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Como se preparar para o próximo apagão cibernético

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 02/Dezembro/2024
  • Da Redação, com assessoria

A crescente dependência de sistemas digitais interconectados transformou a infraestrutura cibernética em um dos pilares fundamentais da economia global. No entanto, essa conectividade também revelou vulnerabilidades críticas. De acordo com relatório da IBM, em 2023, o custo médio de um vazamento de dados atingiu o recorde de US$ 4,45 milhões, reforçando o impacto financeiro dos erros e ataques hackers.

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Nos últimos anos, o mundo testemunhou uma série de incidentes prejudiciais às empresas e aos usuários. Em julho deste ano, uma falha em um dos sistemas de segurança da CrowdStrike afetou 8,5 milhões de computadores no mundo inteiro. Em 2022, por sua vez, o ataque à Colonial Pipeline, nos Estados Unidos, paralisou parte significativa das operações da maior rede de dutos do país, interrompendo o fornecimento de combustível e gerando uma crise temporária.

Incidentes como esses, além de causar prejuízos financeiros bilionários, comprometem informações pessoais e estratégicas, destacando a urgência de soluções robustas de cibersegurança. A pergunta que se impõe agora não é mais se ocorrerá um colapso, mas quando e como as organizações estão se preparando para reduzir os impactos do próximo apagão cibernético.

“Os apagões cibernéticos não apenas colocam em risco as operações empresariais, mas também expõem governos a vulnerabilidades, interrompendo serviços críticos e comprometendo dados sensíveis”, analisa Guilherme Barbosa, Engenheiro de Sistemas da Unentel, distribuidora de soluções tecnológicas para o mercado B2B. O especialista alerta que ataques de ransomware e falhas em sistemas críticos, como o da CrowdStrike, podem desencadear apagões globais se não forem combatidos com abordagens robustas de cibersegurança.

Para enfrentar o próximo apagão cibernético, é urgente adotar medidas preventivas. Com a digitalização, a economia global passou a depender fortemente da computação em nuvem, concentrando-se em um número cada vez menor de provedores desses serviços. Mas a diversificação de fornecedores de tecnologia reduz a dependência de um único ponto de falha, enquanto a criação de planos de resposta a incidentes assegura que, em caso de ataque, as operações possam ser retomadas rapidamente.

Além disso, o investimento em tecnologias avançadas, como inteligência artificial para detectar anomalias e sistemas de criptografia aprimorados, são essenciais para proteger dados sensíveis. O treinamento contínuo das equipes é fundamental, proporcionando que os colaboradores estejam capacitados para identificar e lidar com as ameaças, implementando práticas de cibersegurança eficazes.

“Diversificar fornecedores e adotar planos robustos de resposta a incidentes são as primeiras ações que empresas e governos devem adotar para mitigar os impactos de um possível próximo apagão cibernético. Embora o risco seja concreto, a gravidade pode ser significativamente minimizada com uma troca eficiente de informações e uma resposta ágil a ataques em larga escala”, finaliza Barbosa.

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