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Mito ou verdade? Quais truques funcionam quando o assunto é celular

  • Créditos/Foto:Photo by Yura Fresh on Unsplash
  • 01/Abril/2020
  • Da Redação, com assessoria

Não é incomum encontrar alguém apostando em truques bem conhecidos para salvar um celular, como colocá-lo no arroz. Mas, o que realmente funciona e o que é apenas um mito? Para responder a essas questões famosas, o técnico e sócio da assistência técnica Smartech, Fernando Menezes, deu algumas explicações. Confira!

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Os aparelhos à prova d’água podem ficar completamente submersos

Mito. Quando um smartphone é vendido como “à prova d’água”, é preciso tomar cuidado. Os aparelhos com classificação IP67 e IP68 são os que possuem resistência máxima, mas têm tempo limite e profundidade específica de submersão – e, ainda assim, as marcas recomendam que isso seja evitado.

“Existem diversos níveis de proteção. Quanto maior os dois números que acompanham a sigla IP, maior a resistência. O primeiro dígito se refere à poeira, podendo de ir 0 a 6. O segundo dígito se refere à água, indo de 0 a 8. No nível máximo de proteção, o aparelho pode ficar submerso por até 30 minutos numa profundidade de 1,5 metro”, explica Fernando.

Película de vidro trincada prejudica o aparelho

Verdade. Segundo Fernando, quando a película do celular trinca ou fica estilhaçada, o ideal é removê-la rapidamente e colocar uma nova. “Quando está danificada, ela não oferece mais nenhum tipo de proteção. Muito pelo contrário. Ela pode estragar também a tela do aparelho com os estilhaços do vidro e interferir no funcionamento do touch. Além de ter grandes chances de machucar o dono do celular.”

Reduzir o brilho da tela economiza bateria

Mito. Ao contrário do que você possa acreditar, a função de ajuste de brilho da tela não foi pensada para economizar a bateria do aparelho. “A economia gerada pela redução do brilho praticamente não impacta na bateria em si. Essa função é basicamente para o conforto do usuário”, explica Fernando.

Deixar o aparelho na tomada a noite inteira não danifica a bateria

Verdade. Não é aconselhado, mas deixar o celular conectado na tomada durante a noite não vai danificar a bateria do aparelho. “Assim que o celular completa 100% de carga, ele deixa de receber energia”, aponta o técnico da Smartech.

Colocar o celular no arroz após o aparelho cair na água enxuga o líquido

Mito. Apesar do arroz ser um ótimo absorvente natural quando está cru, ele não é capaz de enxugar toda a água do aparelho. “O ideal é levar o celular diretamente para uma assistência técnica, para fazer a desoxidação. Se não for possível logo no momento do ocorrido, o indicado é desligá-lo, tirar a bateria e os cartões, e retirar o excesso de líquido usando um pano ou algo parecido”, diz Fernando.

Carregar o aparelho apenas com o cabo USB demora mais

Verdade. Além de demorar mais para dar a carga, essa opção de carregamento ainda pode danificar a bateria. “As correntes existentes entre duas entradas USB possuem alta oscilação, isso pode fazer com que o aparelho fique superaquecido, o que pode diminuir a vida útil da bateria. A melhor opção é sempre usar o carregador na tomada, que fornece uma corrente mais estável e não danifica o aparelho”, afirma o técnico da Smartech.

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Por falar em celular, confira no álbum especial do 33Giga a evolução do aparelho:

O Motorola DynaTAC 8000x, lançado em 1983, é apontado como o primeiro celular comercial da história. | Crédito: mikek via VisualHunt / CC BY-NC-SA
Em 1989, a Motorola apresentou o Microtac 9800x, que fez muito sucesso por ser mais compacto. | Crédito: MarkGregory007 via Visual hunt / CC BY-NC-SA
O Startac, apresentado em 1996 pela Motorola, iniciou a era dos flips. | Crédito: portalgda via Visualhunt / CC BY-NC-SA
O Nokia 6130 foi lançado em 1998, sendo uns dos primeiros a ter suporte a tecnologia GSM. | Crédito: Photo credit: fsse8info via Visualhunt / CC BY-SA
Já o modelo 3310 da Nokia, lançado em 2000, se tornou um dos aparelhos mais populares da marca, eternizando o jogo Snake. | Crédito: Photo credit: simcho.m via Visual hunt / CC BY-NC-ND
Motorola V3 foi um sonho de consumo em seu lançamento, no já distante 2004. | Crédito: reticulating via Visual hunt / CC BY-NC-ND
Em 2006, a Sony Ericsson apostou nas músicas em MP3 ao lançar o W300i. | Crédito: lucacicca via VisualHunt.com / CC BY-NC-SA
A Palm fez muito sucesso na década passada com seus smartphones. O One Treo 650 foi lançado em 2004. | Crédito: Joey Day via Visual hunt / CC BY-NC-SA
Outra empresa que fez sucesso foi a BlackBerry. O modelo Curve, de 2008, foi um dos mais poupulares. | Crédito: Honou via Visual Hunt / CC BY
O Nokia N95 teve uma legião de fãs com seu sistema operacional Symbian. O aparelho foi lançado em 2007. | Crédito: Steve 2.0 via Visual Hunt / CC BY-SA
Aparelho que mudou o conceito de smartphone, o primeiro iPhone foi anunciado pela Apple em 2007. | Crédito: xoxohaz via Visualhunt.com / CC BY-NC-SA
No mercado nacional o iPhone 3G foi o primeiro aparelho da maçã que chegou ao Brasil, em 2009. | Crédito: Jerome Paz via VisualHunt / CC BY-NC
Já o HTC Dream, lançado em 2008, foi o primeiro aparelho a rodar uma versão do Android, a 1.6 Donut. | Crédito: Julien_e via Visual hunt / CC BY-SA
O primeiro aparelho que chegou ao Brasil e que rodava o Android foi o HTC Magic, de 2009. | Crédito: GIS@Sam via Visualhunt.com / CC BY-NC-ND
O Lumia 800, lançado em 2011, foi o primeiro da parceria entre Nokia e Microsoft. O aparelho vinha com o Windows Phone 7.8. | Crédito: Nokia RSA via VisualHunt.com / CC BY-NC