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Phishing: como não cair em golpes com criptomoedas

  • Créditos/Foto:Photo by Viktor Forgacs on Unsplash
  • 10/Março/2020
  • Da Redação, com assessoria

O fato das criptomoedas serem uma espécie de dinheiro virtual faz com que as pessoas fiquem com o pé atrás na hora de investir. Entretanto, o mercado foi considerado um dos mais rentáveis em 2019, sendo que certificações e medidas de segurança fizeram com que as transações ocorressem em um ambiente confiável.

Ainda assim, alguns golpes recentes têm deixado os investidores receosos. Para Daniel Coquieri, COO da BitcoinTrade, corretora especializada no mercado brasileiro, é possível fugir desse tipo de ataque. “Há alguns aspectos que podem ser levados em conta e alguns detalhes que, se o investidor prestar atenção, consegue fugir desses golpes, como o e-mail de origem e o fato de que as exchanges não costumam pedir dados pessoais por mensagem”, explica.

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Phishing vem do termo em inglês que remete a ação de pescar. A ideia dos autores dos golpes é justamente “pescar” dados e informações sigilosas dos usuários, no caso dos investidores de criptomoedas. O ataque pode acontecer de diferentes formas. Por isso, é bom estar atento a cada movimentação. “O golpe pode vir por conversas falsas, e-mails que pedem para clicar em algum link ou até páginas falsas construídas apenas para esse tipo de ação”, comenta o executivo.

Para não cair nesse tipo de ação, o importante é ficar esperto com os links que recebe por e-mail. Cheque que tipo de informação está sendo solicitada e se é necessário realizar algum tipo de login. Além disso, observar a forma como a mensagem foi redigida pode parecer um ato simples, mas é essencial, já que esse tipo de golpe costuma conter erros e são mal escritos.

Outro ponto é manter em mente que corretoras jamais vão pedir dados e senhas por mensagens ou e-mail. “Muitas vezes, ao ver o nome da empresa, o consumidor entende que está tudo bem se passar certas informações. Vale ressaltar que essa é uma prática não comum a companhias sérias do mercado”, reforça Daniel.

Assim como as pessoas vão se atentando mais aos possíveis golpes, os hackers também evoluem em suas iniciativas. Por isso, manter-se bem informado sobre o que está acontecendo no mercado e nunca informar os dados para ninguém são dicas de ouro. “Tão importante quanto a segurança e robustez da exchange, é a forma como os clientes cuidam das suas próprias informações de segurança”, finaliza o COO da BitcoinTrade.

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Na galeria, aproveite e confira casos inusitados envolvendo criptomoedas:

Pizzas mais caras do mundo – Uma das primeiras transações com Bitcoin foi realizada para comprar pizzas da Domino’s. Em 22 de maio de 2010, o programador norte-americano Laszlo Hanyecz publicou em um fórum que estaria disposto a pagar 10.000 BTC em troca de duas redondas. Até então desconhecida, a moeda digital valia cerca de US$ 40. Oito anos depois, entretanto, o valor gasto com o delivery equivale a mais de US$ 90 milhões. Laszlo pode até ter perdido uma bolada, mas, pelo menos, ganhou um dia em sua homenagem. A data em que ocorreu a transação é comemorada mundialmente e conhecida como Bitcoin Pizza Day. | Crédito: Visualhunt.com
Investimento em ressureição – Hal Finney foi o primeiro a receber uma transação de Bitcoin. Em janeiro de 2009, Satoshi Nakamoto, o criador anônimo da moeda virtual, enviou 100 BTC para o programador norte-americano. Falecido em 2014, ele investiu todas suas criptomoedas no processo de congelamento de seu corpo para ser ressuscitado no futuro. Sim, Finney tem seu corpo refrigerado e mantido em uma cápsula de alumínio mergulhada em nitrogênio líquido. | Crédito: Hawaiian Sea on VisualHunt / CC BY-NC-ND
Bitcoins no lixão – O técnico de informática James Howeels está atrás de autorizações para escavar um aterro sanitário no País de Gales. Isso porque ele quer recuperar o disco rígido de um computador que contém o equivalente a US$ 86 milhões de Bitcoins. É que a peça foi jogada no lixão, por engano, durante uma faxina em 2013. A expectativa do britânico é que a alta procura pela criptomoeda facilite o convencimento das autoridades responsáveis pelo local. | Crédito: Sebastiaan ter Burg on Visual Hunt / CC BY
Contração no futebol – O Harunustaspor, clube amador da Turquia, contratou o atleta Ömer Faruk Kıroğlu usando Bitcoins. Esta transação foi a primeira no mundo do futebol a adotar a moeda virtual. Também foi pioneira no país, já que o governo turco se posicionou contra o uso da criptomoeda. A intenção da equipe era tornar o time conhecido ao redor do globo. O total da transferência foi de 4,5 mil liras turcas, das quais 2 mil foram pagas em moeda virtual. | Crédito: Reprodução Internet
Gatos ostentação – CryptoKitties é um jogo semelhante ao Tamagotchi. Com ele, é possível criar gatos e originar novas raças. A grande sacada, entretanto, é que os felinos são comprados com uma moeda virtual chamada de Ethereum. A graça do game é cruzar raças com o intuito de encontrar misturas raras. O gato mais caro vendido até agora foi o Genesis, por US$ 117 mil. Vale ressaltar que o jogo se tornou tão popular que acabou causando lentidão na rede de transações. | Crédito: Reprodução Internet
Criptomoeda da zoeira – Dogecoin é uma moeda baseada em um antigo meme, o Doge, um cão da raça Shiba Inu usado para representar situações engraçadas na web. O que começou como uma piada à febre das criptomoedas virtuais, logo se tornou uma economia poderosa. Em 2014, por exemplo, uma campanha levantou US$ 25 mil em Dogecoin para ajudar o time jamaicano de bobsleigh a ir para as Olimpíadas de Inverno. E a moeda segue crescendo! | Crédito: Reprodução Internet
Assalto offline – Um casal britânico especializado em compra e venda de moedas virtuais foi forçado a transferir seus Bitcoins para quatro assaltantes que invadiram sua casa. Suspeita-se que os ladrões sabiam que o casal trabalhava com as criptomoedas. Isso porque, durante o assalto, os criminosos mencionaram a confiabilidade online usando os nomes reais do duo. O valor da transação não foi revelado. | Crédito: Designed by Freepik