Corporativo
Carros reaproveitados e assinatura digital: 5 modelos de negócios sustentáveis
- Créditos/Foto:DepositPhotos
- 07/Junho/2023
- Da Redação
A pauta ambiental tornou-se indispensável no cenário corporativo. Para reduzir os impactos sobre o meio ambiente, é crucial uma atuação mais ativa das empresas.
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Essa necessidade de enfrentar os desafios ambientais globais tem impulsionado cada vez mais empresas a adotar modelos de negócios sustentáveis. As abordagens inovadoras não apenas visam o sucesso financeiro, mas também a preservação do meio ambiente.
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Em meio a cobrança da sociedade por empresas com práticas sustentáveis, diversas companhias têm investido fortemente na agenda ESG, buscando minimizar seus impactos no ecossistema ambiental.
Para além dos investimentos, outras empresas já adotam um modelo de negócio cujo impacto na natureza é mínimo. Conheça 5 modelos de negócios sustentáveis.
Assinaturas Digitais: Reduzindo o consumo de papel e emissões de CO2
O modelo de negócio de assinaturas eletrônicas e digitais tem se tornado cada vez mais popular, oferecendo uma alternativa sustentável ao uso de documentos impressos. Segundo dados da Global Industrie Analysis, o mercado de assinaturas era estimado em R$ 3 bi em 2020 e deve crescer para até R$ 20 bi até 2027.
Ao adotar plataformas de assinatura digital, empresas e indivíduos podem assinar contratos, acordos e outros documentos de forma eletrônica, eliminando a necessidade de impressões em papel. Isso resulta em uma redução significativa do consumo de papel, preservando florestas e evitando o desmatamento. Essa abordagem não apenas beneficia o meio ambiente, mas também proporciona eficiência e praticidade às empresas e usuários.
A D4Sign, maior plataforma de assinatura eletrônicas do país, tem contribuído com a preservação do meio ambiente. Ao longo de seus 7 anos de história, a empresa já ajudou a preservar mais de trinta mil árvores, 1.5 milhão de litros de água economizados e redução de mais de 550 mil KG de CO2 ao longo de sete anos.
Transformando a cadeia automotiva em economia circular
A startup Octa (que foi co-criada pela Fisher, líder e referência em Venture Building no país) transforma a cadeia automotiva em economia circular, criando pontes entre pessoas e empresas que possuam veículos que por algum motivo não cumprem mais com a sua função, sendo eles inativos, batidos, queimados ou sucateados.
Eles são direcionados para os centros de desmontagem veicular, responsáveis por fazer o desmonte adequado com boas práticas técnicas, levando ao consumidor final peças que cumprem um padrão de qualidade e preço acessível. A empresa já ajudou a reduzir 730 toneladas de CO2 desde a sua fundação em 2021, além disso, 375 toneladas de ferro já foram reciclados.
Com isso, a economia em custo e manutenção da startup é de 6 MM. Já foram reutilizadas 24 mil peças. A startup possui uma meta de 1.000 veículos desmobilizados no ano. Além disso, quer entrar no mercado de veículos reformáveis e integrar a operação de revenda de peças de reuso.
Segundo a empresa, apenas 0,5% da frota nacional é convertida em veículo em final de vida, enquanto países mais maduros na reciclagem automotiva,como os EUA, elevam esse número para 4% a 5% da frota anualmente.
O objetivo da Octa é criar um novo mercado no Brasil para desviar o atual consumo de peças em desmanches ilegais para empresas comprometidas com boas práticas, gerando benefícios para a economia, segurança pública e meio ambiente.
A startup realiza isso, por meio da venda ativa de veículos para centros de desmontagem e está desenvolvendo a frente de venda de peças usadas ao mercado, buscando fechar a circularidade do frotista ainda neste semestre.
Solução de logística last-mile sustentável
A sustentabilidade já faz parte das boas práticas de empresas sérias e comprometidas com o consumidor, e assim também é na logística, por isso, o conceito de última milha verde tem se tornado tão importante nos últimos tempos.
Sabendo disso, a Drivin, empresa que oferece soluções para o mercado logístico, oferece um TMS SaaS – sistema sustentável de gestão de transporte – para atender às principais necessidades logísticas das empresas, auxiliando na diminuição do impacto negativo ao meio ambiente.
Além de soluções para otimizar as rotas do transporte, a solução last-mile da Drivin inclui também a redução da pegada de carbono por meio da melhoria de processos operacionais (embalagem, reciclagem, coordenação do armazenamento de mercadorias e disposição de resíduos).
Ela permite a redução do número de veículos na estrada, ajudando a reduzir o consumo de combustível dos veículos e gerando assim uma economia circular nos custos operacionais.
“A logística verde refere-se a adoção de políticas sustentáveis que minimizem o impacto ambiental e as emissões de poluentes pelas atividades logísticas. Uma das formas para minimizar esse impacto é justamente reduzindo a quilometragem e o tempo de veículos circulando e emitindo poluentes. Para isso, a otimização de rotas é uma ferramenta que ajuda no desempenho da operação, tornando-a mais eficiente e enxuta”, pontua Alvaro Loyola, Country Manager Brasil da Drivin.
Publicidade digital como estratégia de negócio e exemplo de prática sustentável
Marcas e empresas têm alterado a gestão dos próprios negócios para adotar práticas alinhadas ao ESG. No ecossistema do advertising, o desenvolvimento tecnológico e as novas demandas de consumo de conteúdo têm possibilitado diferentes formas de impactar a audiência.
Neste contexto, a Siprocal mostra que o investimento em publicidade digital para celulares, TVs conectadas e jogos está em conformidade com o propósito de sustentabilidade. A prática contribui indiretamente para a diminuição da circulação de papel e plástico em peças publicitárias.
De acordo com a pesquisa Digital AdSpend 2022, realizada pela IAB Brasil em parceria com a Kantar IBOPE Media, 83% dos anunciantes pretendem manter/aumentar os investimentos em publicidade digital em 2023. O alto número registrado pelo estudo mostra que, além do business, a preocupação com o meio ambiente também está direcionando a escolha por novas estratégias mais sustentáveis.
Energia limpa por meio da energia solar e pegada de carbono compensada
A Fênix DTVM, organização especializada no mercado de ouro, possui agora todas as eficiência energética, por meio da energia limpa, através da energia solar.
Do total de 24 unidades, mais de 20 já estão em processo de transição para energia limpa. Até o final de 2023, toda a matriz energética do grupo será de fontes renováveis, atendendo às ODS 7 e 13, de energia limpa e acessível e ação contra mudanças climáticas.
Além disso, as operações de ouro do Grupo FNX, através das empresas Fênix Metais e Fênix DTVM, possuem sua pegada de carbono compensada.
Aproximadamente 250 toneladas de CO² são compensadas mensalmente através da compra de crédito de carbono. Essa iniciativa exemplar reflete o engajamento do Grupo FNX em contribuir para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, em especial os ODS 07 – Energia limpa e acessível e o ODS 13 – Ação Contra às Mudanças Climáticas.