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O que acontece se um raio atingir uma pessoa?

*Por Rafaella Arnemann Ercolin e Robert da Silva Soares Júnior // Quando se aproximam as nuvens escuras, teremos vento e chuva na certa. Em seguida, é claro, um relâmpago risca o céu.

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Os relâmpagos são descargas elétricas, semelhantes às correntes elétricas que passam pelos fios de nossas casas e que fazem os eletrodomésticos funcionarem. Mas são milhares de vezes mais fortes.

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Por que existem relâmpagos?

Quando a concentração de cargas no centro positivo e negativo da nuvem cresce muito, o ar que os circunda já não consegue isolá-los eletricamente. Acontecem então descargas elétricas entre regiões de concentração de cargas opostas que aniquilam ou pelo menos diminuem essas concentrações.
Existem vários tipos de relâmpagos: dentro das nuvens, entre duas nuvens e até da nuvem para o alto. Os relâmpagos que ocorrem entre as nuvens e o solo são chamados raios.

E os para-raios, como funcionam?

Um para-raios nem atrai nem repele os raios. Ele também não descarrega a nuvem como pensava Benjamin Franklin. Ele simplesmente oferece ao raio um caminho fácil até o solo que é ao mesmo tempo seguro para nós e para o que pretendemos proteger.
A melhor forma de se proteger é procurar um abrigo, pois a maior parte dos acidentes ocorre com pessoas que estão em locais descampados. Raramente temos acidentes com pessoas dentro de edificações.

Um raio nunca cai duas vezes no mesmo lugar?

Ao pensar na quantidade de lugares no mundo, essa frase à primeira vista até pode parecer correta. Porém, é importante entendermos que sim, um raio pode sim atingir o mesmo lugar duas vezes. Em lugares abertos e descampados, o seu corpo pode acabar servindo como um para-raios, e assim, devido ao fluxo de energia, um raio pode sim atingir um mesmo lugar duas vezes.

E se um raio atingir uma pessoa?

De acordo com a estimativa média de energia, um raio tem um poder de cerca de 30.000 ampères. Esse poder é o suficiente para ligar cerca de mil chuveiros elétricos. Caso um raio atinja uma pessoa, na maior parte dos casos, provavelmente ocorrerão queimaduras no corpo, podendo parar o coração e causar a morte da vítima no mesmo momento.
No entanto, ainda é possível sobreviver. Um grande exemplo é o do guarda florestal americano Roy Sullivan, que está no livro Guinness dos Recordes como o indivíduo que foi atingido por raios sete vezes. Ele saiu vivo de todas essas experiências, porém seu corpo leva as marcas das queimaduras causadas pelo impacto.

*Rafaella Arnemann Ercolin é professora de Química do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Robert da Silva Soares Júnior é professor de Biologia e designer educacional do Ensino Fundamental II e Ensino Médio. Ambos lecionam no Colégio Presbiteriano Mackenzie – Palmas.