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Golpes online contra PMEs: conheça mais populares e como se proteger

  • Créditos/Foto:DepositPhotos
  • 27/Abril/2023
  • Da Redação, com assessoria

No último ano foi detectado um crescimento de 140% nos golpes online contra PMEs no Brasil, segundo um levantamento realizado pela equipe de especialistas da Kaspersky. Diferentemente do mito entre empreendedores de que ciberataques é um problema apenas para as grandes corporações, as pequenas e médias empresas também são alvos. Pensando nisso, a Kaspersky traz os principais ataques que precisam da atenção de todos e ensina como se proteger deles.

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1. Roubo de senhas corporativas por meio de programas maliciosos

Este golpe ocorre quando algum funcionário acaba clicando em algum link fraudulento ou abre um arquivo infectado que estará disfarçado de um pedido de orçamento, currículo ou algo simples, mas condizente com a rotina da empresa. O objetivo final deste tipo de ataque é conseguir acesso ao internet banking da companhia, já que é muito mais rentável para o criminoso, pois qualquer PJ movimenta mais dinheiro do que a maioria dos consumidores comuns.

2. Navegação online

Os criminosos forçam a inserção de um código malicioso em páginas populares, como lojas e serviços online que solicitam dados de cartão de crédito. Nesse golpe, o “vírus” fica escondido coletando os dados de pagamento das vítimas para enviá-los aos criminosos. Novamente, os cartões de crédito corporativos são bem mais atrativos, pois o limite diário é maior.

3. Senhas fracas

Essas invasão explora a ferramenta de comunicação que permite o trabalho remoto, é um problema recente e ganhou importância no início da pandemia, com a massificação do home office tanto para grandes, quanto para pequenas e médias empresas. Esse ataque envolve tentativas repetidas e exaustivas de adivinhar as senhas corporativas para obter acesso à rede da companhia. Uma vez dentro dela, o criminoso buscará por dados confidenciais e, em seguida, instalará um ransomware. Esta foi a causa de muitas paralizações de empresas no Brasil.

4. Engenharia social

Esse golpe é conhecido como a famosa lábia. Os formatos mais comuns são o roubo do WhatsApp corporativo e ligações fraudulentas de criminosos, se passando pelo banco para tentar obter os dados financeiros da empresa ou enganar os funcionários a fazerem operações para os próprios hackers. Esses ataques exploram funcionários despreparados ou desatentos, que podem cair em armadilhas e comprometer a segurança da companhia.

5. Ameaças internas

É o roubo de dados corporativos por funcionários que saem da empresa e levam informações confidenciais, como lista de clientes. Metade das PMEs no Brasil já sofreram vazamento de dados, impactando diretamente as vendas e a receita da companhia. Uma das causas desse golpe é a Shadow IT, fenômeno que ocorre quando funcionários usam ferramentas online no trabalho – por exemplo, para ter acesso à lista de clientes que acabam sendo levadas quando saem ou são demitidos.

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Como se proteger de golpes online contra PMEs

“Para se proteger, as pequenas e médias empresas precisam encontrar alternativas eficazes e que sejam customizadas para elas. Por exemplo, soluções de segurança em nuvem e pré-configuradas exigem poucos minutos por dia para garantir uma proteção de alto nível e o técnico de informática não precisa estar na companhia para ter acesso ao painel de controle para rodar uma atualização de programa importante. Dessa forma, acredito que o mais desafiador é mudar a cultura digital dos empreendedores e das empresas. Prevenir é sempre o melhor remédio”, afirma Luciana Lovato, diretora de canais da Kaspersky no Brasil.

A executiva explica ainda que um programa customizado para a realidade de uma pequena ou média empresa já estará programado com as melhores políticas de segurança, e ainda oferece funções de Machine Learning para ajustar essas configurações de maneira automatizada. Com isso, recursos do computador que não são usados pelos funcionários, mas podem ser explorados em golpes online contra PMEs, serão bloqueados – o que impedirá o sucesso de um ataque.

Outra característica importante é a automação de processos de segurança. Como as PMEs não contam com profissionais dedicados ou especializados na área, é importante que essa equipe tenha seu trabalho otimizado. “Se é possível corrigir um problema de segurança, como sistemas desatualizados, com um clique no painel de controle, por que não o fazer? Dessa forma, o tempo do colaborador pode ser usado para resolver problemas mais complexos ou em projetos de inovação que ajudarão a pequena ou média empresa a se desenvolver cada vez mais”, destaca Luciana. Por fim, a executiva alerta para o treinamento dos funcionários, pois muitos golpes exploram a falta de informação para ter sucesso.

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