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Shoulder surfing: como proteger celular de hackers bisbilhoteiros

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 12/Março/2024
  • Da Redação, com assessoria

*Por Maria Eduarda Melo // Frente a um mundo cada vez mais digital, em que os dispositivos móveis são extensões da vida cotidiana, a segurança de dados se torna uma preocupação recorrente. O shoulder surfing (surfe de ombro, na tradução literal) é mais um método que tem chamado a atenção. Trata-se de uma prática de visual hacking que coloca em risco muitas informações pessoais alocadas em smartphones.

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Em outras palavras, é uma invasão de privacidade disfarçada de observação casual. Em ambientes movimentados, como transporte público, shoppings, cafés ou mesmo em meio a uma multidão, podemos nos tornar alvos de olhares curiosos que buscam capturar senhas, códigos PIN ou qualquer outro dado sensível exibido na tela do celular. É uma ameaça que muitas vezes passa despercebida, mas as consequências podem ser significativas.

Os cibercriminosos usam essas informações confidenciais para cometer fraudes de identidade e invadir a conta bancária, por exemplo, enquanto ladrões podem simplesmente arrancar o dispositivo das mãos do usuário e saber exatamente como desbloqueá-lo.

Para ajudar as pessoas a se protegerem, listo as principais dicas para impedir ações de shoulder surfing:

1. Posicionamento estratégico

Sempre esteja ciente da sua localização ao usar o celular em locais públicos. Posicione-se de forma a minimizar a visibilidade da tela para quem está ao redor. Escolha assentos em que o smartphone não fique diretamente exposto.

2. Filtros de privacidade

Considere a aplicação de filtros de privacidade na tela. Eles protegem a visibilidade quando vistos de ângulos laterais, tornando mais difícil a missão de bisbilhotar o conteúdo alheio.

3. Autenticação multifatorial

Reforce a segurança de seus aplicativos ativando a autenticação multifatorial. Isso adiciona uma camada extra de proteção, exigindo uma seleção adicional além da senha convencional.

4. Senhas fortes

Evite códigos fáceis de adivinhar, como nomes, datas de nascimento ou 1234 para desbloquear o dispositivo. Além do mais, não use a mesma senha em várias contas, pois isso tornará muito mais fácil para um criminoso obter acesso a uma variedade de sites e serviços diferentes. Considere ainda um gerenciador de senhas criptografadas para armazená-las em um só lugar sem correr riscos.

5. Desbloqueio discreto

Ao digitar as senhas, utilize técnicas que minimizem a visibilidade, como cobrir parte da tela com a mão ou ajustar o ângulo do dispositivo. Aqui, a tecnologia de reconhecimento facial também é uma boa pedida.

6. Evite acessar a conta bancária em locais públicos

Seja em viagens, seja em áreas movimentadas. Se precisar transferir dinheiro entre contas, ou realizar qualquer transação no seu banco, organize-se e faça antes de sair às ruas.

*Maria Eduarda Melo é Country Manager da NordVPN, empresa especializada em soluções de privacidade, segurança e rede privada virtual (VPN)

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