A harmonização orofacial é um conjunto de procedimentos estéticos e pouco invasivos, que tem como objetivo melhorar a harmonia e simetria da face, as características da pele e as marcas de expressões em homens e mulheres. Porém, apesar dos pontos positivos, são necessários alguns cuidados com o procedimento.

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“O método de harmonização orofacial surgiu nos últimos anos como um avanço no mundo da saúde e da estética e vem sendo cada vez mais aderido, principalmente pelas mulheres. Porém, o que podemos observar atualmente é que está havendo o uso abusivo e indiscriminado destes procedimentos, propiciando maiores chances de complicações e mudanças no rosto de uma maneira exagerada, além de tornar as pessoas com padrões de beleza muito semelhantes, perdendo sua autenticidade”,  explica Juliana Rodrigues Rozzato, professora do curso de odontologia da Universidade de Franca (UNIFRAN).

De acordo com Juliana, essas abordagens não cirúrgicas oferecem uma alternativa segura e eficaz de tratamento, porém, se não forem realizadas de maneira adequada e por bons profissionais, podem acarretar complicações como alergias as substâncias aplicadas, dor intensa, inchaços acentuados, hematomas, deslocamentos dos produtos e até riscos de necrose da pele.

“Para que tudo ocorra bem, o ideal é que, logo após a realização dos procedimentos, o paciente possa retomar suas atividades diárias, sem a necessidade de repouso absoluto. Vale ressaltar que deve ser evitado exposição ao sol e realização de atividade físicas intensas por pelo menos 24 horas. É indicado passar protetor solar regularmente e fazer massagens na face, de acordo com as orientações do profissional”, afirma a profissional.

Uma das principais vantagens da harmonização orofacial é que, por serem procedimentos menos invasivos, podem ser realizados em âmbito ambulatorial e não há presença de cortes na face, como nas cirurgias plásticas tradicionais. Além disso, a recuperação após o procedimento é consideravelmente rápida. Outro importante benefício é a melhora da autoestima e da confiança dos pacientes, já que geram um impacto positivo na satisfação com a própria aparência, o que reflete em outros aspectos da vida cotidiana.

Apesar disso, a professora do curso de odontologia da UNIFRAN afirma que a forma mais segura é procurar um profissional habilitado e qualificado. “É de grande importância pesquisar sobre a formação e experiência do profissional antes de realizar o procedimento e, principalmente, se ele está apto a atuar nesta área. Além disso, é essencial procurar saber se a clínica ou o consultório que fornece os serviços atende todas as exigências da Vigilância Sanitária e proporciona produtos de qualidade e materiais esterilizados para os pacientes.”