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Não confia na webcam? Saiba como se proteger de curiosos
De acordo com a Kaspersky Consumer Security Risks Survey 2015, o número de internautas preocupados com a sua privacidade online aumentou em comparação com o ano anterior. A pesquisa revelou que 49% dos usuários não confiam em sua webcam, pois elas são frequentemente usadas para espionar o proprietário do dispositivo.
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Os especialistas da Kaspersky Lab no Brasil garantem que este tipo de ataque é comum e, nos últimos meses, foram identificadas mais de 3,8 mil ameaças que tomam controle de computadores e webcams no Brasil, os chamados RATs. Vale lembrar que o risco não se restringe aos PCs, já existem trojans especializados em permitir que cibercriminosos gravem chamadas, liguem a câmera, tirem fotos e capturem SMSs de dispositivos Android também.
Por isso, cobrir a webcam e o microfone com fita adesiva não é algo para “paranoicos”. Um estudo da B2B International prova que 39,8% dos internautas globais têm esse costume, sendo que 17,8% usam um post-it, 17,2% o fazem com um band-aid e 4,8% efetivamente usam a fita colante.
É importante destacar que não são apenas ataques de malware que podem permitir a invasão de uma webcam, senhas fracas também ajudam os criminosos, mas este é apenas um dos problemas. Confira, abaixo, as dicas de segurança e boas práticas que a Kaspersky Lab dá para evitar que pessoas invadam seu dispositivo:
– Baixe softwares apenas via página do fabricante. Não é fácil discernir um site pirata do legítimo e links de terceiros podem conter malware junto com o programa de interesse;
– Nunca desative as configurações de segurança e proteção. Soluções anti-malware contam com funções de bloqueio da webcam e microfone que protegerão o usuário em caso de tentativa de invasão;
– Altere a senha padrão de dispositivos como roteadores e webcam. Existem sites legítimos com o mapa de endereços IPs de dispositivos conectados. Pessoas mal-intencionadas usam este recurso para tentar invadir e criar confusão;
– Crie senhas únicas e fortes. Códigos repetidos é uma má prática de segurança, mas comum para a maioria dos usuários. Uma senha forte deve contar letras, números e símbolos. O mais importante é: não use essa senha em nenhum outro lugar.