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Museu Lusófono da Diversidade Sexual inaugura com exposição virtual sobre Angola

  • Créditos/Foto:Divulgação / Carlos Fernandes - Associação Íris Angola / Queer Angola
  • 14/Novembro/2022
  • Sérgio Vinícius

A Associação Diversa, Arte e Cultura abre o Museu Lusófono da Diversidade Sexual com a exposição Queer Angola em novembro. Trata-se de uma parceria com a plataforma Google Arts & Culture e é parte das comemorações do mês da Consciência Negra.

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O Museu Lusófono da Diversidade Sexual (MLDS) agrega entidades LGBT de 10 países que falam a Língua Portuguesa, com a participação e apoio das organizações:

  • Movimento Transformar Íris,
  • Movimento Pansexual,
  • Movimento ATSA (Aliança de Trabalhadores de Sexo em Angola),
  • Movimento Mulheres do Coração.

O MLDS também conta com parceiros como:

  • United Nations Development Programme – UNDP,
  • UNAIDS – ONUSIDA Angola,
  • We Belong África,
  • Centro Cultural Brasil Angola – CCBA
  • Rede Angolana de Organizações de Serviços de SIDA, Tuberculose e Malária ­ ANASO.

A exposição Queer Angola traz imagens da campanha Veja além do seu preconceito da Associação íris Angola, a primeira organização LGBT+ oficialmente reconhecida no país, e retrata pessoas da comunidade LGBT+ de Angola. A exposição está inserida na programação especial do Google para o Mês da Consciência Negra no Brasil.

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São 35 fotografias de lésbicas, gays e pessoas trans angolanas em contextos e atitudes de empoderamento da comunidade no país. As fotos traduzem a cultura angolana, nas roupas, nos tecidos, nas estampas, nas cores e nas pinturas faciais e corporais, e na atitude das pessoas fotografadas, que expressam sua coragem, num continente ainda marcado por muita censura, discriminação, violências e punições públicas.

“Queremos fomentar a não discriminação das pessoas em todos os aspectos, especialmente no que se refere à sua identidade de género e orientação sexual”, diz uma das frases da exposição. Concebida e coordenada por Carlos Fernandes, diretor executivo da Associação Íris Angola, “Queer Angola” tem realização da Diversa Arte e Cultura e expografia de Franco Reinaudo e Leonardo Arouca.

MLDS

O Museu Lusófono da Diversidade Sexual foi criado a partir da ideia de unir as vivências de pessoas LGBT+ que vivem em localidades onde a língua portuguesa é falada. A gestão é feita por representantes LGBT+ desses países. São eles:

  • Angola,
  • Brasil, Cabo Verde,
  • Guiné-Bissau,
  • Guiné Equatorial,
  • Macau,
  • Moçambique,
  • Portugal,
  • São Tomé e Príncipe
  • e Timor-Leste.

Todos esses países somam uma população de mais de 267 milhões de habitantes.

O MLDS tem como principais objetivos: preservar memórias, recuperar histórias e visibilizar a produção sociopolítico cultural das comunidades LGBT+ desses 10 países e realizar exposições de forma colaborativa com a participação de pessoas LGBT+ na gestão e elaboração de suas ações e atividades.

 

Serviço: EXPOSIÇÃO “QUEER ANGOLA”