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"Mussum, o filmis" é a maior estreia nacional de 2023
- Créditos/Foto:DepositPhotos
- 10/Novembro/2023
- Da Redação
A saudade de Os Trapalhões e a atuação de Ailton Graça levaram mais 94 mil pessoas aos cinemas brasileiros no último final de semana, de acordo com dados levantados pela ABRAPLEX (Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex).
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A estreia de “Mussum, o filmis”, que conta a história do ator por trás de um dos personagens mais icônicos da televisão, é a maior estreia nacional do ano, com faturamento de mais de R$2 milhões no final de semana de estreia (04 e 05 de novembro). A trama é baseada no livro homônimo do corinthiano, jornalista e escritor Juliano Barreto.
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O ano de 2023 tem trazido outros longas nacionais com bom desempenho no fim de semana de estreia, é o caso do infantil “Os Aventureiros: A Origem” (R$ 1,6 milhão), e dos biográficos “Meu Nome é Gal”(R$ 1,4 milhão) e “Nosso Sonho” (R$ 917 mil).
“Mussum, o filmis” chega às salas em um momento em que os projetos sobre o estabelecimento obrigatório de Cota de Tela para filmes nacionais nas salas de cinema, que tramitam no Senado e na Câmara dos Deputados, levantam debates sobre quais os critérios para a escolha das produções que serão exibidas nas telonas e o período em que ficam disponíveis na programação.
Para Marcos Barros, presidente da ABRAPLEX, é preciso que fique claro para o público que os critérios são unicamente técnicos.
“Nosso maior interesse é ver o público no cinema. E, no mundo todo, os programadores de cinema se baseiam em dados que mostram a demanda projetada para cada filme individualmente. São ferramentas públicas como o Google Trends e também empresas especializadas, como o Gower Street Analytics”, aponta.
“O objetivo é atender a esta demanda. Colocar sessões de cada filme suficientes para que todos possam assistir. Não existe nenhuma diferença financeira entre o filme estrangeiro e o filme brasileiro nesse processo”, completa.
Barros destaca, ainda, que, diferentemente do produtor e do distribuidor, que são remunerados ao longo de toda a carreira do filme (cinema, PVOD, streaming, TV paga, TV aberta), a única oportunidade para o exibidor está nos ingressos que ele vende durante as poucas semanas em que o filme fica em cartaz.
“É de nosso total interesse que o filme performe bem”, finaliza.