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Qual o melhor computador para uso corporativo?

  • Créditos/Foto:Divulgação/Positivo
  • 08/Agosto/2023
  • Da Redação, com assessoria

Os computadores podem até ter similaridades em suas especificações técnicas e componentes, mas para atender às necessidades do dia a dia das empresas, muitas vezes é preciso escolher máquinas com configurações mais robustas, seguras e até mesmo versáteis. Entre outros diferenciais, os modelos voltados ao trabalho são desenvolvidos para suportar longos períodos de utilização sem comprometer seus componentes internos e manter alto desempenho ao rodar diversas aplicações simultaneamente, diminuindo o risco dos temíveis travamentos.

A fim de ajudar as empresas a tomarem as melhores decisões de compra e entenderem as vantagens das principais categorias de PCs, Rodrigo Guercio, vice-presidente de Negócios Corporativos da Positivo Tecnologia, destaca as particularidades e benefícios dos desktops, notebooks e all in one.

“Costumo dizer que o computador é como uma ferramenta, pois sempre há uma opção mais adequada para cada tipo de tarefa. Para fazer a melhor escolha na hora de comprar novas máquinas para a empresa, é importante responder algumas perguntas e avaliar questões como a necessidade de mobilidade, o custo-benefício ou até mesmo o espaço físico disponível para uso. Cada empresa tem uma realidade diferente e essas peculiaridades devem ser levantadas para uma compra consciente e eficiente”, destaca o executivo.

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Principais características de cada equipamento

Os principais tipos de computadores já estão mais conhecidos pelo grande público, mas é fundamental entender as vantagens práticas de cada opção. “Antes de comprar computadores para a empresa, é importante que as escolhas sejam bem planejadas e que os produtos estejam de acordo com as necessidades daquele trabalho, evitando gastos a longo prazo com upgrade de componentes ou substituição de máquinas. Sendo assim, o passo inicial é conhecer as diferenças de cada modelo”, pontua Rodrigo.

Os desktops são os modelos mais tradicionais e conhecidos. Nele, seus componentes essenciais, como placa-mãe, placa de vídeo, processador, memória RAM e HD ou SSD estão localizados dentro do gabinete, e uma de suas vantagens é a possibilidade de customização com peças de acordo com cada necessidade. “O desktop será a melhor escolha quando o perfil da empresa exige atualização frequente do sistema e do hardware, normalmente em busca de desempenho. Nessa categoria, é muito simples adicionar algum recurso específico como placa de expansão. Além disso, são produtos que costumam ter excelente vida útil, dando mais segurança e economia ao usuário”, diz. Para uso desse tipo de computador, é necessário adquirir acessórios e periféricos, como monitores, mouses, teclados, headsets e caixas de som.

Para quem precisa de mobilidade e praticidade, os notebooks são os modelos mais indicados. Além da facilidade de transporte, outro ponto de destaque é que esse tipo de produto não demanda muitos acessórios, dependendo apenas das preferências do usuário. “Atualmente, muitas empresas optaram pelo modelo de trabalho híbrido. Com isso, portabilidade e mobilidade são requisitos obrigatórios. Portanto, a escolha de um notebook acaba se tornando ideal para garantir a produtividade a partir de qualquer lugar”, comenta Rodrigo.

Já o all in one, também conhecido como “tudo em um”, é um híbrido entre desktop e notebook, pois tem boa parte de seus “acessórios” integradas ao monitor, sendo necessário apenas o uso adicional de um mouse e um teclado. Essa é uma opção especialmente atraente para profissionais que usam estações fixas de trabalho, mas que têm menos espaço e buscam versatilidade e organização. “O all in one oferece uma excelente relação custo-benefício por simplificar a instalação, se encaixar em pequenos espaços e ser mais econômico quando comparado com um desktop, por exemplo.”

Perfil de trabalho e impacto na produtividade

Segundo Rodrigo, na tecnologia há diferentes formas de se entender o modelo ideal para uso diário, e a pesquisa das funcionalidades é o melhor guia para a chegar a uma boa escolha. “É difícil falar em ‘certo’ e ‘errado’. Normalmente, as empresas segmentam a força de trabalho pelos perfis e, a partir dos atributos mais importantes para cada função, determinam o equipamento mais adequado para seus colaboradores”, ressalta. Todas as categorias de produtos têm prós e contras. Então, é importante investir algum tempo na identificação das necessidades para definir qual deles tem mais sintonia com o perfil do profissional ou da empresa.

“Para trabalhos mais dinâmicos, a mobilidade é o fator decisivo e o notebook é um equipamento bem flexível e que pode acompanhar o usuário a reuniões externas ou até em viagens. Em contrapartida, apresenta telas menores que não são confortáveis para quem precisa trabalhar por muitas horas, criando conteúdos em planilhas ou mesmo em textos e apresentações. Entretanto, no escritório isso pode ser contornado com o uso de um monitor conectado ao equipamento, aproveitando também a opção de uso de teclados e mouses externos. Para quem precisa de altíssimo desempenho, as máquinas portáteis também costumam custar mais caro e são menos propícias a trocas de componentes internos”, pontua o especialista.

Já para profissionais que possuem local de trabalho fixo, o all in one e o desktop são opções eficientes, resistentes e robustas, apesar de pouco ou quase nada portáteis. “O all in one se destaca por sua simplicidade ao incorporar todos os recursos e componentes fundamentais em um único lugar. Já o desktop, é mais flexível em capacidades, porém, exige configuração extra para instalação de acessórios, ocupa mais espaço na mesa do usuário e pode requerer uma solução de gestão de cabos para manter a estação de trabalho organizada”, destaca o executivo. “Vale lembrar que é uma tendência do mercado a adoção de ‘minidesktops’ que são equipamentos menores e que ocupam menos espaços em relação aos modelos convencionais. Como principais vantagens dos desktops estão a possibilidade de se adotar processadores de alto desempenho e a boa capacidade de expansão futura, prolongando a vida útil do equipamento.”

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