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Lâmpadas piratas oferecem riscos de superaquecimento, choque e curto-circuito

  • Créditos/Foto:Photo by Christopher Machicoane-Hurtaud on Unsplash
  • 21/Agosto/2018
  • Da Redação

O comércio de produtos falsificados em São Paulo e no Brasil é comum e os números não mentem. Uma operação do Instituto de Pesos e Medidas (IPEM/SP) realizada na rua Santa Efigênia, em 2017, que teve como foco lâmpadas LED, constatou que 69% dos produtos eram irregulares e desrespeitavam regulamentos do INMETRO e do Código de Defesa do Consumidor. Todas as lojas fiscalizadas foram autuadas na ocasião.

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O preço muito baixo da lâmpada é, sem dúvida, um atrativo, mas deve ser um sinal de alerta. Isso porque, caso o valor se deva à falta de certificação, pode haver chances de superaquecimento e até riscos físicos como choques.

Rodrigo Andrietta, diretor técnico da UL Testtech, salienta que a certificação é primordial para qualquer tecnologia, principalmente quando envolve riscos às pessoas. “Benefícios alegados em produtos à venda hoje, como vida útil e eficiência, tem de ser testados e certificados em prol do consumidor”, explica.

Confira abaixo as etapas pelas quais as lâmpadas passam para completar todos os ensaios requeridos pelos regulamentos do INMETRO para certificação de lâmpadas LED, no laboratório UL Testtech, no Rio Grande do Sul:

Esfera de Ulbricht

É um instrumento óptico capaz de medir fluxo luminoso, que associado a um sistema de medição, realiza testes de eficiência energética para lâmpadas de diversas tecnologias. Este sistema é capaz de realizar as medições das grandezas elétricas e fotométricas dos produtos para que os fabricantes os avaliem antes de colocá-los no mercado. As grandezas avaliadas por este sistema são: potência, fator de potência, corrente de alimentação, correntes harmônicas, fluxo luminoso, temperatura de cor, índice de reprodução de cor etc.

Goniofotômetro

É um instrumento óptico capaz de realizar medidas fotométricas em direções definidas por dois ângulos. Isso permite o levantamento da distribuição luminosa de uma fonte de luz que, associado a um sistema de medição, realiza testes de eficiência energética para lâmpadas e luminárias de diversas tecnologias. É capaz de auxiliar em projetos luminotécnicos internos e externos.

Com base nos dados adquiridos durante os ensaios, o projetista sabe como se comporta a distribuição luminosa do produto em análise. Podendo assim realizar uma simulação em software antes da execução do projeto de iluminação de uma casa, avenida ou viaduto, por exemplo.

As grandezas avaliadas por este sistema são: potência, fator de potência, corrente de alimentação, correntes harmônicas, fluxo luminoso, intensidade luminosa, distribuição luminosa, temperatura de cor, índice de reprodução de cor etc.

Dispositivo de impacto

Tem como objetivo determinar quão resistente é o invólucro do produto contra impactos externos. Dessa forma, ele dá a determinação do grau de proteção dos invólucros que garantem a isolação do usuário em relação às partes elétricas dos equipamentos. No caso de luminárias públicas, este ensaio é realizado para garantir a proteção do produto contra o vandalismo.

Projetor de perfil

Realiza a avaliação dimensional de distâncias e ângulos extremamente pequenos. Com ele é possível realizar a medição dimensional do filamento de uma lâmpada automotiva ou até mesmo de pequenos componentes eletrônicos.

Câmaras de vida

As câmaras de envelhecimento de lâmpadas se destinam a testar a vida útil das lâmpadas fluorescentes compactas e das lâmpadas com tecnologia LED em condições normais de operação. O objetivo é deixar as amostras ligadas por um longo período para avaliar o número de falhas das amostras e também a depreciação do fluxo luminoso das lâmpadas em ensaio.

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O Sabre de Luz de Star Wars é um dos itens mais desejados pelos fãs, mas só é real no mundo da ficção. Confira essa e outras engenhocas que existem apenas nos filmes e séries:

12 gadgets que só se vê em filmes e séries - Sabre de luz – Star Wars (1977): A arma Jedi que pode cortar qualquer coisa, protege contra tiros e ainda faz um barulhinho super legal. O gadget que muda de cor conforme a índole de seu usuário já conta com versões em brinquedo, mas está longe de se tornar realidade. Um clássico, o objeto está entre um dos favoritos e mais icônicos do universo nerd. | Crédito: Reprodução da Internet
Neuralizador – Homens de Preto (1997): Capaz de apagar a memória recente de qualquer pessoa e criar um “vazio” na mente para que outra história substitua o que ocorreu naquele intervalo de tempo. Essa é a função do gadget usado pelos agentes do filme. O dispositivo era essencial para poder combater aliens e apagar a memória de quem havia testemunhado a captura. | Crédito: Reprodução da Internet
Armadura voadora – Homem de Ferro (2008): O traje que Tony Stark construiu no Afeganistão com a ajuda de Ho Yinsen para conseguirem escapar de um cativeiro acabou de tornando uma arma de batalha. De volta aos Estados Unidos, o magnata da tecnologia usa a armadura para proteger o planeta. Ela consegue voar, lançar mísseis e muito mais. Sencontar que tem uma conexão direta com Jarvis, a inteligência artifical criada por Stark. Hoje, são mais de 50 modelos disponíveis. | Crédito: Reprodução da Internet
Teletransporte – Star Trek (1966): A querida série norte-americana possui vários gadgets desejados pelo universo nerd. Porém, um dos favoritos, sem dúvidas, é o teletransporte. O dispositivo permite desmaterializar-se para ser transportado por longas distâncias e materializar-se novamente no destino desejado. Algo que, se fosse possível, mudaria drasticamente a logísticas das metrópoles. Outros objetos notáveis da franquia são: replicador, tradutor universal e Holodeck. | Crédito: Reprodução da Internet
DeLorean DMC-12 – De Volta Para o Futuro (1985): O carro convertido em máquina do tempo é o principal objeto da saga do jovem Marty McFly e do cientista Dr. Emmett Brown. Se não fosse pelo veículo, o garoto não iria para o passado, conheceria seus pais no colégio, e causaria furor tocando Johnny B. Goode. Além do DeLorean, outros gadgets que aparecem na trilogia são: Mr. Fusion e o Hoverboard, que até se tornou realidade. | Crédito: Reprodução da Internet
Chave de fenda sônica – Doctor Who (1963): Ela pode abrir e fechar cadeados rústicos ou teclados digitais, reprogramar computadores e reparar fiação antiga, além de ser usada como arma para legítima defesa, deixando pessoas inconscientes. Porém, o mais importante para os fãs de Doctor Who é que essa versátil chave de fenda pode ser pareada com uma fonte de energia para acabar de vez com Daleks e Cybermen. | Crédito: Reprodução da Internet
Arma do Ponto de Vista – O Guia do Mochileiro das Galáxias (2005): Essa arma não-letal faz com que o alvo compreenda a perspectiva da pessoa que está atirando. Na prática, ela tem o poder de desarmar conflitos promovendo a simpatia entre os indivíduos. Uma curiosidade é que o gadget foi encomendado por donas de casa iradas que queriam “terminar discussões” com seu ponto de vista. | Crédito: Reprodução da Internet
Mochila de prótons – Os Caça-Fantasmas (1984): A bolsa nuclear produz poderosos feixes de luz que capturam os fantasmas que rodam a cidade de Nova York, nos Estados Unidos. A traquitana manuseada pelos protagonistas tem apenas uma regra: os raios da mochila não podem se cruzar. Caso isso aconteça, “a vida como você conhece parará instantaneamente, e todas as moléculas do seu corpo explodirão na velocidade da luz”. | Crédito: Reprodução da Internet
Controle universal – Click (2006): Um dispositivo que permite de fato controlar a vida. É possível voltar e avançar no tempo, além de pausar e pular capítulos. Por mais legal que seja fugir daquele compromisso chato ou reviver uma boa lembrança de infância, o problema é que, quando o aparelho entra no piloto automático, seu usuário perde a autoridade de como sua vida vai seguir e os erros cometidos no caminho não podem ser corrigidos. | Crédito: Reprodução da Internet
Elevador de vidro – A Fantástica Fábrica de Chocolate (2005): A invenção de Willy Wonka podia se mover em todas as direções dentro de sua fábrica e até fora dela. Isso porque a traquitana tinha foguetes que sustentavam sua estrutura e faziam o elevador voar, transportando o magnata dos doces para todos os lugares com apenas um apertar de seus milhares de botões. | Crédito: Reprodução da Internet
Chapéu helicóptero – Inspetor Bugiganga (1999): Após sofrer um acidente, um inspetor policial foi transformado em uma espécie de robô com 1001 bugigangas diferentes, sendo que a maioria saem de seu chapéu. O gadget mais conhecido e querido pelos fãs, entretanto, é o helicóptero que podia levar o personagem para qualquer lugar que ele quisesse. | Crédito: Reprodução da Internet
Morfador – Power Rangers (1993): “É hora de morfar”. Boa parte das crianças crescidas na década de 1990 apertavam seus relógios e gritavam a frase de efeito na esperança de também se transformar em um Power Ranger. É que, toda vez que os personagens acionavam seu morfador, eles ganhavam energia extra para combater os perigos que apareciam em cada episódio. | Crédito: Reprodução da Internet