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Dívidas: saiba como negociar e obter descontos

O cenário de pandemia, seguido de inflação e juros altos, fez as dívidas explodirem no Brasil. 28,9% da população é composta por inadimplentes.

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Por isso, 33Giga e QuiteJá, assessoria digital de renegociação de dívidas, reunem dicas para ajudar na negociação e ainda economizar.

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Entenda as suas dívidas e planeje

Segundo Luiz Fernando Marchiori, Head de Negócios da QuiteJá, o primeiro passo é entender as suas dívidas.

“Para o cliente conseguir dimensionar os débitos, descobrir as melhores ofertas e definir prioridades de qual é a melhor proposta para resolver suas dívidas, é super importante que o devedor se permita conhecer todas as oportunidades disponíveis. Diversos estudos já realizados pela QuiteJá indicam que muitos devedores deixam de renegociar seus débitos pois sequer conhecem todas as possibilidades e oportunidades que os credores podem oferecer”.

Luiz ainda acrescenta que alguns pilares são características fundamentais para se planejar e sair do vermelho como: organização, força de vontade e comprometimento.

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Formas de negociar

Após analisar os seus débitos e conhecer as ofertas, é hora de negociar. Existem algumas maneiras de fazer acordos.

Existem os meios tradicionais de realizar negociações, como: procurar diretamente o credor (pessoalmente ou ligando para os canais de atendimento), ou ainda, atendendo os call centers especializados nesse tipo de negociação.

“Todavia, da mesma forma que ficou fácil pedir comida, transporte e programar viagens em plataformas digitais online, o mercado de renegociação de dívidas também mudou muito, e assessorias digitais como a QuiteJá, inovam, sendo um facilitador para os devedores, num ambiente de autosserviço simples, seguro e amigável, permitindo que em poucos cliques os devedores consigam solucionar suas pendências financeiras” esclarece Luiz Fernando.

É importante analisar e verificar quais dessas opções têm melhores propostas, mas com a facilidade que a digitalização trouxe para a negociação, fez com que os custos operacionais de cobrança também sejam menores para os credores, permitindo que estes flexibilizem condições de parcelamento e descontos para o canal digital.

Quite as dívidas o mais rápido possível

Negocie a dívida, pois quanto mais tempo permanecer em aberto, maiores são os juros acumulados. Luiz Fernando explica que “deixar de pagar uma fatura ou contrato traz consequências negativas, que variam de acordo com a instituição financeira e o tempo de atraso do pagamento, que vão desde a negativação ou perda de limites, sobretudo no cartão de crédito, algo muito delicado, pois muitas pessoas contam com o cartão de crédito como um aliado, quando não existe mais dinheiro no débito”.

É preciso considerar também a cobrança de juros, multas e até encargos. As taxas do cartão estão entre as mais altas do mercado.

É possível obter descontos em negociações, independente do local devedor. Em lojas de varejo, bancos, financeiras, crediários, entre outros, o ideal é fazer o pagamento à vista.

Existem propostas que podem conceder, dependendo do caso, até 90% de desconto nesta escolha. A restituição do Imposto de Renda e o FGTS podem ser direcionados para essa finalidade. Outras ainda flexibilizam descontos à vista parcelando em até 12 vezes sem juros, entendendo o momento atual da economia nacional, ou ainda, parcelamentos mesmo com juros que podem chegar até 120 meses.

“Mesmo que sejam cobrados juros no parcelamento dos acordos, as taxas aplicadas são em média relativamente menores em comparação com outras linhas de crédito, assim deve-se priorizar resolver as dívidas que têm mais juros mais altos como cartão de crédito, cheque especial ou quando tiver algum bem em garantia, substituindo tais juros por taxas menores praticadas nas renegociações” acrescenta Luiz Fernando.

Não acumule novas dívidas

Faça o possível para evitar novos gastos; tenha em mente que os pagamentos devem ser feitos em dia, na medida do possível.

“Nem sempre o endividado está com condições de fechar essa negociação de imediato, então precisa entender qual é o momento, como pode ser feito o parcelamento, o que encaixa dentro do orçamento, para que não haja uma nova dívida”, aconselha Luiz.

Renegociação digital

A renegociação digital é tendência no mercado. Percebe-se que a cada ano o número de pessoas que preferem essa modalidade de negociação ao modelo tradicional, presencial ou por telefone, aumenta consideravelmente.