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Pentester: por que profissão se tornou chave na cibersegurança das empresas

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 12/Dezembro/2022
  • Da Redação, com assessoria

Em meio a um contexto baseado em uma forte digitalização de serviços e produtos, a área de TI é um dos setores que mais cresce na economia, atuando na contramão do mercado ao viver com altos níveis de contratação, sobretudo no que diz respeito à cibersegurança das empresas. Dentre os cargos que mais se destacam nesse cenário está o de pentester. Com nomenclatura derivada do conceito de penetration testing, ou teste de intrusão, esse profissional realiza testes para encontrar e antecipar possíveis brechas em uma rede, com o objetivo de prevenir a organização.

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“A função do pentester é ser consultor de segurança da informação com habilidades técnicas de hacker. Ou seja, ele deve se antecipar aos criminosos a partir de simulações e testes de intrusão, na expectativa de encontrar fraquezas que possam ser solucionadas na cibersegurança das empresas”, explica Julio Cesar Fort, sócio e diretor de serviços profissionais da Blaze Information Security.

Para o executivo, o papel bem-sucedido desse especialista traz melhorias em todas as camadas protetivas de uma empresa, já que seu trabalho avalia sistemas, processos e comportamentos de todos os colaboradores. “Sendo assim, é possível dizer que a função do pentester é exercer uma camada extra de proteção para as companhias contra ataques maliciosos”, complementa.

As habilidades do pentester

Aos 35 anos, sendo 15 deles destinados à atuação na área de segurança digital, Roberto Soares, analista de segurança sênior na Blaze Information Security, iniciou o seu trabalho na função após ter buscado informações sobre o segmento por meio de fóruns e canais de discussão sobre hacking na internet. Com esse conhecimento acumulado, hoje, atua como pentester em clientes de grande porte das principais empresas globais especializadas em segurança ofensiva do mercado.

Segundo Roberto, curiosidade, foco e facilidade de aprendizado são algumas das características exigidas para um bom profissional de intrusão. No entanto, o grande diferencial da profissão passa pela paixão pela função e pelo estilo de vida que ela exige, sobretudo na questão da busca de novos conhecimentos, tendo em vista que essa é uma área de constantes atualizações e mudanças.

“Não basta apenas identificar essas falhas, é preciso fazer um trabalho de consultoria para que os clientes entendam os problemas e consigam corrigi-los de forma eficaz e rápida”, ressalta. “Os pentesters que vivem a cibersegurança e têm paixão pela profissão como estilo de vida são aqueles que mais vão longe na carreira”, acrescenta.

Diante dessas exigências e da importância do serviço desses profissionais, o mercado parece estar disposto a investir pesado com os trabalhadores dessa função. Tanto que o salário médio de um pentester de nível júnior se dá na casa dos R$ 4.500, enquanto os profissionais mais experientes chegam a embolsar R$ 20 mil ao mês. Outra comprovação da valorização desse ofício se deu também dentro do meio acadêmico, que, hoje, já contempla a área com uma série de cursos, treinamentos e até diplomas universitários focados na questão de cibersegurança.

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