamer: tudo que você precisa saber antes de comprar um

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  • 23/Julho/2019
  • Da Redação

O Brasil é o terceiro maior mercado gamer do mundo. O país, que mostra ter potencial para crescer ainda mais nos próximos anos, está atrás apenas dos Estados Unidos e da China. E quem puxa os números para cima são os smartphones – cada vez mais procurados por quem quer jogar e não pretende depender de pesados PCS ou consoles.

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Em 2019, a Newzoo lançou uma pesquisa divulgando o número de gamers no Brasil. Já são quase 80 milhões de pessoas. O relatório identificou que, desse total, 82% também jogam no smartphone. Quando comparado a porcentagem de jogadores que focam os consoles, o número é bem maior, pois nos videogames é de 44%.

“Há celulares que atualmente são desenvolvidos pensando no público gamer. As pessoas querem se divertir. Mais: desejam fazer isso da melhor e mais barata forma possível”, afirma Carlos Buarque, diretor de marketing da Intel.

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Com o mercado aquecido e várias opções disponíveis, uma dúvida comum é o que priorizar na hora de comprar um smartphone game. A seguir, o 33Giga mostra o que observar antes de comprar um celular para jogar.

imagem 02Processador
O processador é como se fosse o coração do smartphone. É responsável por manter todos os “órgãos” do sistema funcionando corretamente. Esse componente dá velocidade à execução de jogos, câmeras e dezenas de outras tarefas importantes para o funcionamento adequado do aparelho.

Para os jogos, pensar no processador é muito importante. Na prática, é ele que mantém a fluidez do game sem travar ou com encerramentos indesejáveis por conta de falta de desempenho adequado.  Para escolhê-lo, é preciso levar em conta a frequência de operação (ou velocidade de clock) e número de núcleos.

“Embora pareça claro que quanto maior a quantidade de GHz e de núcleos melhor, é importante olhar para as duas coisas juntas. Um processador octa-core pode ter um desempenho pior que um quad-core, por exemplo, dependendo da frequência de operação”, esclarece Dimitria Coutinho, no site de tecnologia Ada. “Da mesma forma, um celular com um valor mais alto de GHz nem sempre é o que roda mais rápido, dependendo da quantidade de núcleos.”

Para um smartphone gamer, o processador é vital para o usuário não se estressar com a possibilidade de travamento nos games. No entanto, é um dos componentes que mais inflam o preço do aparelho.

imagem 03Memória RAM
A memória RAM é o espaço de armazenamento volátil do smartphone (e de PCs, aliás) e trabalha em conjunto com o processador. Os componentes funcionam de maneira interligada e, portanto, um bom smartphone gamer também necessita de muitos GBs de RAM.

“A principal função da memória RAM no celular é encaminhar ao processador as informações que serão rodadas — arquivos de aplicações, vídeos, músicas, páginas navegadas, fotos, entre outros”, afirma Ricardo Bergher, especialista em Tecnologia do site Zoom. “Após processados, o resultado retorna novamente para a memória RAM, que os encaminha para seu destino: a tela, para ser visualizado, ou as saídas de áudio do smartphone.”

Para não ter problemas quanto a execução de jogos, uma memória RAM de 6 GB já é suficiente que se adequa a praticamente qualquer game. O mínimo recomendado atualmente para jogos pesados é uma memória RAM de 4 GB.

imagem 04Tela
Avaliar a tela do smartphone vai além do seu tamanho. É preciso levar em consideração outros fatores que são relevantes para quem é gamer.

Existem vários tipos diferentes, como OLED, AMOLED, IPS, LCD e tantos outros e cada um com especificação única. Não é necessário saber inteiramente o que cada sigla significa, mas é importante conhecer alguns aspectos e a resolução é um dos mais relevantes.

“Além de se preocupar com o tipo de display, o consumidor também deve se atentar à resolução da tela. Para explicar isso, precisamos entender a unidade mais básica na formação de uma imagem: o pixel”, afirma Eduardo Harada, no site Tecmundo. “Esses pontos luminosos, quando unidos, formam uma imagem. Quanto maior a quantidade deles, maior é a resolução e definição.”

A densidade de pixels também é relevante para a qualidade de imagem. Tudo isso impacta em gráficos mais nítidos nos jogos de smartphone. Geralmente os telefones que são voltados para os gamers já contam com uma tela adequada para jogos, portanto, dificilmente há aparelhos potentes com telas ruins.

imagem 05Bateria
É difícil jogar os seus games favoritos ao lado da tomada devido a baixa autonomia de bateria do smartphone. Isso é um problema em alguns casos, algo incômodo que desanima muitos gamers.

A necessidade de uma boa bateria vai além de jogos tradicionais. Em sites como o partypoker, por exemplo, o calendário de torneios é bastante movimentado. Dessa maneira, para um competidor profissional ou semiprofissional, é preciso ter um smartphone de longa autonomia de bateria para suportar as longas sessões de poker longe da tomada.

Para um smartphone gamer, uma bateria de pelo menos 4.000 mAh (miliampere-hora) já é o ideal para não ter dor de cabeça com descarregamento rápido durante a execução de jogos.

GPU
Outro componente muito importante para um smartphone gamer, GPU é a sigla para Graphics Processing Unit (Unidade de Processamento Gráfico) que também é chamado de chip gráfico. Como o próprio nome já diz, a GPU influencia muito na exibição de imagens, vídeos e qualidade gráfica nos smartphones.

“Na hora de gerar imagens, a GPU executa uma série de processos pré-estabelecidos para renderização, como a elaboração dos elementos geométricos, inserção de efeitos, aplicação de cores, etc”, diz Maicon Paul, especialista em tecnologia da Cissa Magazine. “Depois de feito isso, tudo de forma muito rápida, ela envia estas informações à memória de vídeo que reproduz o resultado na tela de seu smartphone.”

Na hora de comprar um smartphone gamer, o ideal é pesquisar o modelo da GPU do aparelho em questão e ler em sites especializados sobre seus prós e contras.

Relembre consoles clássicos, jogos consagrados e até títulos que viraram sucessos de bilheteria: Lançado em 1977, o Atari 2600 consagrou clássicos como Pac-Man, Space Invaders e Pitfall. |Crédito: Great Beyond via Visual hunt / CC BY-NC-SA
Um dos consoles mais clássicos, o Nintendo Entretainment System (NES), ou Nintendinho no Brasil, foi lançado no mercado japonês em 1983, com o nome de Famicom. |Crédito: mouseshadows via VisualHunt / CC BY-NC
A versão americana do Nintendinho só chegou ao mercado em 1985. Ícones eternos como o Super Mario, Zelda e Donkey Kong, nasceram neste console. |Crédito: Emilio J. Rodríguez-Posada via Visual Hunt / CC BY-SA
Lançado pela Sega em 1985, o Master System foi a resposta da empresa ao Nintendinho, ainda na era 8-bits. |Crédito: Mister Xiado via VisualHunt / CC BY-NC-SA
Sucessor do Master System, o Mega Drive estreou a era 16-bits na Sega, em 1988. Maior mascote da empresa, o Sonic surgiu durante essa era. |Crédito: unloveablesteve via Visualhunt / CC BY-NC-SA
A resposta da Nintendo veio em 1990, com o lançamento do Super Nintendo, ou Super Famicom, no Japão. |Crédito: ertailara via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA
Versão japonesa do Super Nintendo. |Crédito: Morku via Visual Hunt / CC BY-NC-SA
A rivalidade entre Nintendo e Sega também invadiu os consoles portáteis. Em 1990 nascia o Nintendo Game Boy. |Crédito: Kristoffer Trolle via VisualHunt / CC BY
Ainda em 1990, a Sega respondeu ao lançamento da rival e apresentou o Game Gear, sua versão para portátil. Seu diferencial era a tela colorida, enquanto o Game Boy era monocromático. Mesmo assim, foi ofuscado pelo rival e praticamente esquecido no mundo dos games. |Crédito: xabi via Visualhunt.com / CC BY
Enquanto Sega e Nintendo disputavam a preferência do mercado, a Sony apresentou em 1994 o PlayStation. Utilizando CD como mídia, e não cartuchos, foi um sucesso de vendas, sendo um dos videogames mais vendidos da história. |Crédito: uencio via VisualHunt / CC BY-NC-SA
Em 1996 foi lançado o Nintendo 64, substituindo o SNES. Embora tenha perdido a liderança do mercado, marcou sua geração com grandes clássicos, como Zelda Ocarina of Time e 007 Goldeneye. |Crédito: alanosaur via Visualhunt / CC BY-NC-SA
O Game Boy Color, de 1998, trouxe as primeiras cores na tela do portátil. |Crédito: Photo credit: Regonold via Visual Hunt / CC BY-NC-SA
Em 1999 a Sega lançou o Dreamcast, seu último console. Ele teve vida curta, sendo anunciado em 2001 que o console seria descontinuado, deixado os fãs da marca órfãos. |Crédito: barité via Visual Hunt / CC BY-NC-ND
A Sony apresentou em 2000 o PlayStation 2, sucessor de seu primeiro console. O sucesso foi imediato e o console vendeu mais de 150 milhões de unidades. |Crédito: PseudoGil via VisualHunt / CC BY
Sony PlayStation 2. |Crédito: Deni Williams via Visualhunt.com / CC BY
O GameCube marcou a entrada da Nintendo na sexta geração dos videogames, em 2001. |Crédito: luftholen via Visual hunt / CC BY-SA
A Microsoft também resolveu entrar na onda dos consoles, lançando em 2001 o primeiro Xbox. Não fez tanto sucesso, mas popularizou os jogos de tiro em primeira pessoa nos consoles. |Crédito: jagelado via Visual Hunt / CC BY-NC
Em 2001 a Nintendo lançou o Game Boy Advance, um de seus portáteis mais populares. |Crédito: Vadu Amka via Visual Hunt / CC BY-NC-ND
Dois anos mais tarde, em 2003, o Game Boy Advance SP foi lançado, com design diferenciado e tela com iluminação, que permitia que o portátil fosse utilizado até em ambientes escuros. |Crédito: uberLAB via Visualhunt.com / CC BY-NC-ND
Em 2004 foi lançado o Nintendo DS, sucessor do Game Boy Advance. |Crédito: s3rioussam via Visual hunt / CC BY-NC
No mesmo ano a Sony apresentou o PSP, seu primeiro portátil. |Crédito: Rowan Peter via VisualHunt / CC BY-SA