A Meta – detentora do Facebook e do Instagram – anunciou nesta quarta-feira (25 de janeiro) que vai reativar, em breve, os perfis de Donald Trump, ex-presidente dos Estados Unidos. O político foi banido das plataformas após a invasão do Capitólio, em 6 de janeiro de 2021. À época, elogiou o ataque realizado pelos seus apoiadores, que não aceitavam o resultado das eleições norte-americanas.

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Em nota, a Meta informou que a decisão é baseada na diminuição do risco para a segurança pública, outrora latente com a presença online de Trump. A empresa também acredita que os internautas devem saber o que os políticos pensam – seja isso bom ou ruim —, para que possam fazer melhores escolhas nas urnas.

Apesar da liberação, a Meta incluiu limites aos perfis de Trump. Caso o político publique conteúdo infrator, o post será removido e ele poderá ser suspenso por um período de 1 mês a 2 anos, dependendo da gravidade da violação.

Trump reagiu ao anúncio por meio de sua própria rede social, a Truth Social. Na mensagem, disse que esse tipo de proibição nunca mais deve acontecer com um presidente em exercício e que a Meta perdeu dinheiro após suspender suas contas. Ele não informou, no entanto, se vai voltar a usar as plataformas.

Em novembro de 2022, por exemplo, a conta de Trump no Twitter foi restabelecida por ordem do novo proprietário da empresa, o magnata Elon Musk. O norte-americano respondeu que não estava interessado em voltar e não fez um novo tweet desde então.

Entretanto, hoje, as redes sociais são importantes para a divulgação de propostas e angariação de fundos para campanhas eleitorais. E Donald Trump já anunciou que pretende concorrer novamente à Casa Branca em 2024. Antes das proibições, o político contava com 34 milhões de seguidores no Facebook e 23,4 milhões no Instagram.

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