Ter um cão-guia significa mais autonomia e qualidade de vida para os deficientes visuais. Contudo, ainda é muito caro treinar os animais, além dos gastos de saúde e alimentação dos cães. Pensando em colaborar com os deficientes visuais de maneira mais assertiva, prática e econômica, uma equipe de pesquisadores do Espírito Santo está desenvolvendo um robô cão-guia.

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Para criar os protótipos da máquina, foi lançada uma campanha de financiamento coletivo pelo Kickante. O objetivo é arrecadar R$ 100 mil para a produção de dez robôs cães-guia que serão doados a deficientes visuais, assim eles poderão fazer os primeiros testes e possibilitarão melhorias para o futuro do produto. O valor mínimo de doação é R$ 10, e quem doar a partir de R$ 10 mil tem seu protótipo garantido.

Batizado de Lysa, o robô está em fase final de desenvolvimento e a intenção é aperfeiçoá-lo para que, em breve, o produto possa estar no mercado. Em todo o Brasil há cerca de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual severa e já existe uma lista de espera de 450 nomes interessados em utilizar o produto.

“A campanha é não apenas para permitir a produção dos protótipos, mas também para fazer com que o robô chegue ao público de forma mais acessível possível”, explica a idealizadora do projeto, Neide Sellin. Se os resultados da campanha de financiamento coletivo forem os esperados, o custo do robô Lysa no mercado deverá ficar em até R$ 10 mil.

Com bateria recarregável, o robô Lysa tem funções semelhantes às de um cão-guia convencional. É dotado de dois motores e cinco sensores que avisam ao deficiente visual, por meio de mensagens de voz gravadas, quando há buracos, obstáculos e riscos de colisões em altura durante o percurso. A intenção é que a máquina chegue ao mercado com cerca de 3,5 quilos. Saiba mais e colabore com a campanha aqui.