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Brasil é o pior país para identificar fake news, diz estudo
- Créditos/Foto:DepositPhotos
- 18/Julho/2024
- Bianca Bellucci, com assessoria
A Weach Group, adtech de performance e publicidade programática, em parceria com a Hibou, empresa de pesquisa e insights, levantaram uma pesquisa com mais de 2.400 brasileiros em março de 2024, para entender a capacidade das pessoas identificarem notícias falsas.
A pesquisa mostrou que nove em cada 10 pessoas já se depararam com fake news enquanto liam notícias. Também descobriu como os brasileiros buscam identificar notícias falsas e o que aumenta a confiabilidade – 42% dos entrevistados consideram informações provenientes de sites de conteúdos especializados como mais verídicas. Além disso, a presença de especialistas é um indicador de confiabilidade para as pessoas. A maioria delas (47%) verifica em outra fonte antes de compartilhar uma notícia, indicando um hábito de checagem na rotina.
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59% dos leitores brasileiros querem clareza nas fontes e sugerem aos replicadores de informações deixarem claro a fonte que originou o conteúdo. 51% gostariam de ter um validador consultável. Até erros de gramática já são indicadores que levantam suspeitas: 33% procuram erros como forma de suspeitar ou não de uma matéria e 54% procuram a mesma notícia em outros sites, como forma de atestar sua veracidade.
Apesar de uma grande parcela da população brasileira distinguir sites duvidosos e notícias falsas de conteúdos idôneos, o Brasil acaba de figurar o último lugar no desempenho da capacidade de avaliação de fake news, segundo estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) com mais de 40 mil pessoas, em 21 países.
“As fake news podem ser parcialmente controladas pela imprensa, que possui processos de checagem, investigação e entrevistas com especialistas e a nossa pesquisa mostra que os veículos de notícias podem se valer de mais cuidados para garantir a confiança dos leitores, que estão cada vez mais atentos às notícias falsas, ainda que segundo a OCDE estejamos bem atrás globalmente”, diz Daniel Kaminitz, CEO da Weach Group.