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Pix: entenda como o sistema de pagamentos mudou o e-commerce

*Por Ralf Germer

Após seis meses de seu lançamento, é inegável o sucesso do Pix no Brasil. O Banco Central apontou em abril que o novo sistema de pagamento já era maior que os tradicionais TED e DOC, sendo responsável por mais de R$1 trilhão em transações bancárias.

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Já são cerca de 242 milhões de chaves Pix no Brasil cadastradas por pessoas físicas e 5,5 milhões criadas por empresas. Ainda de acordo com o BC, as transferências de pessoa para pessoa correspondem a 75% das operações feitas por meio do sistema.

Com o impacto da pandemia do covid-19, o ano de 2020 foi fundamental para o fortalecimento do e-commerce no Brasil. De acordo com uma pesquisa realizada pela Nuvemshop, mais de 10 milhões de brasileiros compraram pela primeira vez na internet durante a quarentena.

O faturamento do setor também cresceu 55,74% em 2020, se comparado ao ano anterior. É o que aponta o MCC-ENET, índice desenvolvido pelo Comitê de Métricas da Câmara Brasileira da Economia Digital em parceria com o Neotrust | Movimento Compre & Confie.

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Implementar o Pix na loja virtual é uma excelente oportunidade para aumentar as vendas no e-commerce. De acordo com a consultoria Gmattos, em março de 2021 o Pix no Brasil já estava disponível em 25,4% das lojas virtuais.

O percentual é bom – e a tendência é que aumente ainda mais nos próximos meses.

Eficiente, rápido e descomplicado, o Pix é um meio de pagamento inovador e deve ser explorado pelos negócios digitais. Com o aumento da demanda de consumidores requisitando o Pix para finalizar suas compras online, mais lojas virtuais vão aderir a tecnologia em suas opções de pagamento, fortalecendo a relação com seus clientes e aumentando as conversões.

Grandes marketplaces como Americanas e Submarino já aceitam Pix no Brasil. Recentemente, a Amazon, um dos maiores e-commerces do mundo, anunciou a adesão ao método, mas ainda sem data prevista para o início da operação.

Aos poucos, as empresas entendem a força do Pix no Brasil para seus negócios, exemplo que pode ser seguido por qualquer operação de e-commerce do País.

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*Ralf Germer é CEO e cofundador da PagBrasil, fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerce ao redor do mundo.