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Linha do tempo: conheça os principais chatbots da história
- Créditos/Foto:DepositPhotos
- 05/Março/2024
- Bianca Bellucci
Os chatbots têm o objetivo de se comunicar e responder perguntas dos usuários, muitas vezes usando Inteligência Artificial (IA) e Linguagem Natural (PLN) para obter uma experiência mais próxima do real. Apesar de ser um assunto em alta, não é novidade no mercado. Tanto é que o 33Giga decidiu voltar ao tempo para entender como a tecnologia se desenvolveu ao longo dos anos. A seguir, confira os principais chatbots da história.
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1950 – Teste de Turing
O primeiro vestígio dos chatbots data de 1950, com a publicação de “Computing Machinery and Intelligence”, estudo de Alan Turing, o Pai da Computação. Nele, é apresentado o método conhecido como Teste de Turing, que aponta que, caso uma máquina consiga “enganar” pelo menos 30% das pessoas em uma conversação, então pode ser considerada inteligente.
1966 – Eliza
O primeiro robô capaz de simular uma conversa humana de fato. O software Eliza foi desenvolvido por Joseph Weizenbaum, cientista da computação e pesquisador do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na sigla em inglês). Sua proposta era emular uma psicoterapeuta, que interagia e fazia perguntas de acordo com os termos inseridos pelos usuários na conversa.
1972 – Parry
Criado pelo psiquiatra Kenneth Colby, Parry simulava uma pessoa com esquizofrenia paranoide. Ele funcionava por um sistema de suposições e dava respostas “emocionais”, desencadeadas pelo peso atribuído a certas palavras. Em um episódio marcante, Parry conversou com outro dos principais chatbots da história, a Eliza. Clique aqui e confira o bate-papo.
1992 – Dr. Sbaitso
Desenvolvido pela Creative Labs, para MS-Dos, Dr. Sbaitso tinha o objetivo de conversar com o usuário como se fosse um psicólogo. O maior diferencial, no entanto, é que o software funcionava por meio de um sintetizador de voz. Em outras palavras, era programado para, além de interagir por mensagens, produzir uma versão artificial da fala humana.
1995 – A.L.I.C.E.
O chatbot A.L.I.C.E. (Artificial Linguistic Internet Computer Entity) procura por palavras-chave na pergunta do usuário para entregar uma resposta pré-programada. É válido destacar que, desde 2001, a tecnologia passou a fazer parte do projeto Pandora e ter o código aberto. Isso significa que pode ser aproveitada e modificada por desenvolvedores do mundo todo.
2003 – Robô Ed
Desenvolvido pela InBot para a Petrobras, o Robô Ed foi um dos primeiros e principais chatbots do Brasil, sendo capaz de entender e responder as mensagens como se fosse um humano. Ele tinha personalidade simpática e divertida, e podia conversar sobre vários temas relacionados a petróleo, gás natural, biocombustíveis, fontes alternativas de energia, qualidade do ar e muito mais.
2006 – Watson
A IBM desenvolveu o Watson com o intuito de competir no Jeopardy!, um show popular de perguntas e respostas. Em 2011, ele participou do programa, respondeu questões de conhecimento geral e ganhou de dois especialistas. De lá para cá, passou por adaptações para processar um grande volume de dados e oferecer respostas cada vez mais adequadas. Hoje, é oferecido como API para desenvolvimento de bots.
2010 – Siri
A Siri é uma assistente virtual disponível nos dispositivos da Apple. Com recursos de Linguagem Natural (PLN) e Inteligência Artificial, pode responder perguntas, executar ações, fazer recomendações, entre outras funções. Foi a inspiração para a maioria dos assistentes inteligentes que vieram depois, a exemplo de Google Assistente (2012), Alexa (2014) e Cortana (2014).
2016 – Tay
Tay é um dos principais chatbots pelos motivos errados. Ela foi criada pela Microsoft para interagir com usuários da Geração Millennial via Twitter. A ideia era aprender a se portar como um deles. Em menos de 24 horas, no entanto, a inteligência artificial se tornou mimada, nazista, ninfomaníaca e preconceituosa. Isso porque ela aprendeu que a vida é uma combinação de fúria, raiva e ironia. Foi desabilitada logo em seguida.
2022 – ChatGPT
Desenvolvido pela organização sem fins lucrativos OpenAI, ChatGPT é uma inteligência artificial apta a responder perguntas e escrever textos de forma bastante similar à capacidade humana. Se diferencia, principalmente, por não seguir um script. Isso significa que, se duas pessoas fizerem a mesma pergunta para o robô, elas terão respostas distintas.
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Fontes: InBot e Salesforce