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Rock in Rio 2024: como não cair em golpes de vendas de ingressos

A pré-venda de ingressos para o Rock in Rio 2024 começou nesta terça-feira (14) e a venda geral está se aproximando, com previsão para 23 de maio, às 19h. As vendas do Rio Card no ano passado ultrapassaram a marca de 180 mil ingressos, restando mais de 460 mil pessoas ainda na fila de espera.

Com os ingressos se esgotando rapidamente, muitos fãs recorrem a grupos de compra e venda clandestinos, espalhados pela internet. Porém, a aquisição dessa forma se torna um prato cheio para golpistas. O perito em crimes digitais e CEO da Enetsec, Wanderson Castilho, explica que eventos grandes movimentam o e-commerce e os cibercriminosos se aproveitam disso para aplicar a mesma técnica: se aproveitar da emoção do fã e da ansiedade da vítima em comprar os ingressos.

Ainda segundo o especialista, as vítimas até fazem uma busca melhor e mais apurada depois do golpe, mas aí já é tarde demais. “O ideal é usar a internet a seu favor. Use ela como uma grande aliada. A ferramenta otimizou em muitos aspectos, mas ela ainda oferece riscos. Então busque por sites oficiais, procure por reclamações daquela empresa em sites como Procon e Reclame Aqui, e pesquise as redes sociais do vendedor”, resume.

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Para ajudar os consumidores a evitar possíveis golpes durante as vendas do Rock in Rio 2024, Wanderson elencou algumas dicas. Confira:

1. Nada de promoções

Conhece o ditado “o barato sai caro”? Essa é a questão. Wanderson explica que o ideal é sempre desconfiar de promoções exageradas e de valores abaixo do mercado. Elas tendem a quase nunca serem reais.

2. Evite comprar ingressos por terceiros

A prática da compra e venda por terceiros tem se tornado cada vez mais comum, embora seja duvidosa. “Ao efetuar qualquer pagamento, vale verificar minuciosamente a correspondência entre os dados do Pix e a identidade da pessoa com quem se está negociando, incluindo nome completo, sobrenome e CNJP ou CPF”, diz Wanderson. “Ainda assim, priorize a compra dos ingressos por meio do site oficial, conforme a orientação dos especialistas na área”, completa.

3. Redes sociais não são seguras para ingressos

As redes sociais atraem cada vez mais os golpistas, que se aproveitam do apreço e ansiedade dos fãs para enganá-los. “Criando perfis falsos, eles almejam exclusivamente cometer fraudes”, aponta o perito. Ele ainda diz que é crucial ter cautela e discernimento ao avaliar a autenticidade de um perfil: Eexaminar fotos, informações sobre o local de trabalho, imagens com familiares, amigos e dados referentes à localização são passos indispensáveis nesse processo.

4. Não envie dados

Evite passar informações pessoais na conversa. Mantenha o bate-papo no objetivo no qual ele começou. Ou seja, sem envio de senhas, códigos para verificação ou cliques em links suspeitos.

5. Se atente à segurança do site

Verifique a segurança do site que está vendendo o ingresso. Veja se na URL, consta “https”. A letra “s” aponta protocolos de segurança mais rígidos. Observe também se há um pequeno cadeado no site. Ao clicar nele, uma pequena janela aparecerá com informações de segurança e autenticidade do site.