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Você confiaria em robôs para encontrar um amor? 47% dos brasileiros, sim

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  • 10/Agosto/2021
  • Sérgio Vinícius

Estudo global da Kaspersky, O Amor na era do Algoritmo revela que a maioria dos brasileiros aceita bem o papel da inteligência artificial (IA) usada nos aplicativos de paquera. 47% dos entrevistados afirmaram confiar na seleção feita por máquinas. 66% disseram que as recomendações correspondem totalmente às suas preferências.

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Apps de paquera – como Tinder – usam algoritmos inteligentes para ajudar os usuários a encontrar parceiros entre perfis compatíveis com o seu próprio. Neste sentido, de acordo com O Amor na era do Algoritmo, 48% dos brasileiros concordaram que a tecnologia tornou o processo de busca mais fácil. Além disso, 46% afirmaram que só se encontrariam com pessoas recomendadas pelo algoritmo.

Os resultados de O Amor na era do Algoritmo mostram ainda que há uma diferença clara entre confiar na IA e depender dela. 46% dos brasileiros entrevistados não acreditam que os algoritmos consigam entender toda a complexidade dos fatores que definem se uma pessoa é atraente ou não.

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29% dos respondentes consideram que encontrar alguém por meio de algoritmos é desumanizador.

O Amor na era do Algoritmo: preferências e perfis

“Algoritmos inteligentes analisam os interesses, preferências e as escolhas de perfis das pessoas para recomendar candidatos adequados para as preferências do usuário”, afirma David Jacoby, pesquisador de segurança na Kaspersky. “Mas, apesar dessas vantagens, devemos estar sempre atentos e lembrar que não podemos saber, com garantia, como essas informações serão usadas no futuro.”

De acordo com O Amor na era do Algoritmo, as possibilidades que existem com o ambiente digital mudam apenas a forma como se busca e se encontra o amor e não o amor verdadeiro em si. Tecnologias, como a inteligência artificial, tornam a busca mais precisa, rápida e fácil. Elas minimizam os riscos.

“Isso é importante porque os aplicativos de namoro visam encontrar o parceiro perfeito, por isso aceitamos que a inteligência artificial nos dê suporte, ajudando no trabalho preliminar até chegarmos ao primeiro encontro”, complementa o pesquisador.

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Na vida real, isso não é diferente. Quando se conhece alguém no trabalho, em um evento ou em um bar , o que se procura inicialmente são as semelhanças. Muitas vezes, finge-se mais interesse ​​do que a realidade.

Mas não há como avaliar isso de fato:

  • Como saber se uma conexão é genuína ou artificial, se a pessoa está interessada ou entediada e outros sentimentos que são difíceis de serem decifrados por uma inteligência artificial e suas recomendações?
  • Você consegue dizer qual é o seu cheiro, descrever a maneira que sorri ou como você se comporta de maneira geral?

“É por isso que a inteligência artificial e o amor não são algo que se criam à primeira vista”, comenta Birgitt Hölzel. “Algoritmos podem melhorar os cálculos para possibilitar encontros que envolvam qualidades muito pessoais, como empatia, franqueza e estabilidade emocional”, completa Stefan Ruzas. Ambos são terapeutas no escritório da Liebling + Schatz, sediado em Munique.

Para ver o estudo completo, entre em https://itrexgroup.com/blog/ai-for-dating-apps.