Até agora, depois de mais de um mês utilizando o Chromebook 3 da Samsung, não decidi se vale a pena comprá-lo. Assim como já havia feito há dois anos, novamente vejo pontos positivos e negativos muito acentuados no notebook.

A ideia central do Chromebook é interessante na teoria: um computador que roda um sistema operacional que se baseia no navegador Chrome (chamado Chrome OS) e na internet. Rápido, ele permite acesso imediato (de forma muito, muito veloz mesmo, quase instantâneo) à família de apps do Google (YouTube, Drive, Maps). Oferece espaço para armazenar arquivos na nuvem (16 GB) e tem ótima tela (de 11 polegadas) e recursos de áudio. É levinho, muito portátil.

Para quem somente consome conteúdo digital e usa eletrônicos para a internet (assistir a filmes e vídeos, checar e-mails, conversar via WhatsApp para Desktop) é uma boa opção. Como redes sociais são basicamente web, aficcionados por elas também não se ressentirão de nada. Consigo enxergar um nicho claro que o Chromebook agradaria: meus pais. E-mail, Facebook, uma impressão ou outra de material da web e pouco mais. Visualização de fotos, mensagens. Como a máquina também é imune a vírus, também tem grande serventia a pessoas não acostumadas a pragas digitais.

Para quem quer um pouco mais (bem pouco mesmo) do que isso, a coisa já encrespa. Nativamente, o notebook permite o download somente de extensões do Chrome (servidas via Chrome Store). Até mesmo se o usuário quiser utilizar outro navegador que não o do Google, não conseguirá. Nem mesmo salvar fotos na máquina é possível – tratá-las, só via plataformas online. Assistir a filmes legendados e sem legendas embutidas não é possível.

Em comparadores de preço, o Chromebook 3 pode ser encontrado por a partir de R$ 900. Abaixo, confira imagens do notebook.