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Qual o melhor serviço de streaming de música disponível no Brasil?

  • Créditos/Foto:Image by rawpixel.com
  • 26/Fevereiro/2019
  • Bianca Bellucci

O Spotify pode até ser mais lembrado quando o assunto é serviço de streaming de música, mas isso não significa que não existam outras plataformas interessantes no mercado. Sendo assim, o 33Giga reuniu as principais disponíveis no Brasil para ajudá-lo a decidir qual combina mais com você. Os pontos levados em consideração foram: número de faixas no catálogo e preço. É importante ressaltar que a lista reúne apenas opções que estão em solo nacional e aceitam pagamento em real.

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Apple Music

Com o Apple Music você pode ter acesso a 50 milhões de músicas, escutar faixas sem intervalos comerciais e mesmo sem conexão à internet, e conferir programas originais, shows e conteúdo exclusivo. Para usufruir de tudo isso, entretanto, você deve pagar uma mensalidade. A conta individual sai por R$ 16,90, enquanto a familiar custa R$ 24,90 para seis pessoas. Embora seja um produto da empresa de Steve Jobs, está disponível para aparelhos com iOS e Android.

Deezer

Com 53 milhões de músicas em seu catálogo, o Deezer é um serviço de streaming francês. Embora conte com uma versão gratuita, ao pagar mensalmente R$ 16,90 na conta individual ou R$ 26,90 na conta familiar (seis usuários) é possível ter acesso ao conteúdo sem propagandas e funcionalidades extras. Entre elas: modo off-line, para ouvir as canções mesmo sem conexão à internet, e letra das músicas à la karaokê. A ferramenta mais diferente que oferece, entretanto, é o equalizador, que permite configurar o som do jeito que você gosta.

Spotify

Por mais que o Spotify dispense apresentações, vale ressaltar o que fez dele pioneiro no mercado de streaming de música. O serviço pode ser usado de forma gratuita ou paga, por R$ 16,90 ao mês na conta individual e R$ 26,90 na conta familiar (seis usuários). Aqueles que aderirem a versão premium contam com algumas funções especiais: anulação das propagandas, modo offiline para ouvir canções mesmo sem internet, e a possibilidade de trocar de faixa ou escolher aquela que quer ouvir entre 40 milhões de opções.

Google Play Music

Com mais de 40 milhões de músicas no catálogo, o Google Play Music possui versão gratuita que tem publicidade e funcionalidades limitadas, e versões pagas com funções extras. A conta individual sai por R$ 16,90, já a familiar tem preço de R$ 25,90 para até seis pessoas. Em ambas, o usuário consegue fazer download das canções para reproduzi-las offline, controlar as faixas, e acessar rádios para cada humor, atividade ou situação. O interessante é que a plataforma também dá acesso total ao YouTube Music.

YouTube Music

Esse serviço de streaming de música une o catálogo de canções do Google Play Música à plataforma de vídeos do YouTube, fazendo com o usuário possa usufruir de ambos. Por mais que conte com uma versão gratuita, a modalidade premium permite ouvir música sem anúncios, em modo offline e com a tela bloqueada. A mensalidade da conta individual sai por R$ 16,90; a familiar, R$ 25,50 para até seis usuários.

Tidal

O serviço de streaming de música criado pelo rapper Jay-Z. Aqui, você tem acesso a 60 milhões de músicas e mais de 240 mil vídeos de artistas. O diferencial do Tidal é que existe conteúdo que foi lançado exclusivamente para a plataforma, como é o caso do aclamado álbum “Lemonade”, de Beyoncé. Diferentemente dos concorrentes, não oferece uma opção gratuita. É necessário assiná-lo por R$ 16,90 ao mês (clientes da Vivo tem desconto) ou R$ 33,80 para contas familiares (até cinco usuários).

Superplayer

É o serviço de streaming de música mais diferente da lista. Isso porque não dá para ouvir artistas específicos, apenas playlists. Mas essa é a única grande diferença entre o Superplayer e os concorrentes. Assim como os rivais, ele conta com uma versão gratuita mais simples e com anúncios, além de duas opções pagas, que cortam as propagandas e dão mais liberdade aos usuários. Elas estão disponíveis por R$ 8,90 e R$ 16,90 ao mês. A diferença entre ambas é que a mais cara permite escolher a música que você quer ouvir.

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Fã de música? Confira letras que lembram o mundo tecnológico, seja pelo seu lado divertido ou pelo ruim:

Músicas que falam sobre tecnologia. Kraftwerk – Computer Love (1981): Os pais da música eletrônica já sabiam que no futuro os humanos se tornariam viciados em computadores. Além de trazer uma letra que aborda essa vida urbana digital, a música usa os equipamentos mais modernos da época para criar sons e uma voz robotizada. | Crédito: Reprodução Internet
Gilberto Gil – Pela Internet (1997): Com referências claras ao primeiro samba gravado no Brasil, Pelo telefone, a música foi lançada quando o fenômeno da internet estava começando a ser consolidar no País. Porém, parece que Gil já previa a febre que o uso da rede iria se tornar. Cheia de trocadilhos, a canção mistura tecnologia e cultura baiana na medida certa e de forma criativa. | Crédito: Joi via Visual Hunt / CC BY
Weird Al Yankovic – Its All About the Pentiums (1999): Conhecido por suas paródias, nesta música o norte-americano pega It’s All About the Benjamins, de Sean Puff Daddy, e a insere em um universo nerd. A letra foca na obsessão do narrador com o processador do seu computador, o Pentiums, produzido pela Intel. | Crédito: tehchix0r via VisualHunt / CC BY-NC-SA
Pitty – Admirável Chip Novo (2003): O single que revelou a cantora baiana para o Brasil traz no título uma clara referência ao livro Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley. A música faz uma crítica a manipulação do governo e da mídia, que faz com que as pessoas percam seu ar humano e cada vez mais se tornem robôs programados de acordo com suas ideias. | Crédito: *TATIANA FERRO via VisualHunt / CC BY-NC-SA
Daft Punk – Technologic (2005): A música da dupla francesa é cantada por um robô que repete a exaustão um jogo de palavras sobre o universo tecnológico. Como uma espécie de hino frio e mecânico, a canção faz uma crítica ao consumismo nonsense que “compra, usa, quebra, conserta, joga no lixo” e vive preso em um ciclo dependente da tecnologia. | Crédito: Reprodução Internet
Ewerton Assunção – Vou te excluir do meu Orkut (2006): Com versões de Aviões do Forró e Frank Aguiar, a música se tornou febre quando Orkut e MSN ainda estavam vivos e faziam sucesso no Brasil. Além de excluir a amada da rede social e bloqueá-la do mensageiro, o cantor dizia que não queria mais receber e-mail ou Power Point depois de vê-la com um ex-namorado. | Crédito: Divulgação
Gym Class Heroes – New Friend Request (2006): Famosos pela música Cupids Chokehold, esse single do Gym Class Heroes narra uma pequena história dentro da antiga rede social MySpace. Travie McCoy, o vocalista, tenta de tudo para conquistar uma menina por meio da mídia. O problema é que a garota está cansada de manés tentando conseguir seu MSN. | Crédito: Reprodução Internet
Stone Sour – Digital (2010): Corey Taylor, vocalista da banda e do Slipknot, diz que a música é sobre a isolação da era digital. O músico acredita que cada vez mais as pessoas estão com medo de sair de sua bolha e preferem ficar em frente a uma tela apenas expressando suas emoções de forma anônima. A canção tem o intuito de fazer com que os viciados em tecnologia se desconectem por um tempo e realmente vivam. | Crédito: Reprodução Internet
Knife Party – Internet Friends (2011): Um tanto macabra, a música narra a história de uma garota que se tornou amiga de um desconhecido na internet e acabou sendo bloqueada por ele no Facebook. Com raiva por ter sido barrada na rede social, ela vai atrás do menino e o mata. Vale ressaltar que a cantora tem uma voz robotizada à lá Google Translator ou Siri. | Crédito: Reprodução Internet
Zeca Baleiro – Mamãe no Face (2012): Em seu décimo álbum, chamado de Disco do Ano, o cantor maranhense relacionou nomes de blogs, revistas, sites e outras mídias musicais que poderiam divulgar o seu álbum, considerado por ele o “disco do ano”. | Crédito: Rafaell Souza via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA
Joan Jett and The Blackhearts – TMI (2013): Nesta música, a ex-integrante da The Runaways critica, de forma bem humorada, a superexposição de celebridades e pessoas comuns nas redes sociais. Ela também fala sobre como os internautas compartilham uma quantidade exagerada de informações na internet, algo que, segundo ela, não é tão legal assim. | Crédito: WehoCity via VisualHunt.com / CC BY-NC-ND
Placebo – Too Many Friends (2013): A banda britânica discorre sobre um problema recorrente nas redes sociais: ter muitos amigos. A letra fala sobre ter amizade com pessoas que você nunca vai conhecer e também sobre como as pessoas acabam se tornando superficiais por causa disso. | Crédito: Reprodução Internet
Lily Allen – URL Badman (2014): A música da britânica é direcionada para quem passa muito tempo falando mal de alguém pela internet. Na letra, Lily Allen incorpora um blogueiro clichê que trabalha no porão dos pais e não tem vida social. A inspiração veio após o lançamento do clipe de Hard Out Here, quando a cantora foi acusada de racismo na rede, além de receber comentários machistas e agressivos. | Crédito: benzpics63 via Visualhunt.com / CC BY-NC-ND
The Chainsmokers – #SELFIE (2014): A música, ou melhor, o monólogo de uma garota falando sobre sua foto perfeita era para ser apenas uma brincadeira entre a dupla de electro house, mas acabou bombando. A menina faz a selfie, pergunta qual seria o melhor filtro, pensa na legenda e nas hashtags, alfineta as concorrentes e ainda pira quando o crush curte a postagem. | Crédito: Reprodução Internet
G-Eazy feat. Christoph Andersson – Tumblr Girls (2014): O rapper norte-americano escreveu uma música só para rasgar elogios sobre as garotas do Tumblr, rede social para compartilhar conteúdo multimídia e que hoje está esquecida pelos internautas brasileiros. Na letra, ele diz que todas as fotos postadas na plataforma trazem garotas de cinturas finas e rostos bonitos e imagina como seria um encontro com uma delas. | Crédito: jacquelinelerner via Visual Hunt / CC BY-NC-ND
Banda UÓ – Dá1LIKE (2015): Com participação da rapper Karol Conka, a música fala sobre a geração que vive tentando se promover nas redes sociais sempre em busca de reconhecimento, ou melhor, curtidas no Facebook. A inspiração para escrever a canção veio depois de um amigo do grupo postar quase 10 fotos do mesmo corte de cabelo durante uma semana. | Crédito: Sesc em São Paulo via Visual Hunt / CC BY-NC-SA
Gabriel Diniz – Jenifer (2018): Um refrão chiclete e divertido sobre uma garota que o cantor conheceu no Tinder foi o suficiente para fazer a música se tornar queridinha dos internautas brasileiros e ganhar o título de hit do verão 2019. O interessante é que, antes de alcançar os holofotes, a faixa foi rejeitada por Gusttavo Lima e quase descartada pelos seus oito compositores. | Crédito: Divulgação/Lovina Beach Club