Segurança
Senhas e mais: oito dicas para proteger os dados na internet
- Créditos/Foto:DepositPhotos
- 26/Junho/2023
- Da Redação
Vazamentos de dados, ataques hackers e compartilhamento de informações sensíveis têm aumentado de forma significativa, causando sérios problemas para as empresas e consumidores. São prejuízos financeiros, insegurança e perda de credibilidade no mercado.
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Segundo estudo feito pela Proofpoint, empresa de segurança, em 14 países, 78% das companhias entrevistadas sofreram com os seus dados roubados e 25% tiveram prejuízos financeiros. A pesquisa ainda aponta que 60% das empresas identificaram uma tentativa de sequestro de informações em 2022, na quais 46% deles foram bem sucedidos para os criminosos virtuais.
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De acordo com estudo da IBM, de dezembro de 2022, seis em cada dez brasileiros já tiveram algum tipo de problema com isso. Segundo dados da Axus, empresa de cibersegurança, o Brasil ocupa o primeiro lugar no ranking no que se refere a vazamento de dados, com 2,8 bilhões de informações sendo expostas na internet em 2021.
Sancionada em agosto de 2018, a LGPD, Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), lei nº 13.709/2018, tende a minimizar tais situações, uma vez que ela estabelece obrigações às companhias para proteger os dados pessoais e garantir privacidade às pessoas físicas, a quem ela chama titulares de dados.
Diante desse cenário, os especialistas da DPOnet, plataforma de Gestão de Privacidade, Segurança e Governança de Dados Pessoais, elencaram oito dicas para proteger essas informações na web:
- Utilize senhas fortes: Procure colocar senhas longas, que não remetam a nenhuma informação pessoal, como nome completo ou de um parente ou data de nascimento. Mescle letras, números e símbolos.
- Não abra mensagens e sites estranhos: Desconfie de mensagens, links ou sites enviados de fontes desconhecidas. Confira sempre ortografia e o remetente, pois normalmente esse tipo de mensagem e/ou e-mail tem erros de português. Outro ponto de atenção é com relação ao domínio dos e-mails utilizados de forma gratuita, pois muitas vezes os criminosos criam comunicações como se fossem de empresas, por isso, é importante checar se é o site da companhia mesmo.
- Use a verificação de duas etapas nos aplicativos: Ter mais de uma camada de proteção inibe e dificulta o acesso a aplicativos só com uma senha. Normalmente é preciso colocar biometria ou chave PIN.
- Não salve os dados de cartão: Em caso de roubo de celular ou hackeamento, ter as informações salvas no aparelho é uma porta de entrada para os fraudadores ou ladrões, pois terão acesso facilmente aos dados financeiros.
- Diversifique as senhas: Procure utilizar combinações de senhas diferentes para cada acesso, para evitar que o fraudador online consiga abrir todos os aplicativos e/ou sistemas bancários. Isso com certeza traz uma segurança muito grande.
- Não utilize as redes de wi-fi públicas: Ao acessar redes públicas, as chances do sistema todo ficar vulnerável e exposto para ação de criminosos virtuais são muito altas, uma vez que muitas pessoas têm acesso a este login e senha. Portanto evite o uso dessas redes públicas.
- Aposte em sistemas antifraudes: Utilize aplicativo confiável de antivírus para que ele possa barrar toda e qualquer ação suspeita. Isso é primordial para a segurança online.
- Evite utilizar computadores ou celulares de terceiros: Não acesse dados bancários, redes sociais ou e-mails de computadores do trabalho ou de lan houses, pois eles podem estar desprotegidos e vulneráveis a ataques.