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Conheça quatro exemplos de inteligência artificial disponíveis na internet

  • Créditos/Foto:Reprodução da internet
  • 08/Abril/2016
  • Marcella Blass

Em meados de março, a Microsoft liberou sua nova inteligência artificial. Batizada de Tay (@TayandYou), a chatterbot (software que simula conversas humanas) ganhou um perfil no Twitter e começou a interagir com os usuários. Só que a experiência que deveria ser construtiva e divertida, acabou transformando a simpática Tay em um robô racista, transfóbico e arrogante graças às interações desagradáveis de alguns usuários da rede social.

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Essa mudança na personalidade de Tay se deve ao fato de ela ter sido programada para aprender e evoluir suas interações de acordo com o conteúdo das conversas que tinha no Twitter. Por isso, em menos de 24 horas e após uma enxurrada de menções preconceituosas, a robô da Microsoft foi desligada para passar por reajustes.

Além da Tay, a internet tem outros exemplos de inteligencias artificiais programas para conversar, aprender e até ensinar os humanos. O 33Giga separou quatro destaques e você confere abaixo.

Robô Ed
Desenvolvido pela Insite e encomendado pela Petrobras, o robô é voltado para o público infanto-juvenil e tem o objetivo de ensinar, entreter e responder perguntas relacionadas aos recursos minerais, utilização dos derivados de petróleo, preservação de energia, meio ambiente e dicas de economia. Já muito popular na internet, hoje o site é considerado um jogo e usuários de todas as idades brincam (e principalmente zoam) com o pequeno robô Ed.

Cleverbot
O chatterbot foi criado pelo desenvolvedor Rollo Carpenter e lançado em 1997. Assim como Tay, o software foi criado para aprender e imitar conversas humanas a partir de interações reais. Para isso, cada vez que alguém conversa com o Cleverbot, ele aprende expressões e diferentes contextos e depois busca essas informações em sua base de dados quando conversa com outras pessoas. Dessa forma, quanto mais os usuários conversam com ele, mais humanizadas ficam as respostas. Por esse motivo, é possível ter conversas tanto interessantes quanto bem mal educadas com o robozinho.

Xiaoice
Sucesso entre os chineses, este outro projeto da Microsoft foi programado para ter uma personalidade convincente e conversar com o usuário de maneira mais natural. Da mesma forma que Tay, a inteligência artificial tem uma tecnologia de processamento de linguagem baseada em perguntas e respostas de conversas humanas, o que garante um bate-papo com expressões e interações comuns ao usuários, como o uso de emojis(!). Febre entre os jovens, ela é capaz de se lembrar de situações pessoais de quem conversa, como o fim de um relacionamento ou uma compra legal, e perguntar como elas estão se sentindo a respeito disso, o que dá grande sensação de familiaridade e intimidade.

Eugene Goostman
Criado pelo russo Vladimir Veselov e pelo ucraniano Eugene Demchenko, software foi desenvolvido em 2001 e programado para ser um adolescente de 13 anos. A semelhança foi tanta que, treze anos depois, em 2014, a máquina foi aprovada no Teste de Turing, que checa a capacidade de uma máquina em simular comportamento equivalente ao de um humano. No evento organizado pela Universidade de Reading, em 2014, no Reino Unido, o chatterbot convenceu 10 de 30 juízes de que era realmente uma criança. Atualmente o chatterbot está fora do ar, mas promete voltar.