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Mercado freelance e digital: pessoas com mais de 50 anos recebem melhor, diz estudo
- Créditos/Foto:
- 05/Novembro/2019
- Da Redação
Na atividade freelance, pessoas mais qualificadas e experientes ganham mais: é o que aponta um estudo realizado pela Workana, plataforma online que conecta profissionais independentes a empresas da América Latina.
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Em meio ao envelhecimento da população, dados apontam um caminho positivo para profissionais acima dos 50 anos, que representam 13% dentro da plataforma. Dentre essas pessoas, 60% possuem título de graduação ou pós graduação – e, por isso, tendem a faturar mais.
Proporcionalmente, a porcentagem de freelancers acima dos 50 anos que recebem ticket médio superior a US$ 4 mil é maior quando comparado aos mais jovens. Guillermo Bracciaforte, cofundador da Workana, afirma que “nossos estudos revelam insights positivos entre os freelancers acima dos 50 anos”. “Eles já carregam bagagem e maturidade de mercado e ainda são qualificados. Com esses diferenciais, este público está sendo valorizado e percebido pelas empresas.”
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O principal diferencial da atividade freelance em relação à remuneração é que a pessoa pode definir o quanto quer ganhar. “Em um mercado que, muitas vezes, exige habilidades e nem sempre paga o que deveria, a modalidade freelance coloca nas mãos do trabalhador a escolha de quanto cobrar pelo seu trabalho”, diz Bracciaforte. “Vemos cada vez empresas buscando profissionais altamente qualificados para desenvolver projetos específicos, o que abre uma excelente oportunidade para quem busca um trabalho mais flexível e que valorize suas habilidades”, analisa.
Dados
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população acima de 60 anos no país deve chegar a 25,5% dos brasileiros até 2060. Haverá escassez de mão de obra caso não haja inserção ou reinserção de profissionais acima de 50 anos gradativamente no mercado.
Dados da Workana apontam que as áreas mais exploradas para os projetos freelancers, desta faixa etária, são: 22% em suporte administrativo, 21% em tradução e conteúdos, 13% marketing e vendas e 12% TI e Programação.
O designer Jailton Silva de França, de 55 anos, encontrou na atividade freelance a possibilidade de exercer sua profissão mesmo com os desafios do mercado.
“A área de design tem um certo preconceito com profissionais que atingem certa idade. Isso não acontece na modalidade freelance. Tenho a praticidade de definir meu próprio salário e os horários em que vou trabalhar”, conta.
O profissional destaca, ainda, que as dificuldades que tinha antes de ser freelancer, como a falta de oportunidades por barreiras físicas e desvalorização do trabalho, não existem mais.
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