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Shazam dos discos: site reconhece capa de CD e coloca álbum para tocar no Spotify

  • Créditos/Foto:Pixabay
  • 14/Maio/2018
  • Bianca Bellucci

O Record Player é um site que pretende ser uma espécie de Shazam dos discos. Na prática, basta carregar a capa de um CD e ele mostrará as faixas contidas no álbum e ainda direcionará o usuário para o conteúdo localizado no Spotify. Tudo de forma bem intuitiva e rápida.

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Como funciona o Record Player?

shazam-dos-discos-record-playerPara usar o Record Player, é bem simples. Após acessar o site, clique em “Log In to Spotify” para se conectar ao serviço de streaming. Depois, tire uma foto da capa do álbum que você quer pesquisar e pronto! Você só terá que esperar o programa fazer o reconhecimento do disco para dar play e se conectar diretamente ao Spotify.

Durante os testes do 33Giga, o programa se mostrou bem eficiente. Ele conseguiu identificar capas de álbuns brasileiros e internacionais. O tempo levado para o processo, entretanto, pode variar bastante. Enquanto “Danger Days: The True Lives of the Fabulous Killjoys”, do My Chemical Romance, levou cerca de dois minutos para se captada, “A Arte do Insulto”, do Matanza, precisou de mais de 15 minutos.

O Record Player foi criado por Patrick Weaver, um desenvolvedor norte-americano, e utiliza a inteligência do Google Cloud Vision API e do API Spotify.

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Aproveite para conferir uma seleção de músicas que lembram o mundo tecnológico – tanto por seu lado bom como o ruim:

Músicas que falam sobre tecnologia. Kraftwerk – Computer Love (1981): Os pais da música eletrônica já sabiam que no futuro os humanos se tornariam viciados em computadores. Além de trazer uma letra que aborda essa vida urbana digital, a música usa os equipamentos mais modernos da época para criar sons e uma voz robotizada. | Crédito: Reprodução Internet
Gilberto Gil – Pela Internet (1997): Com referências claras ao primeiro samba gravado no Brasil, Pelo telefone, a música foi lançada quando o fenômeno da internet estava começando a ser consolidar no País. Porém, parece que Gil já previa a febre que o uso da rede iria se tornar. Cheia de trocadilhos, a canção mistura tecnologia e cultura baiana na medida certa e de forma criativa. | Crédito: Joi via Visual Hunt / CC BY
Weird Al Yankovic – Its All About the Pentiums (1999): Conhecido por suas paródias, nesta música o norte-americano pega It’s All About the Benjamins, de Sean Puff Daddy, e a insere em um universo nerd. A letra foca na obsessão do narrador com o processador do seu computador, o Pentiums, produzido pela Intel. | Crédito: tehchix0r via VisualHunt / CC BY-NC-SA
Pitty – Admirável Chip Novo (2003): O single que revelou a cantora baiana para o Brasil traz no título uma clara referência ao livro Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley. A música faz uma crítica a manipulação do governo e da mídia, que faz com que as pessoas percam seu ar humano e cada vez mais se tornem robôs programados de acordo com suas ideias. | Crédito: *TATIANA FERRO via VisualHunt / CC BY-NC-SA
Daft Punk – Technologic (2005): A música da dupla francesa é cantada por um robô que repete a exaustão um jogo de palavras sobre o universo tecnológico. Como uma espécie de hino frio e mecânico, a canção faz uma crítica ao consumismo nonsense que “compra, usa, quebra, conserta, joga no lixo” e vive preso em um ciclo dependente da tecnologia. | Crédito: Reprodução Internet
Ewerton Assunção – Vou te excluir do meu Orkut (2006): Com versões de Aviões do Forró e Frank Aguiar, a música se tornou febre quando Orkut e MSN ainda estavam vivos e faziam sucesso no Brasil. Além de excluir a amada da rede social e bloqueá-la do mensageiro, o cantor dizia que não queria mais receber e-mail ou Power Point depois de vê-la com um ex-namorado. | Crédito: Divulgação
Gym Class Heroes – New Friend Request (2006): Famosos pela música Cupids Chokehold, esse single do Gym Class Heroes narra uma pequena história dentro da antiga rede social MySpace. Travie McCoy, o vocalista, tenta de tudo para conquistar uma menina por meio da mídia. O problema é que a garota está cansada de manés tentando conseguir seu MSN. | Crédito: Reprodução Internet
Stone Sour – Digital (2010): Corey Taylor, vocalista da banda e do Slipknot, diz que a música é sobre a isolação da era digital. O músico acredita que cada vez mais as pessoas estão com medo de sair de sua bolha e preferem ficar em frente a uma tela apenas expressando suas emoções de forma anônima. A canção tem o intuito de fazer com que os viciados em tecnologia se desconectem por um tempo e realmente vivam. | Crédito: Reprodução Internet
Knife Party – Internet Friends (2011): Um tanto macabra, a música narra a história de uma garota que se tornou amiga de um desconhecido na internet e acabou sendo bloqueada por ele no Facebook. Com raiva por ter sido barrada na rede social, ela vai atrás do menino e o mata. Vale ressaltar que a cantora tem uma voz robotizada à lá Google Translator ou Siri. | Crédito: Reprodução Internet
Zeca Baleiro – Mamãe no Face (2012): Em seu décimo álbum, chamado de Disco do Ano, o cantor maranhense relacionou nomes de blogs, revistas, sites e outras mídias musicais que poderiam divulgar o seu álbum, considerado por ele o “disco do ano”. | Crédito: Rafaell Souza via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA
Joan Jett and The Blackhearts – TMI (2013): Nesta música, a ex-integrante da The Runaways critica, de forma bem humorada, a superexposição de celebridades e pessoas comuns nas redes sociais. Ela também fala sobre como os internautas compartilham uma quantidade exagerada de informações na internet, algo que, segundo ela, não é tão legal assim. | Crédito: WehoCity via VisualHunt.com / CC BY-NC-ND
Placebo – Too Many Friends (2013): A banda britânica discorre sobre um problema recorrente nas redes sociais: ter muitos amigos. A letra fala sobre ter amizade com pessoas que você nunca vai conhecer e também sobre como as pessoas acabam se tornando superficiais por causa disso. | Crédito: Reprodução Internet
Lily Allen – URL Badman (2014): A música da britânica é direcionada para quem passa muito tempo falando mal de alguém pela internet. Na letra, Lily Allen incorpora um blogueiro clichê que trabalha no porão dos pais e não tem vida social. A inspiração veio após o lançamento do clipe de Hard Out Here, quando a cantora foi acusada de racismo na rede, além de receber comentários machistas e agressivos. | Crédito: benzpics63 via Visualhunt.com / CC BY-NC-ND
The Chainsmokers – #SELFIE (2014): A música, ou melhor, o monólogo de uma garota falando sobre sua foto perfeita era para ser apenas uma brincadeira entre a dupla de electro house, mas acabou bombando. A menina faz a selfie, pergunta qual seria o melhor filtro, pensa na legenda e nas hashtags, alfineta as concorrentes e ainda pira quando o crush curte a postagem. | Crédito: Reprodução Internet
G-Eazy feat. Christoph Andersson – Tumblr Girls (2014): O rapper norte-americano escreveu uma música só para rasgar elogios sobre as garotas do Tumblr, rede social para compartilhar conteúdo multimídia e que hoje está esquecida pelos internautas brasileiros. Na letra, ele diz que todas as fotos postadas na plataforma trazem garotas de cinturas finas e rostos bonitos e imagina como seria um encontro com uma delas. | Crédito: jacquelinelerner via Visual Hunt / CC BY-NC-ND
Banda UÓ – Dá1LIKE (2015): Com participação da rapper Karol Conka, a música fala sobre a geração que vive tentando se promover nas redes sociais sempre em busca de reconhecimento, ou melhor, curtidas no Facebook. A inspiração para escrever a canção veio depois de um amigo do grupo postar quase 10 fotos do mesmo corte de cabelo durante uma semana. | Crédito: Sesc em São Paulo via Visual Hunt / CC BY-NC-SA