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Influenciadores: 3 dicas de monetização além das redes sociais

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 25/Março/2024
  • Da Redação, com assessoria

A importância do marketing de influência segue crescendo pelo 8º ano consecutivo no Brasil, aponta uma pesquisa de mercado que entrevistou profissionais dos segmentos de bens de consumo, telecomunicações e mídia, farmacêutico, hoteleiro, serviços financeiros, varejo e tecnologia. Para o hub de youtubers Curta, essa é a oportunidade ideal para os influenciadores irem além das redes sociais e também serem remunerados fora das telas.

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As redes sociais impulsionam a carreira dos influenciadores em termos de visibilidade, que se converte também em monetização. O YouTube, por exemplo, paga cerca de US$ 700 a cada 1 milhão de visualizações no nicho de games. Mas, Pedro Gelli, sócio-fundador da Curta, destaca que o principal valor do influenciador é a sua capacidade de se conectar com o público de forma genuína. “Estamos na era da comunidade, na qual o marketing só funcionará se a audiência sentir e mantiver a confiança no influenciador.”

Por isso, ele alerta: não vale tudo por dinheiro. A propaganda de produtos e serviços ineficazes ou que até prejudicam os consumidores estão gerando desconfiança contra os influenciadores e ser “desmascarado” pode ser um caminho sem volta nas redes sociais. Embora o Brasil ainda seja o país que mais compra por influência — 43% da população já fez compras desse tipo, segundo a Statista —, é importante que o influenciador experimente e se identifique com os produtos que divulga.

Confira dicas da Curta de monetização além das redes sociais:

1. Eventos próprios ou com parceiros

Os eventos são uma ótima maneira de monetizar a influência, pois permitem uma conexão com o público de forma mais pessoal e interativa. Os formatos podem ser variados, desde stand ups e peças, passando por shows e até espetáculos mais elaborados. Recentemente a “Turma do Problems”, um canal que desenvolve conteúdo para crianças de 6 a 12 anos de idade e não explora temas como namoro, jogos de terror e violência nos seus vídeos, saiu das telinhas de smartphones e tablets e fez uma apresentação em um teatro para 1.500 pessoas. Ao todo, eles já acumulam mais de 7 milhões de inscritos e 3 bilhões de visualizações no canal no YouTube.

Outra opção é o meet and greet. O influenciador promove um momento somente para conhecer seus seguidores, conversar um pouco e tirar fotos com eles. Esses eventos, muitas vezes, são organizados pelos próprios criadores de conteúdo, ou em eventos específicos como CCXP, BGS, ou em parcerias com marcas de diferentes segmentos para divulgação de ação, produto ou serviço.

2. Produtos licenciados

Quando o assunto é produto, há uma infinidade de possibilidades. Diversos influenciadores já aderiram à ideia, mas como não é tão simples elaborar e fabricar um produto de maneira artesanal e independente, existem formas de terceirizar a produção. A Curta, por exemplo, desenvolve, lança e comercializa produtos em marketplace próprio. Na loja, é possível encontrar bonecos, cadernos, camisetas, canecas, mochilas e outros itens personalizados, todos pensados para os fãs dos influenciadores agenciados pelo hub. Só a Família Arqueira e a Turma do Problems têm, respectivamente, 26 e 25 produtos disponíveis no marketplace.

3. Palestras e workshops

Realizar workshops e palestras (ou até mesmo participar como ouvinte) sobre e para o próprio nicho pode render auditórios cheios de pessoas interessadas nos tópicos e práticas a serem abordados. Mas não é preciso começar com grandes eventos como os TEDx Talks. Que tal um pequeno encontro em um café para falar sobre as últimas tendências ou mesmo fazer um Perguntas & Respostas bem descontraído? O público, nesse caso, se expande: pode ser tanto a própria comunidade quanto profissionais de marketing, comunicação e até outros influenciadores interessados no modo como você trabalha.

Qual caminho de monetização além das redes sociais escolher?

“É importante ressaltar que a escolha da melhor ação de monetização para um influenciador depende de uma série de fatores, incluindo o nicho de atuação, seu público-alvo, seus objetivos financeiros e seu preparo para realizar a ação”, aponta o empresário.

No estudo citado acima, 30% dos entrevistados têm uma percepção de baixa profissionalização desse mercado. Na visão de Pedro, o Brasil está caminhando para a profissionalização da chamada economia criativa (do original, creator economy), como mostram os debates, embates e projetos para regulamentação do setor, dentro e fora do País. Mas ainda existem perigos para os produtores de conteúdo que não sabem precificar o próprio trabalho ou fazer gestão de contratos.

“No momento, a saída mais segura para influenciadores é se agenciar em empresas sérias no mercado, aquelas que já mostram resultados para seus influenciadores e não os exploram”, aconselha. O modelo de negócio da Curta, por exemplo, é baseado em parcerias nas quais os influenciadores se tornam sócios do hub e recebem participação dos lucros de todas as ações acordadas.

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