Um QR Code é uma matriz de quadrados ou pixels em preto e branco agrupados em uma grade, que armazena dados para que uma máquina, um smartphone ou uma câmera possa ler e processar rapidamente a informação contida na sua disposição. Isso os torna uma forma conveniente de armazenar dados e acessá-los. Mas eles são seguros?

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Em geral, os QR Codes são seguros, pois apenas transmitem informações para um dispositivo, normalmente um celular. Eles não podem iniciar uma ação por si mesmos e não podem ser hackeados propriamente ditos. No entanto, atores maliciosos ou golpistas podem substituir os códigos existentes por seus próprios códigos maliciosos, que podem levar a um site de phishing, incitar o usuário a baixar malware em seu dispositivo ou enganá-lo de alguma outra forma.

Os cibercriminosos podem usar QR Codes falsos e maliciosos para direcionar as pessoas a sites perigosos que contêm fraudes de phishing ou malware, que não requerem nenhuma interação do usuário para infectar o dispositivo. Os brasileiros parecem estar cientes desse risco, de acordo com a última pesquisa da Norton, marca de cibersegurança da Gen (NASDAQ: GEN). A confiança nos códigos não é muito alta na maioria dos lugares. O maior percentual de confiança entre os brasileiros nos é de 71% e ocorre em restaurantes. Esta confiança começa a diminuir drasticamente com 61% em bares, 55% em shows, 50% em festivais e 49% nos estacionamentos.

Em 2020, por exemplo, os parquímetros de Austin (Texas) tinham adesivos que ofereciam pagamento online pelo estacionamento, mas o QR Code levava a um site falso que aceitava pagamentos e roubava informações de cartões de crédito. As vítimas não apenas foram enganadas com seu dinheiro e informações financeiras confidenciais, mas também receberam uma multa por estacionamento ilegal.

“É por isso que é melhor estar informado e escanear com cautela. Embora a grande maioria dos QR Codes sejam perfeitamente seguros, não se deve confiar em todos que se vê. Desconfie dos códigos publicados ou enviados por e-mail e sempre verifique a URL do link antes de clicar nele. Assim como com qualquer outro site, se algo não parecer correto, vá para outro lugar”, afirma Iskander Sánchez-Rola, diretor de inovação em privacidade da Norton.

Iskander também esclareceu que, à medida que os QR Codes se tornam mais onipresentes, aumenta o risco de encontrar um código malicioso ou clicar em links duvidosos, e os dispositivos móveis são especialmente vulneráveis. “Por isso, os dispositivos móveis precisam de um software de cibersegurança completo para protegê-los, como o Norton 360, que incorpora camadas de proteção, fornecendo segurança em tempo real contra malware, phishing e sites falsos”, comenta. “Ser vítima de um QR Code duvidoso pode acontecer, mas conhecer essas informações pode ajudá-lo a tomar medidas rápidas para evitar que a ameaça se agrave”, conclui.